sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A caminho do Verão 2 

Capitulo 19 (Último Capitulo)
Jamais alguém fizera algo tão fofo quanto o Arthur. Ele lutou por uma bolsa de estudos para ir para o Rio de Janeiro, para poder ter a chance de ficar perto de mim, e me reconquistar. A minha irmã e a Cris, deram um empurrãozinho para ficarmos juntos.
"Lua, eu ja mais deixei de amar voce." Ele fala, beijando-me apaixonadamente.
Passamos a manhã inteira arrumando a bagunça que fizemos na noite anterior, e a tarde inteira agarradinhos.  No final da semana meus convidados começaram a chegar. As duas primeiras pessoas foram a Ana e a Cris. A maioria das pessoas (meus irmãos, amigos meu e da Cris) ja sabiam do plano. E estavam avisadas que eram para avisar-me que não teriam como chegar no dia marcado, devido à algum imprevisto.
Aquele foi o melhor aniversario da minha vida! Depois daquele dia, eu e o Arthur passamos a maior parte do tempo juntos. Naquela noite, antes de dormirmos, eu e o Arthur tocamos a musica que ele fizera para mim.
Chay, Mel, Sophia e Micael, chegaram para festa (completamente atrasados) e surpreenderam-me com um presente lindo. 
Depois do meu primeiro ano de faculdade, eu me mudei para o apartamento do Arthur, mas antes disso eu ja passava a maioria das noites com ele.
FIM/ THE END/ FINISCO/ ADIOS/ CIAO/ TCHAU/ GOOD BYE

A caminho do Verão 2

Capitulo 18 (Últimos capítulos)
Vesti-me parcialmente e sai atrás da Lua. Chegando à cozinha eu tive a visão 
da minha amada, usando apenas a minha camisa, e ainda por cima com o cabelo molhado.
Chego de fininho por trás dela, e falo beijando-a:
"Bom dia"
Ela se vira e responde-me seca: “Bom dia Arthur” E me da um beijo desanimado.
"O que foi?" Pergunto, estranhando a frieza dela.
"Estou esperando você dizer que, em função da distancia, nós não podemos ficar juntos. Ou melhor, que não podemos ser nada além de meros amantes, ou ficantes ocasionais." Ela responde-me séria.
POV- Lua
Quando entramos em casa, e fomos andando pelos corredores escuros, eu escorreguei no tapete, mas o Thur segurou-me antes que eu caísse. Estar tão próxima dele, foi como dar um vinha ao alcoólatra que recém saiu da reabilitação, em outras palavras, foi impossível resistir ao meu maior desejo.
Grudando-me contra a parede o Arthur beijou-me, derrubando a mochila dele, e me fazendo soltar a chave que eu segurava. Os lábios macios e úmidos, que eram ao mesmo tempo seguros, do Thur eram irresistíveis.
 Enquanto ele me pendia do chão, eu acariciava seu abdômen.
Saindo do corredor fomos para o meu quarto, onde acendemos duas velas e ele me carregara para cama. Na manha seguinte fui para cozinha preparar o café da manha. Ele chegou pouco tempo depois, beijou-me e estranhou minha frieza. Expliquei o motivo, e quando ele me explicou tudosó tive como agir de uma forma.
Não tive como conter-me. Era tudo culpa do Arthur, cada lágrima que escorria pelo meu rosto. O que ele fizera comigo fora indescritível. E para piorar tudo isso, ele teve cumplices! Pessoas que eu amava contribuíram para tudo aquilo, agiram por trás das minhas costas.
Toda nossa noite juntos, no dia do meu aniversário, fora planejada! Era tudo uma armação! Eu não tinha palavras, apenas lágrimas.

