quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

13
Sofi: Laura está cheia de ciúmes. –Ri e ela me fuzilou.
Laura: Vou perder minha transa.
Sofi: Até parece que é pelo sexo. –Debochei.
Laura: Vai se foder Sofi. Você está impossível hoje.
Sofi: Convivência com você. –Ri-. Amiga confessa que você está louca de ciúmes dele com ela.
Laura: Sofia não é isso. Não é mesma coisa do Lucas começar a ficar com outra. A minha amizade com o Alex é diferente.
Sofi: Eu desisto.
Laura: Mais fácil.
Sofi: Vou sair com o Hugo hoje.
Laura: Pensei que fosse ficar com o Lucas.
Sofi: Os avós do Hugo vem da Alemanha me conhecer e a avó dele vai fazer uma torta pra mim. –Ela riu.
Laura: Você está muito fudida.
Sofi: Obrigada por ser gentil.
Laura: Te amo friend.
Sofi: De nada. –Fui para o meu quarto e liguei para o salão, tentei arrumar um horário agora pra mim e acabei conseguindo. Troquei de roupa, peguei meu cel, dinheiro e sai do ap. Desci pelo elevador e sai do prédio. 
O salão não era tão longe e fui a pé mesmo. Chegando lá a mulher já me chamou pra fazer a unha. Fiz as das mãos e a dos pés. Depois ainda aproveitei pra fazer as sobrancelhas. Cheguei em casa por volta das 17 horas e já fui me arrumar. 
Separei meu vestido, o sapato e as peças íntimas em cima da cama. E assim fui me arrumar para poder participar de um jantar familiar podendo ficar em casa tomando sorvete com o Lucas.

Lucas Narrando
Acordei com a notícia que a minha prima Isabella estava vindo morar com a gente. Minha mãe fez meu café da manhã e do Luiz. Estava sentado na mesa comendo
Dora: Sua prima deve chegar de noite, eu disse pra sua tia que você chega de noite e eu estaria no trabalho.
Lucas: Suave. Ela vai dormir aonde?
Dora: No quarto do Luiz e ele dorme na minha cama. Passa uns dias com ela, pra ela poder se adaptar, leva ela pra sair.
Lucas: Ah mãe nem sei se a Isa curte minhas saídas. -Fora que a vinda dela pra cá atrapalhou meus planos com a Sofia.
Dora: Sai para lugares que ela goste.
Lucas: Ta bem mãe. –Ela saiu para trabalhar e o Luiz acordou para ir pra escola.
Logo nós dois saímos de casa, o deixei na escola e de lá fui para o trabalho. Troquei mensagens pelo caminho com umas minas que eu tinha uns rolos e com o Alex.
O dia no trabalho foi cansativo, pena que não teria a Ursinha pra ficar de noite. Peguei o busão lotado pra casa, por volta das 19:30 cheguei no morro, peguei o Luiz na casa da tia e fomos pra casa.
Chegando em casa eu vi uma menina parada no meu portão sentada em cima de suas malas de rodinha e mexendo no celular. Reparei bem e era a Isabella.
Lucas: A Isa chegou, Luiz.
Luiz: Que Isa?
Lucas: Não se lembra dela?
Luiz: Não.
Andamos mais depressa e paramos no portão.
Lucas: Isa? –Ela olhou para mim e abriu um sorriso.
Isa: Lucas! –Ela levantou e veio me abraçar-. Quanto tempo priminho.
Lucas: Verdade, caralho magrela você cresceu. –Falei analisando ela. E putz ela estava bem gostosa. Senti que ela ficou sem graça com a minha analisada.
Isa: Então... Você é o Luiz? –Ela sorriu para o Luiz e o abraçou.
Luiz: Caraca a gatinha me abraçou. –Ele disse todo bobo. Eu e a Isa rimos.
Lucas: Não da confiança para o moleque.
Lucas: Bora entrar.
