quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Capítulo 43


Quando o Luan me deu um selinho , eu não consegui reagir contra , não consegui lhe afastar de mim. Ele vendo que eu continuava com os meus lábios preso ao dele , colocou sua mão por dentro do meu cabelo e me aprofundou o nosso beijo. Foi um beijo calmo , onde pude sentir até o gosto do café que ainda estava em sua boca. Aquele beijo bom durou acredito que 5 minutos e quando terminamos de nos beijar , ainda de olhos fechado encostei a minha testa na dele , ele deu uma risada e eu retribui aquela risada que se formou em uma gargalhada , ambos não para de rir :
- Que boba , porque está rindo ?
- Você que começou a rir , não sei o que aconteceu. Pode me dizer ? – o olhei.
- Eu só estou feliz por estar perto de você  - sorri e abaixei a cabeça. Luan tirou do seu bolso da calça , o seu celular – Nossa ! Preciso ir para o hotel.
- Eles te ligaram  não foi ?
- Foi , eu coloquei o celular no silencioso tem mais de vinte chamadas.
- (risos) Espero que não tenha atrapalhado algum compromisso seu , te fazendo ficar aqui por um tempo. Desculpa alguma coisa , Luan.
- O que é isso , não precisa se desculpar em nada. E não me atrapalhou em nenhum compromisso , eu só tenho um show a noite , eles só devem estar preocupados.
- Vai querer um taxi , posso chamar ou alguém vem te buscar ?
- Eu vou ligar para o Wellington , daqui a pouco ele chega com o rapaz que veio me trazer aqui ontem. Não precisa se preocupar  - ele ligou para o Wellington e pediu que fosse lhe buscar no prédio onde tinha deixado  - Daqui a 10 minutos eles estão aqui , só se não pegarem trânsito.
- É meio impossível há essa hora , ainda tem gente indo para o trabalho.
- Não torce contra , Jéssica – Luan me deu um abraço de lado.
- Lippe , vem aqui se despedir do seu pai.
- Pai ?
- (risos) Você quem me deu , então você é o pai dele.
- E você é a mãe dele ? É isso mesmo ? – me perguntou rindo.
- Algum problema ?
- Não nenhum – Luan levantou a mão , em forma de redenção.
Lippe pulou em cima do meu colo e eu fiquei lhe fazendo carinho :
 - Eii , cuida bem da mamãe pra mim , beleza ? – ele latiu.
- Respondeu , ele disse que vai cuidar sim.
- Vou confiar , dá próxima que vez aqui trago uma namorada pra você.
- Luan , você quer trazer os animais todo aqui pro meu apartamento ?
- (risos) Ele precisa de uma companhia.
- Não precisa nada , é pequenininho.
- Ô com ciúmes de você , Lippe.
- Aí , o seu pai é meio retardado – apertei as patinhas dele , saiu do meu colo foi para o chão e saiu com o rabinho abanando até a sua casinha. Luan ainda me abraçava de lado , então o olhei e passei minhas mãos em seu rosto.
- Você pega na pata do cachorro e depois passa a mão no meu rosto ?
- Você é bobo , pior seria se ele lambesse o seu rosto.
- Jé , ele lambe a patinha.
- Desculpa , vem lavar o rosto – se levantamos e fomos até o banheiro , onde lavei a minha mão e o Luan passou água em seu rosto , lhe dei uma toalha e enxugou. Estava apoiada no balcão que tinha no banheiro , Luan veio até mim e me deu um selinho demorado , suas mãos estavam em minha cintura. Puxei ele pela a manga e o beijei com vontade , ficamos naquele beijo até não aguentarmos mais.
E só terminamos com selinhos e mordidas , o interfone tocou , atendi e era o porteiro avisando do segurança do Luan. Nos despedimos com alguns beijos ,o deixei no elevador e quando ele partiu fui para a minha casa, vendo da janela ele ir embora de carro , com o seu segurança e a Dagmar , que quando me viu na janela acenou.
Naquele dia perdi até a hora de ir para o trabalho , acabei levando uma bronca daquelas do Eduardo , ele estava de mau humor. Vi que o dia seria bem longo , sempre que trocava uma palavra com ele , já começávamos a brigar :
- Eduardo eu não tenho culpa de você está assim.
- Jéssica , vai fazer o seu trabalho eu não quero ouvir a tua voz.
- Tudo bem , fica sozinho então ... – peguei a minha bolsa.
- Se você sair por aquela porta , não volte mais.
- É exatamente isso que eu vou fazer , eu só vou vim aqui para prestar a conta e pegar a minha carteira. Com licença – sai do estúdio e peguei o primeiro taxi que encontrei.

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