A caminho do Verão 2

Capitulo  17
POV- Arthur
Ao chegar ao Rio de Janeiro, recebi um SMS da minha colega. Ela pedia que eu me encontrasse com ela na Lapa.
Chegando ao local marcado, vi a Ana Terra (minha colega) e minha prima (nesse momento, já percebi que algo estava errado). Antes mesmo de cumprimenta-las eu já disse:
"Vocês se conhecem?"
As duas mandam-me sentar, e começam a me explicar sobre a armação delas. A Ana era irmã da Lua, e conheceu minha prima em um evento na casa da minha ex-namorada. As duas, após conversarem, descobriram que eu estava estudando com o ex-namorado da Lua, que na verdade era primo da Cris (no caso a pessoa sou eu).
"Como eu sabia que você estava sofrendo, e que a Lua também, pedi ajuda à sua prima para unir vocês dois." Falou a Ana, coma  cara de mais santa impossível.
"Isso mesmo." Concordou a Cris.
Quando a irmã da minha antiga namorada descobriu que eu ganhara uma bolsa de estudos para o Rio de Janeiro, ela bolou um plano para que eu re-encontrasse a Lua.
"Thur, vou ser breve." Afirma minha prima. "A Lua está sozinha em Teresopolis, numa casa só para ela. Você não tem mais desculpa para não ficar com ela. Eu convenci ela de ir para la sozinha. O que eu quero é que você aproveite para ir atrás dela, se reconciliar, e aproveitar a casa semincômodos." Avisa a Cris.
"Thur, agora está tudo nas suas mãos, se você quiser a Lua é só ir atrás dela, caso contrario, esqueça-a para sempre." Fala a Ana.
"O plano de é ótimo, mas e a Lua, ela me quer?" Pergunto.
"Achamos que sim, mas a única forma de você descobrir é se for atrás dela." Fala a Cris.
"Ah.. e toma o endereço." Fala a Ana.
Foi assim que eu sai de táxi do Rio de Janeiro, e fui até Tere, onde caia um temporal horrível.
 Quando cheguei na casa da Lua, e ela deixou-me entrar, fomos em silencio em direção à sala de estar. No caminho ela tropeçou em algo, não sei exatamente no que, e eu segurei-a.
A nossa proximidade foi tamanha, e minha saudade ainda maior, que eu não resisti. Larguei a mochila que estava nas minhas costas, e grudei-a contra parede, fazendo-a derrubar as chaves dela no chão. Enquanto colocava-a contra a parede, comecei a beija-la, estava morto de saudades dos lábios macios dela, assim como o cheirinho único que ela possuía, e aqueles cachos macios.
Enquanto beirávamos, sentia que ela me desejava tanto quanto eu a desejava.
Nossos lábios estavam pressionados um contra o outro, enquanto uma mão dela puxava-me pela nuca, e a outra entrava para debaixo da minha blusa molhada.
Admito que eu também não fiquei parado, após coloca-la na posição que eu desejava, comecei a me livrar da roupa dela.
O reflexo da pele dela, ao luar, era alucinante.  Ela rapidamente se livrou da minha blusa. Depois disso, para me enlouquecer ainda mais, ela mordeu meu lábio inferior delicadamente.
"Arthur…" Ela fala, quando apartou o beijo que eu dei nela.
"Sim?" Falo, tentando me controlar para prestar atenção no que ela falava, e não em outras coisas.
"Só para eu me preparar, isso é um caso de uma noite só?" Ela pergunta, meio tristonha.
"é de quantas noites você desejar meu amor." Falo, e volto a beija-la.
Inicialmente ela resistiu aos meus beijos. Imagino eu que ela desejava uma explicação melhor, mas não falou mais nada, voltou a me beijar e me morder sem muita demora.
No escuro, de mãos dadas, hora se beijando, hora não, fomos para o quarto dela. Onde acendemos duas velas, e eu peguei-a no colo e levei-a para cama.
Quando acordei no dia seguinte estranhei, ela não estava mais ao meu lado na cama, as velas apagadas, e minha blusa encontrava-se sumida.

A caminho do Verão 2

Capitulo 16
POV- Arthur
Depois de falar tudo aquilo para a Lua, e ela sair da janela dela, minha prima entrou no quarto.
"Arthur Aguiar, o que você tem na cabeça?" Ela pergunta. "Você ficou louco? Dizer ao AMOR da sua vida que não quer voltar com ela é a coisa mais idiota possível!"Ela esbraveja, e ainda acrescenta, sem me deixar protestar "Você está demente?"
Nem respondo-a, simplesmente fujo do assunto: “Quem você pensa que é para me espionar?”
"Uma pessoa que se importa com você e com a Lua. E além disso, eu sei que vocês se amam."Ela me comunica.
"Cris, vou falar apenas uma vez, e você trate de compreender."Aviso. "Eu e a Lua não podemos viver um romance a distancia, não funciona entrenós dois isso!"
"Então arruma uma forma de ficar PERTO dela e feliz!" Fala a minha prima.
Ignoro os comentários da minha prima. O resto da temporada que a Lua passou na cidade, eu agi como mero conhecido dela, sem jamais me aproximar demais ou puxar assunto. Isso doeu muito, mas não tive escolha.
Quando a Lua retornou para o Rio, minha faculdade começou, e eu enfiei-me nos estudos para esquece-la. Na turma, entrou uma carioca, muito bonita e simpática. Não demorou muito para que virássemos amigos.
Um dia recebi um email, de uma garota, ou melhor a garota que se tornara minha melhor amiga. Ela estava me convidando para ir à Teresópolis, passar a semana do feriadão com ela. A questão era, será que eu ia?
POV-Lua
Quando meu aniversário chegou, decidi viajar para Teresópolis. Chamei alguns amigos, entre eles a prima do Arthur e meus irmãos. Minha mãe estaria viajando para um congresso, e meu pai eu jamais vira ou falara depois de retornar ao Rio.
Como eu precisava arrumar a casa para receber os convidados, fui uma semana antes deles para o local. Dois dias depois da minha chegada, levei um susto. Um forte temporal estava caindo na cidade. e com isso meus amigos não teriam como chegar no dia combinado, mas sim dói dias depois.
Em uma das noites que eu estava sozinha, o temporal piorou ainda mais, e a energia elétrica da casa caiu. Em meio ao escuro ouvi alguém chamando no portão de entrada, assustei-me, pois não esperava ninguém naquele dia.
Quando fui até a janela ver quem era assustei-me, definitivamente não era ninguém que eu imaginava ou esperava.
Todo molhado, iluminado pela luz de um táxi estava o Arthur, meu ex-namorado, esperando-me ali, sorridente, meio sem jeito.
Corri com o coração acelerado, se aquilo era um sonho eu teria que aproveita-lo ao máximo, e se não fosse teria que me beliscar muitas vezes para ter certeza que era real.
Chegando ao portão, antes mesmo de abrir a porta eu consegui apenas falar:
"Arthur!?"
"Feliz aniversário Lua!" Ele falou sorrindo.
"O que você está fazendo aqui? Como sabia que eu estava aqui?" Pergunto.
"Se você não se importa, eu gostaria de primeiro sair da chuva, e depois contar tudo para você." 
Ele fala, colocando uma mão no bolso da calça,enquanto arrumava com a outra a mochila nas costas.
"Ah, claro. Desculpa." Falo, abrindo o portão, e colocando sobre nos dois um guarda chuva.
Entramos na casa escura em silencio. Enquanto andávamos em direção à sala eu escorreguei, Arthur segurou-me antes que eu caísse, e…