Peguei as malas dela que são hiper pesadas e entramos em casa. Coloquei as coisas dela no centro da sala e sentei no sofá.
Lucas: Senta ai. –Ela sentou e o Luiz foi para o quarto dele-. Estava esperando muito tempo?
Isa: Minha mãe me deixou aqui tem umas 2 horas.
Lucas: Putz!
Isa: Faz mal não. Era para eu vir um pouco mais tarde.
Lucas: Olha eu ainda vou fazer o jantar, está com fome?
Isa: Um pouco. –Ela colocou a mão na barriga.
Lucas: Vou te mostrar seu quarto. –Ela veio comigo até o quarto do Luiz. Minha mãe já havia arrumado tudo para ela.
Isa: Que ótimo, muito obrigado por vocês estarem me recebendo aqui.
Lucas: Que nada Isa. –Amostrei o resto da casa pra ela-. Fica a vontade. Eu vou tomar um banho, se quiser tomar usa o banheiro da minha mãe fica no quarto aqui do lado.
Isa: Tudo bem então. Muito obrigado mesmo.
Fui para o meu quarto, tirei meu celular e carteira da mochila e os deixei em cima da minha cama. Tirei a camisa do trabalho e peguei uma roupa para ir tomar banho.
Fui para o banheiro, tirei a roupa e entrei no Box. Tomei um banho de 15 minutos e sai. Me sequei, coloquei uma cueca, um short e uma camisa. Fui para a cozinha onde o Luiz estava fazendo o dever de casa.
Lucas: Quer ajuda cara?
Luiz: Não, depois você confere.
Lucas: Jaé. Vai comer?
Luiz: Comi na tia. –Ele ficou lá fazendo os deveres dele e eu fui ver o que tinha para comer. A Isa entrou na cozinha e ficou parada na porta.
Isa: Quer ajuda? –Ela tinha tomado banho e estava muito gata com os óculos dela.
A Isa é o tipo de menina que não é capaz de fazer mal a uma mosca. Sempre foi muito na dela desde pequenos. A mãe dela é dez mil vezes mais rígidas do que a minha mãe. A Isa sempre foi muito estudiosa, muito nerdizinha.
Lucas: Você vai fazer faculdade de que?
Isa: Engenharia Química.
Lucas: Boa sorte Isa.
Isa: E por que você não faz faculdade?
Lucas: Não tenho tempo.
Isa: Por causa do trabalho né?
Lucas: Isso mesmo.
Isa: Mas se você fosse fazer, iria querer fazer de que?
Lucas: Ah sei lá, nunca parei pra pensar nisso. –Revirei minha mente sobre isso e realmente nunca me imaginei fazendo faculdade.
Isa: Sua mãe iria amar se você fosse pra facul.
Lucas: Ah eu sei, mas a minha coroa me entende. –Peguei as coisas do armário e da geladeira, e coloquei tudo em cima da mesa. 
Isa: Quer ajuda com algo?
Lucas: Se quiser ajudar, vai até mais rápido. –Ela entrou de vez na cozinha e veio para perto da bancada onde estava as coisas.
Isa: Olha. –Ela sorriu-. Eu sou uma negação na cozinha. 
Lucas: Ah não acredito. –Ri.
Isa: Pode acreditar. –Ela riu meio envergonhada-. Mas o máximo que eu sei fazer é miojo.
Lucas: Ixi então não pode morar sozinha mesmo.
Isa: Ia viver de comida congelada.
Lucas: Bom que veio pra cá. –Ela sorriu e começou a me ajudar com o preparo do nosso jantar.
Enquanto ia fazendo a comida ela ia me ajudando a picando algumas coisas, lavando a louça e ainda ajudava o Luiz no dever de casa. Talvez fosse bom ter ela por perto.
Assim que o jantar ficou pronto nos sentamos-nos à mesa pra comer.
Isa: Que delícia Lucas. –Ela sorriu provando a comida.
