quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

37
Lua: Bem que a Helen disse que sua mãezinha era seu ponto fraco. Vem cá ver uma coisa.. – Ela me puxou, abriu a porta do quarto da Bruna e nós ficamos ouvindo o Gabriel e a Bruna conversarem.
Gabriel: Era isso que eu queria te falar, Bruna. Tu é uma guria incrível que se deixou levar pelo Samuel, mas independente de tudo, o teu filho não tem culpa disso não. Tu vai ser uma mãe incrível. Pode ter certeza. Você tem gente incrível do teu lado que vai te ajudar e nunca vai te abandonar. Pode contar comigo sempre também.
Bruna: Obrigada por me fazer chorar. – Ela deu um riso e ele abraçou-a.
Lua: Ele seria um ótimo pai, né!? – Ela falou baixinho e fechou a porta assim que o Gabriel se despediu da Bruna e veio em direção a porta. – Nem um piu sobre o que falamos aqui hoje. No momento certo, eu te aviso a hora de dizer adeus pro Gabriel... – Ela não me deixou responder, desceu as escadas e eu fiquei no corredor.
Não demorou muito e ele saiu do quarto.
Gabriel: Espiando a gente, amor? – Ele disse rindo, mas eu parecia estar no mundo da lua. – Amor!? – Ele me puxou pra cintura e só então eu "acordei".
Manuela: Desculpa. Você me perguntou algo?
Gabriel: Tu ta bem? – Ele disse erguendo a sobrancelha, colocou meu cabelo atrás da orelha e me deu um selinho.
Manuela: Nem um pouco. – Eu não chorei, não dessa vez. Não estava com vontade de chorar, não estava com vontade de nada. Gabriel ficou me olhando sem entender muita coisa, eu o abracei. Precisava do abraço dele.
Gabriel: Tô tão preocupado contigo. – Ele disse me abraçando pela cintura, colocou a mão livre nos meus cabelos e fez carinho no mesmo.
Manuela: Eu to com medo, com tanto medo. – Ele me olhou meio sério quando me ouviu.
Gabriel: Medo do que, meu amor? – Ele perguntou bem preocupado.
Manuela: De te perder.
Gabriel: Duvido muito que isso um dia aconteça. – Eu sorri de lado ao ouvi-lo, mas sabia que poderia perdê-lo se ele soubesse da minha gravidez e da possibilidade dele não ser o pai. Isso me matava. Fora que, ele não sabia das outras coisas. A prostituição e principalmente que eu já tinha transado com o pai dele. Isso me atordoava demais.
Nós ficamos juntos um pouquinho no quarto. A Flávia liberou pra gente e ele acabou ficando mais tempo. Estávamos conversando e ele me beijou. Eu correspondi o beijo e ele foi me puxando pra ficar no colo dele.
Sentei no colo dele e pude sentir as mãos dele percorrer todo o meu corpo. Ele alisou a minha cintura e colocou a mão dentro da minha camiseta, foi alisando o meu corpo e fazendo assim minha camiseta subir. Levantei os braços e ele tirou a minha camiseta. Colocou as mãos nos meus seios e apertou os mesmos por cima do sutiã. Abri o mesmo e tirei. Ele deu beijos no meu pescoço até que chegou nos meus seios. Fechei os olhos e inclinei um pouco a cabeça pra trás. Estava toda arrepiada com os beijos dele e o arrepio aumentou quando ele começou a chupar os meus seios.
Comecei a rebolar no colo dele e ele me beijou. Um beijo cheio de malicia e sentimento. Ele sabia como ser muito gostoso na cama e não deixar de demonstrar que era completamente louco por mim. Quer dizer, sentimentalmente falando.
Ele parou de me beijar e sorriu maliciosamente, eu entendi o recado na hora. Ele tirou a calça e a cueca bem rápido, e logo se deitou na cama. Beijei o pescoço, depois desci os beijos por abdomen e segui beijando até chegar no pau dele. Segurei bem firme na base e sorri maliciosamente pra ele.
Ele segurou no meu cabelo com certa força e me incentivou a chupa-lo. Passei só a língua só na cabecinha e ele soltou um suspiro que me empolgou.