A caminho do Verão 2

Capitulo 15
Lua me pergunta o que somos, ou o que seremos. Eu gosto dela, sempre gostei, e jamais deixei de gostar, mas logo depois de acabarmos o namoro ela namorou outro, ao mesmo tempo, eu dormi com outras para esquecer ela, então estávamos meio que quites nesse critério. Porém, a distancia era um enorme problema para nós, não tinha como dizer que o amor supera qualquer coisa, porque isso nem sempre é verdade. Eu ficaria sempre inseguro, pensando que ela estava me traindo, e ela poderia pensar o mesmo a meu respeito.
Eram tanto “mas” e “porém”, e ao mesmo tempo, tanto amor que eu sentia por ela, que uma resposta do que éramos era a coisa mais complicada do mundo.
"Lua, eu amo você, jamais deixei de amar." Começa a falar, "Jamais amei mulher alguma como amei você. Mas, mesmo se arrependendo, você me traiu. Talvez, se eu não tivesse escutado meu primo, eu teria perdoado-a logo, e você não teria namorado aquele cara. Mesmo assim, eu sempre estaria com medo de ser traido, e você mesma esteve insegura com nosso namoro a distancia. Só posso concluir que, mesmo tendo sido ele que beijou-a, você gostou, afinal, você namorou ele. Apesar de tudo isso eu quero você, mas eu estou em POA, e você no Rio de Janeiro." Respiro fundo, e finalmente concluo se ficaríamos ou não juntos.
POV- Lua
"Lua." Fala o Arthur, depois daquela enorme inrolação. " Não quero ter um romance de férias com você, nem mesmo um caso,  afinal, não quero me machucar ou machuca-la."
Nem reajo, meu coração, que já estava quebrado, evaporou. Apenas disse:
"Eu compreendo."
"Lua, também não quero namorar a distancia, afinal, já vimos que isso não da certo entre nós dois. 
Mas, se desejar, podemos voltar a ser apenas amigos.” Fala-me ele.
"Claro." Respondo, tentando sorrir, e fecho a cortina do quarto após me despedir dele.
Eu passei a noite trancada no meu quarto, com as cortinas fechadas, a porta trancada e o celular desligado. Eu queria esquecer por algum momento meu pai e o Arthur.
Não chorei, apenas fiquei parada, no meu quarto escuro e silencioso. Os dias foram se passando, eu evitei a todo custo o Arthur, não estava preparada para ser apenas amigas. A Mel e a Sophia retornaram de viagem, assim como o Mica e o Chay. Com a ajuda de tanta gente foi possível recuperar a escola, assim como cenários e figurinos. Infelizmente, eu jamais recuperei o que conquistara no verão, o amor do Arthur, e minha felicidade.
Aquele inverno foi o mais frio de todos, o mais triste, o mais solitário, mesmo que eu estivesse sempre acompanhada de alguém.  O Arthur e eu parecíamos meros conhecidos, e no dia da minha despedida ninguém foi ao aeroporto, nem mesmo meu pai. As meninas passaram,na noite anterior, no meu apartamento para dar Tchau, junto com os meninos. O Arthur não foi.  Apenas mandou um “boa viagem” via mensagem.
E assim, eu retornei para o Rio.

A caminho do Verão 2

Capitulo 14
POV-Lua
Chegando ao meu quarto eu comecei a chorar. Lágrimas salgadas corriam pelo meu rosto, fazendo-me ficar vermelha e inchada. Eu jamais havia contado a ninguém sobre o caso do meu pai.
Eu me sentia sufocada, de um lado havia toda a historia com o Arthur, o Rodrigo, e do outro minha mãe, meu pai e minha madrasta. Para respirar melhor, sentei-me no parapeito da janela, onde comecei a chorar ainda mais, pois aquele local lembrava-me de momentos felizes, opostos àquele momento.
Estava distraída quando o Arthur me chamou:
"Lua! Sai dai! Você pode cair!"
Foi tamanho meu susto, que eu cambaleei e cai da janela. Por sorte foi para dentro do meu quarto, e não para fora.
"Lua!Lua!" Gritou o Arthur.
Levantei-me do chão e pus-me em pé.
"Amor, você está bem?" Perguntou ele todo preocupado
Quando ele me chamou de amor eu passei a ter duvida. Será que eu havia caído e estava sonhando enquanto estava em coma? Afinal, o Arthur, mesmo que me perdoasse não me chamaria de amor assim tão rápido…
POV- Arthur
Quando dei por mim, eu estava falando:
"Amor, você está bem?"
Lua olhou-me, enxugou as lágrimas e falou:
"Sim, estou. Obrigada."
Olho-a ali parada, na janela dela, e recordo-me que já faziam mais de seis meses que não conversávamos daquela forma. Parecia o verão novamente. Faltava apenas as musicas e o calor. 
Depois de um momento de silencio, falamos em união:
"Desculpa, eu…." Paramos de falar quando vimos que falávamos ao mesmo tempo.
"Pode falar primeiro…" Falamos, novamente,juntos.
Começamos a rir, e então ela fala:
"Thur, eu não queria ter traido você. Eu nunca vou me perdoar por isso, nem mesmo espero que você me perdoe, mas mesmo assim, vou pedir desculpas… Desculpa." Ela fala, tristonha.
" Isso é passado." Afirmo.
" E nós? Somos o que? Um passado mau acabado, ou um possível futuro?" Ela pergunta.