Assim que terminamos de comer eu fui escovar os dentes e depois para o meu quarto. Peguei meu cel e fui pra sala.
Sentei com o Luiz e fiquei mexendo nas minhas redes sociais. A Isa veio e se juntou a gente na sala. Ela sentou do meu lado um pouco distante, já que o Luiz estava deitado no outro sofá.
Recebi uma mensagem da Sofia.

Início da Conversa
Ursinha: Luh me salva 😢 
Lucas: Pede ao Hugo 😌 
Ursinha: Nossa grosso pode deixar que eu irei pedir a ele mesmo 😑 
Lucas: É brincadeira 👌 😂 😂 
Ursinha: Tem hora
Lucas: Onde você está? 
Ursinha: No quarto do Hugo
Lucas: Fazendo o que ai? Cadê ele? 
Ursinha: Ele foi comprar camisinha. Vou provar do sabor dele 😈 💦 🔞 
Lucas: Vai então idiota, aproveita exclui meu número 😠 😪 
Ursinha: É brincadeira u.u Ta vendo só 🌝
Lucas: Não achei um pingo de graça 😒
Ursinha: Vai vim me salvar ou nem?
Lucas: Super Lucas ao seu dispor 🙆
Ursinha: Bobo, isso aqui está um saco. Você não vai acreditar no que a família dele está lá embaixo dizendo😿😔
Lucas: No que?
Ursinha: Em casamento. Eu namoro há dias com ele 😔
Lucas: Bom, ai você sai na madrugada pra dar lancinho comigo 😏
Ursinha: Eu não sou essas putas 😑
Lucas: Pensei que gostasse do vagabundo
Ursinha: Eu gosto e muito, me ajuda a sair dessa?
Lucas: Eu não posso interferir na sua vida. Eu quero que você fique comigo, mas o Hugo é problema seu tlg? Não conheço o cara pra ficar dando opinião assim.
Ursinha: Obrigado por nada.
Lucas: Ainda fica com raiva.
Ursinha: Se reclamar muito fica sem sexo 💆
Lucas: Tem um rebanho de puta aqui no morro, sem sexo eu não fico desde os 15 anos 🙆
Ursinha: Então enfia o sorvete no cu dessas putas 😑
Lucas: Junto com meu pau pra deslizar mais fácil 😈
Ursinha: Vai para o inferno.
Lucas: Se você for o capeta vou com prazer 😏
Ursinha: Tenha dó de mim 😪
Lucas: Larga esse babaca e vem dormir comigo.
Ursinha: Preciso ir 😿
Lucas: Beijos.
Fim da Conversa
Sofia Narrando
O Hugo veio me buscar na hora marcada e assim fomos para a casa dele. Assim que chegamos, fomos recepcionados pela mãe dele que me abraçou forte. Olhei por cima do ombro dela e vi que havia várias pessoas sentadas no sofá e outras em pé. A casa do Hugo é uma verdadeira mansão, eu sabia que os pais dele tinham muito dinheiro e ao ver a família dele eu notei que todos tinham muito dinheiro e todos eram extremamente lindos. Até mesmo os mais velhos. 
Hugo: Vou te apresentar a eles. –Ele sussurrou no pé do meu ouvido.
Bárbara (Mãe do Hugo): Vou mandar servir o jantar. –Ela saiu por uma porta. E o Hugo foi andando pela sala me apresentando um por um. Os avós do Hugo eram uns amores, mas um pouco rígidos. As primas do Hugo é que me olharam estranho, elas tinham mais ou menos a mesma faixa etária e algumas crianças. As tias e tios do Hugo sorriram e me abraçaram, dizendo “Seja bem-vinda a família”, mal sabiam que eu mal cheguei, mas já quero ir embora.