Coloquei o pau dele inteiro na boca, senti uma leve ânsia pela extensão, mas não parei. Ele puxava o meu cabelo devagarzinho e me olhava com aquela cara de safado. Decidi que não iria parar o boquete enquanto ele não gozasse. Chupei o pau dele com vontade e batia punheta ao mesmo tempo. Chupei a bolas enquanto batia uma pra ele.
Gabriel: Isso, isso... Chupa com vontade... Isso... – Gabriel gemia de uma forma que me deixava louca. Eu já estava toda animadinha e ele já estava louco de tesão. Aumentei o ritmo da punheta e chupei o pau dele com bastante vontade quando percebi que ele ia gozar. – Vou gozar, puta que pariu que tesão... – Eu sorri e não parei os movimentos até ele gozar.
Ele gozou na minha boca e eu engoli. Já não sentia mais nojo, pelo menos não da goza do Gabriel. Já tinha me acostumado, pela minha "profissão", se é que da pra chamar aquilo de profissão.
Ele me puxou, me fez deitar na cama e me ajudou a tirar o resto da minha roupa. Ele começou a me masturbar enquanto me beijava. Eu queria que ele me comesse logo, estava com muito tesão. Mas pro nosso imenso azar, alguém bateu na porta, não deu tempo nem da gente fingir que nada estava acontecendo, a Flávia foi logo entrando no quarto e procurando algo nas coisas dela. Nos pegou naquela situação.
Flávia: Mil desculpas atrapalhar. Mil desculpas mesmo. Mesmo. Finjam que isso nunca aconteceu. Desculpa! – Ela dizia enquanto procurava.
Manuela: O que tu quer aí? – Eu disse irritada, ela atrapalhou a melhor parte. O Gabriel saiu de cima de mim e deitou-se do meu lado. Eu cobri a gente e ficamos olhando pra Flávia.
Flávia: Meu celular. O Guilherme disse que o Felipe poderia ter deixado alguma mensagem pra mim porque os pais dele atualizaram as redes sociais... Sei lá, algo assim... – Ela disse distraída, procurando o bendito celular.
Manuela: Ah, o Guilherme... – Eu disse brava, o Gabriel entendeu só pelo meu tom de voz. Deitei de lado e ele me abraçou por trás, me encochando. Senti o pau dele ainda duro roçando na minha bunda.
Flávia: Achei! – Ela disse comemorando, foi logo andando pelo caminho da porta. – E de novo, desculpas, sério.
Manuela: Sai logo... – Eu disse rindo e ela saiu, fechou a porta e nos deixou a sós. – Chato isso, né!?
Gabriel: Bastante. – Ele me apertou contra o corpo dele e eu pude sentir o pau dele ainda mais duro bater na minha bunda.
Manuela: Ta animadinho ainda, né!? – Eu sabia a resposta. Eu estava sentindo a resposta, mas gostava de fazer charme.
Gabriel: É... Será que da pra gente continuar? – Ele disse beijando o meu pescoço e apertou os meus seios.
Manuela: Sinceramente!? – Eu falei enquanto virava de frente pra ele. – Eu brochei. – Fiz uma carinha triste e deitei no peito dele. – Desculpa. – Olhei pra ele e ele deu um beijo na minha testa.
Gabriel: Ta tudo bem. – Ele sorriu. Eu coloquei a mão no abdomen dele. – Não vai me ajudar se tu ficar com a mão tão próxima do meu p... – Eu não o deixei terminar de falar, coloquei a mão no pau dele e ele suspirou. – Manu, Manu...
Bati uma pra ele e nós acabamos parando no banheiro. Eu não queria transar. Realmente tinha broxado. Que merda o Guilherme pensa que é pra atrapalhar assim? Que coisa de criança! Ele tinha me irritado e cortado completamente o clima. O Gabriel tentou transar no banho, mas eu não quis. Só tomamos banho mesmo, rolou beijinhos, pegação, mas sexo não.
Acabamos o banho e ele ficou deitado na minha cama só de calção. Fiquei nua enquanto procurava uma calcinha.