A caminho do Verão 2

Capitulo 13
POV- Arthur
Minha prima narrou-me tudo, o que o irmão dela havia feito com a Lua, o namoro da minha ex, em fim tudo.  Até mesmo como ela e a Lua se aproximaram. Se tudo isso não bastasse para eu me sentir um lixo, pois eu não acreditei na pessoa que eu amava, tive que saber que a Lua culpava-se por tudo. Além disso, ela se sentia a pior pessoa do mundo por ter me traído, mesmo que tenha sido ele que beijara ela.
"Ok, eu entendi tudo isso, você acredita nela, e talz. Mas, me explica o que vocês fizeram no meu quarto." Peço.
"Ah… verdade eu não cote essa parte. Bem, eu e ela chegamos aqui, e eu ao ir ao seu quarto…" Ela começa, enrolando-me.
"Vai direto ao ponto! " Eu exijo.
"Ok, calma, eu só mostrei para ela as musicas que você fez para ela, a que era o presente de namoro e uma outra…" Ela fala, calmamente.
"POR QUE VOCÊ FEZ UMA COISA DESSAS?" Pergunto.
"Porque eu queria provar para ela que você ainda ama-a." Ela fala, enrolando um fio de cabelo por entre os dedos.
Eu queria ficar irritado com a minha prima, mas eu estava tão feliz e ao mesmo tempo preocupado que nem mesmo consegui. Eu estava feliz por saber que a Lua não havia me traido, que gostava de mim, mas saber de tudo isso e que ela também estava sofrendo mudava muito as coisas.
Depois dessa discussão,eu entrei no meu quarto onde…
Entrando no meu quarto eu vi a janela da Lua, aberta, e ela sentada no parapeito do local. Além dessa posição altamente perigosa, ela encontrava-se chorando.
"Lua! Sai dai! Você pode cair!" Grito.
Ela lavou tamanho susto que cambaleou e caiu…

A caminho do Verão 2 

Capitulo 12
POV- Arthur
"Cris, me acompanha até a cozinha." Ordeno, evitando contato visual com a Lua.
"Depois Arthur, eu antes quero mostrar uma coisa para Lua…"Ela me avisa, puxando minha ex namorada para dentro do MEU quarto.
As duas ficam la dentro por volta de vinte minutos, e quando finalmente saem, eu exijo uma explicação.
"O que vocês estavam fazendo no MEU quarto?" Pergunto, tentando não fazer uma voz muito estranha.
"Calma Arthur, não somos ladras nem nada, a sua prima, como ela mesma disse, queria apenas me mostrar algo." Fala a loira de cabelos cacheados. Depois disso ela caminha até mim, me da um beijo na bochecha e fala:
"Tchau Thur, tchau Cris!"
Depois de dar um abraço na minha prima, ela sai da minha casa. Depois disso eu olho para a minha prima e falo, tentando manter a calma:
"Pode começar a se explicar!"
"Ummm… O que exatamente você quer saber Thurzinho?" Ela pergunta se fazendo de boba.
"Ah não sei…" Falo, entrando na brincadeira. "Talvez o motivo pelo qual você trouxe a Lua aqui, e depois levou-a para o MEU quarto, mostrou algo, e não me falou até agora o que é essa coisa que você mostrou!"
"Ah isso?" Ela fala, levantando uma sobrancelha.
"Isso!" Quase grito.
"Eu pensei que você queria saber como o meu irmão enganou você novamente, agarrou a Lua, machucou-a e que sua ex-namorada havia falado a verdade, ah e tem mais… Meu irmão é o culpado pelo fim do seu namoro, ao menos em parte. Mas como você queria saber a outra coisa, tudo bem…" Ela fala, olhando-me seria.
Olho-a sem palavras e…
POV- Lua
No táxi, com a prima do Arthur, descobri que ela havia sido minha cunhada, mas tanto ela quanto eu só descobrimos isso a pouco tempo. Que ela era prima do meu outro ex, o Arthur, e que o irmão dela havia dito ao Thur que tentara pedir desculpas para mim. E o maior absurdo, o irmão dela havia dito que eu trairá o Arthur a muito tempo, que ele nos flagrara no dia que supostamente fora me pedir desculpas.
Expliquei a ela que era mentira, que beijara o Rodrigo pela primeira vez na noite que o Arthur nos vira, e que só namorei ele depois que fui abandonada e humilhada pelo Thur. Contei também, que quem me beijara fora o Rodrigo, e não o contrario.
Não sei se foi minha cara de desesperada para alguém acreditar em mim, ou o fato dela conhecer o caráter do irmão, mas ela acreditou em mim, e assim nós bolamos um plano para eu e o Arthur nos acertarmos novamente.
Ao sair da casa do Arthur, fui para a minha, onde encontrei meu pai sentado numa cadeira.Dei “Oi”, mas ele nem mesmo me respondeu. Aquela foi a gota d’agua, o mínimo que ele podia fazer era me cumprimentar, não importava o quanto ele estivesse desapontado.
"Você vai me ignorar até quando?" Pergunto revoltada.
Ele não me respondeu.
"Não sei se você sabe, mas esse ano eu vou fazer dezoito anos! O que eu fiz foi errado, não devia ter feito nada no escritório da mamãe, afinal, aquele não era o local apropriado.  Agora, você me punir por já ter iniciado a minha vida sexual é RIDÍCULO" Além disso, a sua vida sexual é tão ativa que até mesmo trair a minha mãe você traiu!" Grito, extremamente revoltada, revelando o segredo que eu guardara a tanto tempo. Eles não sabiam que eu ouvira-os conversando sobre a traição. 
Quando minha mãe descobriu eu estava em casa, havia retornado mais cedo do colégio e eles não me viram. Minha mãe falou tudo para ele, que havia sido cansada de ser traída, que vira-o indo para um hotel com outra, enquanto ele fingia ter viajado a negócios…
Você sabe?” Ele pergunta surpreso.
"Sei!" Respondo. " Eu ouvi toda a sua briga com a mamãe! Eu havia retornado para casa cedo aquele dia, mas ao ouvir a discussão me escondi e depois sai de casa.Não queria admitir que sabia. Mas, mesmo sabendo, eu nunca parei de falar com você."
Meu pai olha-me espantado, e eu saio da sala. Antes mesmo dele falar qualquer coisa, eu tranquei meu quarto, e ao entrar nele e me sentir na paz…

