Karina: Quero que escutem isso. – A médica apertou uns botões da máquina e colocou novamente o aparelho na barriga da Bruna. Eu fiquei prestando atenção atentamente e nós pudemos ouvir o coraçãozinho da filha da Bruna batendo.
Aquilo foi o ápice pra mim. Não aguentei a emoção e me afundei em lágrimas. O Guilherme estava do meu lado e segurou a minha mão. Eu tentei me controlar, mas foi difícil, principalmente quando o Guilherme me puxou de leve e me abraçou. Não sei o que me deu, mas eu correspondi o abraço. Encostei o rosto no ombro dele e fui tentando aos poucos me controlar.
Guilherme: Daqui a pouco é a gente que vai estar nessa sala, ouvindo o coraçãozinho do nosso filho. – Ele disse no meu ouvido, enquanto alisava o meu cabelo e depois passou a mão de leve na minha barriga por cima da blusa.
Bruna: Desculpa atrapalhar o momento do casal aí, mas da pra vocês me ajudarem a levantar? – Ela disse enquanto terminava de limpar a barriga. Nós levantamos-na e a médica disse mais umas coisas que eu não prestei muita atenção. Passou novos remédios e nos liberou.
Chamei o táxi de novo e dessa vez, o Guilherme foi na frente. Eu fiz companhia pra Bruna no banco traseiro. Logo chegamos o táxi e novamente o Guilherme quis pagar a corrida. Apesar de eu tentar impedi-lo, ele pagou. Nós ajudamos a Bruna a descer e ela conseguiu caminhar bem devagar até chegar na sala e se sentar no sofá.
Manuela: Ta com fome?
Guilherme: Ta sentindo alguma dor?
Bruna: Não, mãe. Não, pai. – Ela disse e soltou um riso. – Só quero assistir um pouco de televisão. Posso? – Ela perguntou fazendo cara de criança.
Manuela: Palhaça.
Guilherme: Se precisar de alguma coisa, é só gritar.
Manuela: É... – Eu disse concordando enquanto ligava a TV e entregava o controle da televisão pra ela.
Bruna: Obrigada. Agora podem voltar pra vida de vocês e pararem de se preocupar comigo. To bem aqui e não preciso de nada.
Manuela: Ta bom...
Eu comecei a subir as escadas pra ir pro meu quarto na esperança que o Guilherme não tentasse puxar assunto comigo, mas foi em vão.
Guilherme: O Gabriel já sabe? – Eu respirei fundo e virei-me de frente pra ele. Estava a uns dois degraus a cima dele.
Manuela: Sabe do que? – Me fiz de desentendida.
Guilherme: Da gravidez, po.
Manuela: Não quero falar disso com você.
Guilherme: Po, Manu, eu entendo que tu não queira mais nada comigo, mas precisa mesmo me tratar com essa indiferença? Eu errei, eu sei, mas eu to tentando manter uma relação boa contigo. Não precisamos fazer guerra cada vez que a gente tem que conversar. Para de ser infantil.
Manuela: Infantil? Eu? – Disse debochando. – Tu ta de brincadeira comigo, né!? – Ele não falou nada, cruzou os braços e ficou me ouvindo. – Você fez a merda, você estragou tudo. Você. Pra piorar, eu pedi, eu pedi muito pra você me esperar e o que tu faz? Fica com a Regina. Simplesmente, a pessoa que eu mais odiaria ver com você. Você escolheu a pessoa que mais me afetaria, e conseguiu o que queria.
Aquilo foi o ápice pra mim. Não aguentei a emoção e me afundei em lágrimas. O Guilherme estava do meu lado e segurou a minha mão. Eu tentei me controlar, mas foi difícil, principalmente quando o Guilherme me puxou de leve e me abraçou. Não sei o que me deu, mas eu correspondi o abraço. Encostei o rosto no ombro dele e fui tentando aos poucos me controlar.
Guilherme: Daqui a pouco é a gente que vai estar nessa sala, ouvindo o coraçãozinho do nosso filho. – Ele disse no meu ouvido, enquanto alisava o meu cabelo e depois passou a mão de leve na minha barriga por cima da blusa.
Bruna: Desculpa atrapalhar o momento do casal aí, mas da pra vocês me ajudarem a levantar? – Ela disse enquanto terminava de limpar a barriga. Nós levantamos-na e a médica disse mais umas coisas que eu não prestei muita atenção. Passou novos remédios e nos liberou.
Chamei o táxi de novo e dessa vez, o Guilherme foi na frente. Eu fiz companhia pra Bruna no banco traseiro. Logo chegamos o táxi e novamente o Guilherme quis pagar a corrida. Apesar de eu tentar impedi-lo, ele pagou. Nós ajudamos a Bruna a descer e ela conseguiu caminhar bem devagar até chegar na sala e se sentar no sofá.
Manuela: Ta com fome?
Guilherme: Ta sentindo alguma dor?
Bruna: Não, mãe. Não, pai. – Ela disse e soltou um riso. – Só quero assistir um pouco de televisão. Posso? – Ela perguntou fazendo cara de criança.
Manuela: Palhaça.
Guilherme: Se precisar de alguma coisa, é só gritar.
Manuela: É... – Eu disse concordando enquanto ligava a TV e entregava o controle da televisão pra ela.
Bruna: Obrigada. Agora podem voltar pra vida de vocês e pararem de se preocupar comigo. To bem aqui e não preciso de nada.
Manuela: Ta bom...
Eu comecei a subir as escadas pra ir pro meu quarto na esperança que o Guilherme não tentasse puxar assunto comigo, mas foi em vão.
Guilherme: O Gabriel já sabe? – Eu respirei fundo e virei-me de frente pra ele. Estava a uns dois degraus a cima dele.
Manuela: Sabe do que? – Me fiz de desentendida.
Guilherme: Da gravidez, po.
Manuela: Não quero falar disso com você.
Guilherme: Po, Manu, eu entendo que tu não queira mais nada comigo, mas precisa mesmo me tratar com essa indiferença? Eu errei, eu sei, mas eu to tentando manter uma relação boa contigo. Não precisamos fazer guerra cada vez que a gente tem que conversar. Para de ser infantil.
Manuela: Infantil? Eu? – Disse debochando. – Tu ta de brincadeira comigo, né!? – Ele não falou nada, cruzou os braços e ficou me ouvindo. – Você fez a merda, você estragou tudo. Você. Pra piorar, eu pedi, eu pedi muito pra você me esperar e o que tu faz? Fica com a Regina. Simplesmente, a pessoa que eu mais odiaria ver com você. Você escolheu a pessoa que mais me afetaria, e conseguiu o que queria.
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