Gabriel: Sei nem te dizer como essa visão é algo do paraíso.
Manuela: Deixa de ser bobo. – Eu ri.
Gabriel: Gostosa.
Manuela: Cala a boca. – Eu joguei uma camiseta nele. Achei uma calcinha e coloquei-a, coloquei um shorts e uma camiseta, sem sutiã mesmo. Não tava afim de ficar de sutiã e perto do Gabriel, não precisava. Sentei-me do lado dele na cama e ele ficou me olhando.
Gabriel: O que ta acontecendo ultimamente que tu ta tão linda? – Droga! Eu lembrei da gravidez. Não tinha lembrado até agora. Merda! Merda! Logo eu mudei a expressão e ele notou. – Falei alguma bobagem?
Manuela: Não... Relaxa. Só os mesmos problemas de sempre...
Gabriel: Problemas esses que eu não posso saber. Não ainda, né!?
Manuela: É. Desculpa. – Eu dei um selinho nele e deitei do lado dele. Ficamos um tempinho assim até que ele precisou ir embora.
O Guilherme estava na sala e eu fiz questão de ir até lá tirar satisfações.
Manuela: Qual é o teu problema? – Eu falei toda estressada.
Guilherme: Ta falando o que? – Ele disse desligando a tv e vindo na minha direção. 
Manuela: Quer atrapalhar? Faça você mesmo, não mande a Flávia.
Guilherme: Atrapalhar o que?
Manuela: Não se faz de idiota. Isso me irrita. – Cheguei bem perto dele e nós ficamos cara a cara.
Guilherme: Ah, ta falando do Gabriel? Po, eu não sabia que ele tava lá, só depois que eu falei da possivel ligação do Felipe que a Flávia me contou que pegou vocês transando... Ou quase isso.
Manuela: Você é um idiota. – Eu estava com muita raiva. Por que ele fazia isso? Eu bati no peito dele e ele segurou o meu pulso de uma forma que eu não consegui me soltar. 
Guilherme: Manu... – Ele me puxou e nós ficamos muito perto um do outro, muito mesmo. Podia ouvir a respiração dele e ele podia ouvir a minha.
Eu lembrei-me de quando comecei a gostar dele. De como eu ficava cada vez que ele chegava perto. De como eu reagia ao sentir o perfume dele e ao senti-lo me fitando. O olhar dele era algo que sempre mexeu muito comigo.
Manuela: Me solta. – Apesar de me sentir atingida pela circunstância, eu ainda era namorada do Gabriel e tinha que ser fiel a ele. Ele não merecia menos do que isso.
Guilherme: Só se tu me convencer que não quer continuar aqui... – Ele disse isso e foi logo aproximando o rosto do meu pescoço. Deu beijos nele e eu me arrepiei. Por que ele tinha que fazer isso? Ele queria o que? Me confundir de novo? Uma hora ele me quer, na outra não. E na outra quer de novo. Que droga!
Manuela: Para... – Confesso que foi bem difícil me afastar dele, mas eu consegui. Fui mais forte e saí de perto dele. – Eu não quero mais nada com você. Nada. Pode até ser que esse filho seja seu, mas é só isso. Vai ser consequência de um erro que nós dois cometemos. 
Manuela, cala a boca, você ta falando merda. Erro? Você amava ele e não foi um erro. Cala a boca, Manuela. Cala essa boca. – Pensei, mas não falei.
Guilherme: Bom saber que tu considera nosso possível filho um erro. Muito bom. – Ele foi sarcastico e saiu pisando duro da sala. Voltei pro quarto e a Flávia estava lá.
Manuela: O Felipe deu notícias? – Ela estava sentada na cama, me aproximei dela e sentei-me de frente pra ela.
Flávia: Nada ainda. Eu vou ficar maluca se não souber o que está acontecendo. De verdade.
Manuela: Nem imagina o que pode estar acontecendo?
Flávia: Milhares de coisas se passam na minha cabeça, mas eu não quero acreditar em nenhuma delas porque não é coisa boa. 
Manuela: Entendendo.
Flávia: Eu ouvi bem ou você estava brigando com o Guilherme lá embaixo?