A caminho do Verão 2 

Capitulo 12
POV- Arthur
"Cris, me acompanha até a cozinha." Ordeno, evitando contato visual com a Lua.
"Depois Arthur, eu antes quero mostrar uma coisa para Lua…"Ela me avisa, puxando minha ex namorada para dentro do MEU quarto.
As duas ficam la dentro por volta de vinte minutos, e quando finalmente saem, eu exijo uma explicação.
"O que vocês estavam fazendo no MEU quarto?" Pergunto, tentando não fazer uma voz muito estranha.
"Calma Arthur, não somos ladras nem nada, a sua prima, como ela mesma disse, queria apenas me mostrar algo." Fala a loira de cabelos cacheados. Depois disso ela caminha até mim, me da um beijo na bochecha e fala:
"Tchau Thur, tchau Cris!"
Depois de dar um abraço na minha prima, ela sai da minha casa. Depois disso eu olho para a minha prima e falo, tentando manter a calma:
"Pode começar a se explicar!"
"Ummm… O que exatamente você quer saber Thurzinho?" Ela pergunta se fazendo de boba.
"Ah não sei…" Falo, entrando na brincadeira. "Talvez o motivo pelo qual você trouxe a Lua aqui, e depois levou-a para o MEU quarto, mostrou algo, e não me falou até agora o que é essa coisa que você mostrou!"
"Ah isso?" Ela fala, levantando uma sobrancelha.
"Isso!" Quase grito.
"Eu pensei que você queria saber como o meu irmão enganou você novamente, agarrou a Lua, machucou-a e que sua ex-namorada havia falado a verdade, ah e tem mais… Meu irmão é o culpado pelo fim do seu namoro, ao menos em parte. Mas como você queria saber a outra coisa, tudo bem…" Ela fala, olhando-me seria.
Olho-a sem palavras e…
POV- Lua
No táxi, com a prima do Arthur, descobri que ela havia sido minha cunhada, mas tanto ela quanto eu só descobrimos isso a pouco tempo. Que ela era prima do meu outro ex, o Arthur, e que o irmão dela havia dito ao Thur que tentara pedir desculpas para mim. E o maior absurdo, o irmão dela havia dito que eu trairá o Arthur a muito tempo, que ele nos flagrara no dia que supostamente fora me pedir desculpas.
Expliquei a ela que era mentira, que beijara o Rodrigo pela primeira vez na noite que o Arthur nos vira, e que só namorei ele depois que fui abandonada e humilhada pelo Thur. Contei também, que quem me beijara fora o Rodrigo, e não o contrario.
Não sei se foi minha cara de desesperada para alguém acreditar em mim, ou o fato dela conhecer o caráter do irmão, mas ela acreditou em mim, e assim nós bolamos um plano para eu e o Arthur nos acertarmos novamente.
Ao sair da casa do Arthur, fui para a minha, onde encontrei meu pai sentado numa cadeira.Dei “Oi”, mas ele nem mesmo me respondeu. Aquela foi a gota d’agua, o mínimo que ele podia fazer era me cumprimentar, não importava o quanto ele estivesse desapontado.
"Você vai me ignorar até quando?" Pergunto revoltada.
Ele não me respondeu.
"Não sei se você sabe, mas esse ano eu vou fazer dezoito anos! O que eu fiz foi errado, não devia ter feito nada no escritório da mamãe, afinal, aquele não era o local apropriado.  Agora, você me punir por já ter iniciado a minha vida sexual é RIDÍCULO" Além disso, a sua vida sexual é tão ativa que até mesmo trair a minha mãe você traiu!" Grito, extremamente revoltada, revelando o segredo que eu guardara a tanto tempo. Eles não sabiam que eu ouvira-os conversando sobre a traição. 
Quando minha mãe descobriu eu estava em casa, havia retornado mais cedo do colégio e eles não me viram. Minha mãe falou tudo para ele, que havia sido cansada de ser traída, que vira-o indo para um hotel com outra, enquanto ele fingia ter viajado a negócios…
Você sabe?” Ele pergunta surpreso.
"Sei!" Respondo. " Eu ouvi toda a sua briga com a mamãe! Eu havia retornado para casa cedo aquele dia, mas ao ouvir a discussão me escondi e depois sai de casa.Não queria admitir que sabia. Mas, mesmo sabendo, eu nunca parei de falar com você."
Meu pai olha-me espantado, e eu saio da sala. Antes mesmo dele falar qualquer coisa, eu tranquei meu quarto, e ao entrar nele e me sentir na paz…

A caminho do Verão 2

Capitulo 11
As duas mulheres sentaram-se no mesmo sofá abraçadas. De frente para mim, olhando-me tristes.
"Como está a escola?" Pergunta a Lua, sem sequer me explicar o que ELA estava fazendo ali.
"Destruída" Falo triste.
"Isso não é o pior, pois o seguro cobre o valor do prédio, o ruim mesmo São os figurinos, os cenários, os objetos para a peça de inverno.. Em fim, essa parte do espetáculo." Fala a D. Blanco tristonha.
"Eu ajudo no que precisar para recupera-los." Aviso.
"Eu também." Fala a Lua, sem sequer me olhar.
"Ah queridos, eu agradeço muito, mas não sei se vai adiantar."Fala a madrasta da minha ex-namorada. "Precisamos de cenários, figurinos, aonde iremos arranjar dinheiro para tudo isso?" Fala ela triste.
"Eu arrumo patrocínio." Aviso.
"Eu fiz um curso de verão de design, posso coloca-lo em pratica nos cenários." Avisa a Lua.
"Mesmo assim, ainda faltariam os figurinos! Eu não vou ter tempo de ver isso, tenho que recuperar a estrutura da escola, e todo o resto." Fala a D.Blanco.
POV-Lua
Quando o Arthur entrou na sala, não me contive, fiquei a observa-lo escondida. Era sufocante demais ficar no mesmo ambiente que ele, mas era desejável demais observa-lo. Quando ele falou que a escola havia pego fogo, esqueci de tudo, e entrei na sala.
Depois de muita conversa, ficou acertado que eu faria o cenário, Arthur arranjaria patrocínio, e daríamos um jeito juntos no figurino. Além disso, eu tentaria falar com a Sophia e a Mel para que, se fosse possível, elas nos ajudassem.
Comecei a trabalhar todos os dias, queria ajudar a minha madrasta, desejava recuperar a escola que fora palco de tantas lembranças, desejava fazer algo de bom. Nunca cheguei a conversar com o Arthur. A janela dele permanecia sempre fechada agora, ou quando estava aberta encontrava-se vazia. Se isso já não fosse castigo suficiente, ainda chegou mais uma pessoa para piorar a situação.
A menina que estava com o Arthur na festa, foi ajudar-nos a arrumar os figurinos. Se isso não bastasse, ela ainda estava dormindo na casa doArthur, que estava sem a mãe ou o irmão. Eu passei a evita-los ao máximo, não queria encontra-los aos beijos.
Um dia, que chovia muito e fazia um frio horrivel, eu estava andando a pé para casa, sozinha quando um táxi passou por mim.
"Ei! Você quer carona?" Perguntou a amiga do Arthur.
"Não precisa, obrigada." Falo, odiando-a por ser simpática.
"Olha, não é porque meu irmão foi um idiota, e você e o Arthur não deram certo que nós não podemos ser amigas." Ela fala
"Am?" Pergunto sem entender nada.
"Você não sabia que eu e o Thur somos primos?" Ela pergunta, deixando-me sem reação.
"Não!" Respondo, e entro no carro com a intenção de saber mais informações.
POV- Arthur
Quem disse que mulher é um bicho perigoso tinha TODA razão. Eu estava calmamente preparando o meu jantar quando recebi uma ligação da minha prima.
"Thur, eu vou levar uma amiga ai na saiu casa por uns minutinhos, ok?" Ela pergunta.
"Ok…" Respondo, tentando imaginar quem poderia ser essa amiga.
Minutos depois, toca a campainha, quando abro vejo a Cris, acompanhada da Lua. Isso mesmo, minha prima e sua nova amiga, minha EX-NAMORADA!As duas estavam encharcadas de chuva, o que deixava a situação ainda mais complicada, pois a Lua ficava ainda mais sexy. Além disso, elas conversavam e riam animadamente.
"Boa noite Thur." Fala a Lua de forma casual.
"Boa noite priminho do meu coração." Fala a Cris rindo

A caminho do Verão 2

Capitulo 10
Quando cheguei em POA, morrendo de vergonha, não esperava ser bem recebida. Meu pai estava furioso comigo,  meu namorado não dava sinal de vida, meu ex-namorado me odiava, minhas amigas estavam viajando com meus amigos, e ainda para piorar estava frio no RS. Frio mesmo, auge do inverno! Em outras palavras, eu estava mais sozinha do que nunca. Mais depressiva do que jamais estivera, e mais triste impossível.
Ao entrar no prédio do meu pai e da minha madrasta, todas as lembranças do verão começaram a vir na memória. Meu primeiro beijo com o Arthur, a minha primeira vez, o show do Planeta, as brincadeiras do Chay e do Mica… As fofocas e conversas com as meninas no final da tarde, as aulas de teatro, tudo isso parecia mais um sonho distante.
Mas, se tudo isso não fosse sofrimento suficiente, ao entrar no meu quarto e olhar pela janela, vi a janela do Arthur aberta, mas vazia, gélida, triste. Quando meu pai chegou em casa, ele não me cumprimentou. A única pessoa que falou comigo, nesses últimos vinte e um dias, foi minha madrasta, a primeira que tratou-me com carinho.
"Lua, que bom te-la aqui em casa, apesar das circunstâncias." Ela fala sorridente como sempre, cheirando ao mesmo perfume CH da CarolinaHerrera. A única coisa que não mudara fora essa pessoa, que eu sempre detestei, mas depois do verão, passei a gostar.
Ela me abraçou, e eu, estranhamente, fiquei feliz com isso. Lágrimas escorreram pelo meu rosto, mas antes que ela tivesse a chance de ela ver eu as sequei. Era bom saber que ao menos uma pessoa estava contente com a minha presença.
"Lua, você está chorando? O que houve?" Me pergunta ela, notando meus olhos humidecidos.
"Só estou feliz em vê-la" Minto.
"Seu pai também está feliz em te-la aqui, mesmo que ele não esteja demonstrando isso."Ela fala, surpreendendo-me.
Depois do jantar minha madrasta recebe um telefonema, e minutos depois o Arthur aparece no apartamento do meu pai.
POV- Arthur
Eu havia ligado para D. Blanco, com a intenção de contar à ela que a Escola de Teatro estava pegando fogo, mas desisti. Isso não era algo que se falava pelo telefone. Após chamar os bombeiros, e supervisionar o trabalho deles, fui até a casa dela, onde contei o que havia visto.
Quando entrei no apartamento, ainda sem saber como dar a noticia, pedi que ela se sentasse.
"Vou ser o mais direto possível, ok?" Pergunto.
"Arthuuur! Fala logo!" Ela exige.
"Eu estava passando pela escola de teatro, depois de ir à academia, quando eu lembrei-me que…" Começo, mas ela me interrompe.
"Achei que você ia ser direto." Ela reclama.
"Desculpa. Eu vi que a escola de Teatro estava pegando fogo." Falo.
"O que?!" Fala a D. Blanco, tremendo a taça de vinho que segurava.
Se tudo isso já não fosse horrível, a situação ainda ficou pior. Entrando na sala, de short e regata (no INVERNO), com uma cara espantada e lágrimas no rosto, a Lua falou:
"A escola estava pegando fogo? Eu escutei direito?"
"Lua! Você por aqui?" Pergunto.
E assim, meu mundo virou de cabeça para baixo.