Manuela: É...
Flávia: Vocês não cansam, né!? – Ela me disse meio tristinha, deitou a cabeça no meu colo e eu sorrio meio conformada pra ela.
Manuela: Ele provocou. – Mexi no cabelo dela enquanto ela olhava pro vazio.
Flávia: Sei.
Manuela: Sério. Ele é um idiota.
Flávia: Não acredito em um palavra.
Manuela: Para.
Flávia: Desculpa. 
Nós ficamos conversando um pouco e logo deu a hora de irmos pra boate. As meninas tinham saído pra comprar umas coisas. Nos arrumamos e fomos todas pra boate. Não fomos pro ponto longe da cidade hoje. Nenhuma de nós estava muito afim e era bem longe mesmo, deixamos pra outro dia.
Não fiz muitos programas hoje, realmente não estava no clima. A Lua logo veio reclamar do meu "rendimento", minha vontade era de tacar bosta nela enquanto ela reclamava. Menina nojenta.
Ouvi as reclamações sem abrir o bico, não estava afim nem de brigar com ela. Voltamos pra casa quando já era bem tarde.
Peguei no sono bem rápido e acordei com o meu celular tocando.
Manuela: Alô!? – Eu disse sonolenta.
Gabriel: Bom dia, loirinha. Tava dormindo ainda? Daqui a pouco é a consulta da Bruna, amor. Bora levantar.
Manuela: Consulta? Ta falando do que? – Eu falava manhosa ainda. Abri os olhos devagarzinho até me acostumar com a claridade.
Gabriel: Ultrassom, Manu. Hoje ela vai saber o sexo do bebê. Acorda, amor. – Ele disse rindo e eu então me toquei que hoje era a consulta da Bruna.
Manuela: Ah, é verdade... – Eu levantei da cama com muita preguiça e bocejei.
Gabriel: É as 15 horas, né!? Eu passo aí as 14, porque vocês demoram muito pra se arrumar.
Manuela: Ta bom, Biel. Obrigada, viu!?
Gabriel: Ta dormindo ainda, né!? Quando tiver realmente acordada, me liga. Te amo, acorda logo.
Manuela: Também te amo.
Ele desligou e eu voltei a me deitar. Eram 10 da manhã ainda e eu estava morta de cansaço. Acordei era meio dia com a Flávia aos berros, toda desesperada.
Flávia: Acorda, Manuela. Acorda. Pelo amor de Deus. Acorda. – Eu levantei no susto e não tive tempo nem de pensar direito. Ela segurou a minha mão e me puxou até o quarto da Bruna. Achei que alguma coisa tivesse acontecido com ela. Morri de preocupação.
Manuela: A Bruna ta bem? O que ta acontecendo? – Perguntei preocupada enquanto íamos por quarto da Bruna.
Flávia: Só vem, depois te explico.
Nós chegamos no quarto e a Bruna estava deitada, parecia estar bem. A Flávia apontou pra televisão e nós prestamos atenção na reportagem que passava.
Era uma reportagem sobre o acidente. Aquele acidente que a Flávia e eu achamos notícias em uma caixa que a Helen escondeu. Eu prestei atenção a cada informação dada.
As investigações tinham sido reabertas, porque apareceu uma nova testemunha, contando que viu alguém alterar alguma coisa no carro e horas depois os pais e o menino entrarem no carro. Aí aconteceu o acidente.
Meu Deus! Será que era a Helen? – Pensei.
A testemunha tentou fazer um retrato falado, mas ela lembrava vagamente do rosto da tal mulher. Eles não mostraram o retrato falado, mas disseram que esperariam maiores informações pra divulga-lo e a autorização da polícia pra isso.
Flávia: Foi a Helen, eu tenho certeza.
Manuela: Não duvido nada.
Bruna: Querem me contar o que ta acontecendo?
Manuela: Não da.
Bruna: Que bosta, por que não?
Manuela: Um dia tua vai saber. Agora vai tomar banho porque tu tem uma consulta pra ir.
Bruna: Pode deixar, mamãe. – Ela reclamou e eu ri.