A caminho do Verão 2

Capitulo 9
POV- Lua
Ao chegar em casa, peguei tudo o que eu possuía de lembrança do Artgur (presentes, fotos, ingresso de cinema, TUDO) e coloquei em uma caixa. Essa caixa eu coloquei dentro do deposito, e jurei JAMAIS abri-la novamente. Só não joguei-a fora pois não tive coragem.
Os meses foram se passando, e eu passei de amiga para namorada do Rodrigo. Eu gostava dele, não amava-o, mas gostava. Era agradável ficar com ele, era divertido conversar com ele, não era ruim beija-lo, mas não era nada de inlouquecedor. Mesmo depois de três meses de namoro, jamais tivera coragem de ficar intima dele.
Em junho, em uma janta que houve na minha casa, eu bebi um pouco. Um tanto alterada, aceitei ir para um quarto sozinha com o Rodrigo (jamaishavíamos ficado num lugar tão excluso a sós), para ser mais exata, eu estava no escritório da minha mãe.
Ele começou a beijar-me com mais intensidade que o normal, eu sequer reagia ou reclamava. Eu estava até gostando no inicio. Quando dei por mim eu estava em cima da escrivaninha da minha mãe, com uma das mãos do meu namorado subindo pela minha coxa, enquanto ele colocava-se, ainda beijando-me, por cima de mim.
Eu estava a ponto de chama-lo de Thur, quando lembrei-me que ele era o Rodrigo. Segurei-me com todas as forças para não murmurar o nome do meu ex, e de tanto prender-me comecei a ficar tonta.
Os beijos que antes me excitavam passaram a ser sufocantes, o teto girava sobre mim, e o hálito quente no meu pescoço me deixava abafada,sufocada, desconfortável.
Rodrigo começou a se cansar de apenas beijar-me, e eu ficava cada vez mais tonta e sem forças. Comecei então a entrar num devaneio, imaginando que o Rodrigo era o Arthur, e que em vez daquela mesa dura, gélida e desconfortável, eu estava na cama macia, quente e deliciosa do meu ex.
Quando o Rodrigo começou a abrir meu vestido eu ouvi um sonoro:
"QUE POUCA VERGONHA é ESSA LUA BLANCO? E AINDA POR CIMA NO MEU ESCRITORIO?!" Gritou minha mãe.
Olhei-a assustada, e antes mesmo de eu pudesse falar qualquer coisa ela gritou:
"Rodrigo some daqui! E você Lua, se prepara, vamos ligar pelo Skype para o seu pai! Ele deve dar um jeito em você!" Ela fala, claramente chateada e decepcionada.
Senti meu coração sair do meu peito pela minha orelha (não sei como). Corri para o banheiro, verifiquei se não havia nenhuma marca no corpo muito reveladora ou comprometedora. Tapei um pequeno roxo com maquiagem. Lavei meu rosto, arrumei o cabelo, respirei fundo e preparei-me para enfrentar meu pai.
Depois da festa acabar, minha mãe veio falar comigo (isso não foi muito depois de eu sair do banheiro):
"Como você espera que eu confie em você, para deixa-la três semanas sozinha aqui, se você me apronta uma loucura dessas? Lua que você não é uma criança eu sei, mas achei que era decente o suficiente para escolher o local e a hora certa para essas coisas!"
Eu ia responder, mas ela me interrompeu.
"Conversei com o seu pai, contei o que aconteceu. Ele aceitou ficar de olho em você enquanto eu viajo." Ela fala.
"Ele vem para o Rio?" Pergunto surpresa.
"Não, você vai para Porto Alegre. E dessa vez, você ficará de castigo la, sobre os olhos vigilantes da sua madrasta e do seu pai." Ela avisa-me.
E foi assim, que eu retornei a Porto Alegre, e reencontrei o Arthur Aguiar.

A caminho do Verão 2

Capitulo 8
Ele olhou-me e riu. Isso mesmo, ele RIU! Virou-se para o projeto de piriguete que estava com ele, e falou:
"Vamos Cris? Cansei de ouvir mentiras." Depois disso, ele puxou-a levemente pela cintura para dentro do táxi.
Quando eles partiram, eu entrei num táxi, dei meu endereço e permitir-me que lágrimas rolassem pelo meu rosto.
POV- Arthur
Eu estava na frente do ponto de táxi, quando minha prima torceu o pé. Antes que ela caísse eu a segurei, como agradecimento ela me deu um abraço. Nesse instante a Lua apareceu, gritou meu nome, e logo começamos a discutir.
Não conseguia acreditar em como ela conseguia mentir tão descaradamente! Em determinado momento, virei-me para a Cris, e ajudei-a a entrar no táxi, enrolando meu braço na cintura dela para dar apoio (e provocar a minha ex).
Quando estávamos no táxi ela chamou-me: “Thur.”
"Sou eu… O que foi?" Pergunto, distraído.
" O que houve entre você e a loirinha?" Pergunta-me ela, referindo-se à Lua.
Contei tudo o que havia acontecido, como nos conhecemos, como foi o verão, o que o irmão dela havia feito antes com a Lua, o que ele me contou agora sobre a traição, o beijo na noite anterior, a surpresa que eu ira fazer… Em fim, tudo isso e muito mais.
"Puts, meu irmão não presta, nem mesmo sabia que ele havia tido uma namorada." Ela comenta rindo.
"Verdade, mas ao menos ele me contou que a Lua estava me traindo." Explico.
Logo em seguida acrescento: ” E tentou pedir desculpas à ela.”
"Você tem certeza que ela realmente traiu você, afinal, ela afirmou que ELE beijou ELA." Ela comenta.


Eu penso por um instante e, antes que ela falasse mais nada eu comento:
" Se ela estivesse falando a verdade, como seu irmão saberia exatamente as características do garoto que ela me traíra com?"
Cris não me responde. Alguns dias depois retorno para Porto Alegre. Evito pensar na Lua o máximo possível. Jamais falei mal dela, ou sequer contei que ela me traiu, apenas falei que ficamos distantes e que, por isso, nos separamos.
Infelizmente, em julho, eu reencontrei a Lua. E se isso não fosse ruim, encontrei-a num momento que eu estava fraco, despreparado.

A caminho do Verão 2

Capitulo 7
POV- Lua
Quando chegamos ao meu prédio, Rodrigo começou a ficar meio nervoso.
"Ro, o que houve?" Pergunto, rindo da expressão que ele fazia.
"Um… Ammm…." Ele fala nervoso. "Quer saber de verdade o motivo de eu estar estranho?" Ele pergunta.
Antes que eu pudesse responder, ele puxou-me para um beijo. Inicialmente eu fiquei sem reação, não esperava por aquilo. O beijo não foi ruim, mas eu tinha um namorado, não podia trair ele. Eu amava o Arthur.
Afasto-me do meu colega, e pondo a mão na cabeça falo:
" RO! Eu tenho namorado! Nos dois somos apenas amigos!"
"Lu.. espera!" Ele pede, mas eu continuo andando. Vou até a portaria do prédio, onde abro a posta e olho para trás, na esperança de vê-lo partindo, em ver disso,  vejo o Arthur, parado olhando-me.
"THUR!" Grito feliz.
Mas então, olho para o Rodrigo, e de volta para o Arthur.
Chamo o Arthur novamente, mas ele começa a correr, ou caminhar rapidamente, nem sei. Vou atrás dele, mas não alcanço-o.
Não desisti, liguei para ele mil vezes, mandei mensagens. Mas ele não atendeu as minhas ligações, nem mesmo  respondeu as minhas mensagens.  Meus olhos estavam cheios de lágrimas, e para piorar, eu tinha um mau pressentimento.
POV- Lua
Não teve jeito, não consegui falar com o Arthur. Tentei entrar em contato com ele varias vezes, mas nada deu certo. O Rodrigo me ligou, pediu desculpas por ter me beijado e arruinado meu namoro, e ainda me desejou boa sorte. Contei para Mari tudo o que aconteceu. Minha amiga sugeriu que eu desse ao Arthur um tempo, para ele pensar e relaxar. Ela falou que ele devia estar magoado, e homem magoado é a pior coisa que existe no mundo!
Era de madrugada, quando minha irmã convenceu-me à passar numa festa com ela. A festa era do colega de faculdade dela, numa boate mega popular do Rio. Inicialmente eu resisti, mas como era ela que estava dirigindo fiquei sem opção… Chegando ao local, vi o primo do meu ex-namorado, alguns ex-colegas e o Rodrigo.
Minha irmã, ao nos ver juntos, decidiu criar um “clima” entre nós, e nos abandonou. Quando me livrei do Rodrigo, que estava mais estranho que o normal, fui procurar minha irmã. Depois de um tempo desisti, ela provavelmente estava com algum namorado em um canto escuro da boate, fazendo sei la o que!
Para não ter que pedir carona ao Rodrigo, andei até um ponto de táxi, onde vi o Arthur.
Infelizmente vi mais do que desejava.
O Arthur estava abraçando uma garota, que mais parecia uma modelo internacional. O abraço estava INTIMO demais!
"Arthur!" Gritei, fazendo-o solta-la assustado. Ele se virou e olhou-me assustado.
"Posso ver que você não tem o menor interesse em conversar comigo sobre ontem, afinal já esta muito bem acompanhado." Falo, magoada por ele ter me esquecido tão rápido.
"Ontem? Ontem?" Ele fala, caminhando em minha direção. " Você está com aquele cara a meses!"
"Donde você tirou essa idéia maluca?" Pergunto, sem entender por que ele acha que eu estou a meses com o Rodrigo.
"Lua!" Ele fala, balançando a cabeça e rindo sarcasticamente. " Não se faça de boba. Muito menos de santa, afinal, eu e você sabemos que você é bem safadinha" Ele fala, com um sorriso debochado.
Olho-o e sequer o reconheço. Não consigo nem mesmo responde-lo. Eu estava me sentido exposta, humilhada! Respirei fundo e falei:
"Não que seja da sua conta, mas ontem foi a primeira vez que eu fiquei com o Rodrigo." Falo.
Ele olhou-me e…