Tomei banho, me arrumei e almocei. Eram quase 2 da tarde e nada do Gabriel aparecer, ele era tão pontual que o atraso era algo estanho. Liguei pra ele e ele atendeu depois de várias tentativas.
Gabriel: Amor, mil perdões, sei nem como te dizer isso, mas eu não vou poder levar vocês pra médica da Bruna.
Manuela: Não tem problema. A gente da um jeito aqui. Mas aconteceu alguma coisa?
Gabriel: Minha mãe, po. Ela tomou uns remédios e passou mal. Remédios estranhos, pra engravidar, sei lá.To no hospital com ela.
Manuela: Meu Deus! Mas ela ta bem, né!? Eu vou aí depois da consulta da Bruna.
Gabriel: Ei, não precisa se preocupar. Ela já vai pra casa, ta bem agora. Fica tranquila.
Manuela: Eu vou pra sua casa então.
Gabriel: Me liga quando tiver em casa e eu te busco então, teimosa.
Manuela: Ta bom, amor. Cuida bem dela, ta!? Depois te ligo.
Gabriel: Te amo.
Ele desligou o telefone. Fui até o quarto da Bruna.
Manuela: Estamos sem carona. Gabriel não vai poder vir, vou chamar um taxi.
Bruna: Eu não tenho dinheiro pra isso. Vamos de ônibus mesmo.
Manuela: Você mal consegue levantar da cama e acha mesmo que eu vou te fazer pegar um ônibus? Sonha!
Eu fui até o meu quarto, liguei pra um táxi e ele viria daqui a pouco pegar a gente. Voltei pro quarto da Bruna e o Guilherme estava lá.
Bruna: Eu quero que você vá comigo.
Guilherme: Não dá, você vai com o Gabriel. Sem condições.
Manuela: Vamos de táxi. – Eu disse me metendo.
Bruna: Viu, só!? Vamos comigo, por favor.
Guilherme: Só se a Manu não se incomodar com isso.
Manuela: Por mim, tanto faz.
Bruna: Oba! – Ela disse empolgada. – Agora me ajudem a tomar um banho porque eu to precisando.
Guilherme me ajudou a levá-la até o banheiro e lá eu ajudei-a a tomar banho. Ela conseguia fazer tudo sozinha, mas com muita dificuldade, por isso nós sempre ajudamos.
Ela ficou pronta e eu troquei de roupa. O táxi logo chegou. Guilherme pegou-a no colo e coloca-a no carro.
Bruna: Me sinto uma criança sendo cuidada.
Manuela: Um criança esperando outra criança. – Eu disse séria, Guilherme soltou um risinho e a Bruna fez uma careta.
Bruna: Idiota.
Manuela: Fica quieta.
Eu senti no banco da frente e o Guilherme foi atrás com ela. A presença do Guilherme ali não era nada agradável. Não me sentia confortável com ele ali. Nós chegamos no consultório da médica e quando eu fui pegar o dinheiro pra pagar o táxi, o Guilherme se adiantou e pagou.
Descemos do carro e o Guilherme pegou a Bruna no colo novamente.
Manuela: Não precisava ter pago. Eu vou te devolver depois.
Guilherme: Não precisa.
Manuela: Mas eu vou! – Eu insisti e ele soltou um riso. Me encarou e depois voltou a olhar pra frente. Entramos no consultório e estava lotado.
Bruna: Vai demorar, né!? – Ela disse depois que o Guilherme coloca-a sentada em um dos bancos na sala de espera.
Manuela: É provável.
Bruna: Droga!
Tudo ali me remetia a gravidez. Vários quadros de mães grávidas e mães com os bebês. Brinquedos pra crianças espalhados por toda a sala de espera e claro, as mães grávidas esperando pra ser atendidas. A maioria com o suposto companheiro. Só umas duas estavam acompanhadas por mulheres bem mais velhas do que elas. E tinha um casal de lésbicas, elas deram um selinho e eu achei muito fofo. Guilherme também reparou e lançou um sorriso pra mim, eu apenas correspondi sem prolongar muito.
Depois de duas horas esperando, a Bruna finalmente foi chamada.

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