O jantar logo foi servido e nos sentamos a mesa para comer. Sentei entre o Hugo e uma tia dele na enorme mesa. Os empregados serviram o jantar e silenciosamente começamos a comer. Durante o jantar o Hugo colocou a mão no meu joelho e o apertou delicadamente. Sorri pra ele e ele retribuiu.
Amélie (avó do Hugo): Estou admirada com a beleza e a simpatia da namorada do meu netinho. –Bebi um pouco do suco e sorri para ela.
Sofia: Obrigado.
Hugo: Vó a Sofia também faz medicina.
Amélie: Uma menina inteligente. –Ela sorriu-. Então minha nova netinha quando vai se casar com meu amor. –Ela olhou para mim e o Hugo. Como assim? Casar? Essa velha ficou louca?-. Eu era bem mais nova quando me casei com o Valentin. –Ela sorriu para o marido.
Olhei sem graça para o Hugo pedindo socorro, ele estava com o rosto vermelho tanto quanto eu.
Hugo: Começamos a namorar pouco tempo vó.
Valentin: É tradição da família meu filho. Você já tem 22. –Tradição? Estamos no século 21, alguém avisa isso a eles? 
Amélie: Você vai amar o anel da família. Todas as mulheres da nossa família tem um igual. Tão lindo, tão romântico.
Hugo: Vó, por favor...
Eu não sabia o que falar e a vontade de querer ir embora só aumentava.
Evellyn (tia do Hugo): Não vamos discutir tradição na mesa, por favor.
A sobremesa foi servida e comemos. Eu terminei rápido para poder sair rápido da mesa. 
Hugo: Vamos lá fora comigo. –Ele sussurrou no meu ouvido e eu assenti.
Pedimos licença e saímos da sala de jantar. Ele segurou na minha mão e fomos para o deck de sua casa.
Sofia: O que foi aquilo na mesa? –Perguntei nervosa mas sem me alterar.
Hugo: Desculpa amor, é que meus avós cismaram que eu tenho que me casar agora.
Sofia: Casar? Não temos nem um mês de namoro. Isso é loucura.
Hugo: Eu sei que é, eu quebro a maldita tradição da minha família e me caso quando você quiser. –Ele me beijou e eu senti a comida se revirar no meu estomago.
Sofia: Por que não me disse o que eu poderia esperar? Talvez eu me preparasse melhor.
Hugo: Então você quer se casar comigo? –Ele sorriu e segurou na minha cintura.
Sofia: Não. –Ele fechou a cara-. Não é isso, é que... Não agora. Hugo eu só tenho 18 anos, eu acabei de entrar na faculdade e nem o meu carro está no meu nome. Eu quero conquistar minhas coisas primeiro antes de me casar. Não foi assim que eu planejei, na verdade eu nunca planejei me casar.
Hugo: Eu entendo Sofi, vamos esquecer esse jantar. Saímos amanhã para jantar?
Sofia: Não posso, a Laura está com uns problemas e ela precisa de mim. –Menti.
Hugo: Então está bem.
Sofia: Não quero que brigue com sua família por causa de mim ok? –Segurei no rosto dele.
Hugo: Eu brigo com o mundo se for por você, -NÃO! Menino termina comigo, me chuta, casa com outra. Respeite a tradição querido.
Sofia: Não é assim.
Hugo: Eu gosto muito de você.
Sofia: Também gosto, mas respeita sua família também ok?
Hugo: Se casaria algum dia comigo?
Sofia: Eu não posso dizer isso agora. –Eu nem quero me casar com ele, nunca me imaginei casando com alguém-. Eu vou ao banheiro ok?
Hugo: Vai ao meu quarto, te espero aqui fora.
Sofia: Ok. –Entrei novamente na casa, subi as escadas e fui para o quarto do Hugo. Fechei a porta e fui até a janela. Fiquei olhando a rua e as estrelas. De longe eu vi um morro e lembrei-me do meu vagabundo, não era o morro onde o Lucas morava, mas eu foi difícil de esquecer. Chamei-o pra conversar, mesmo ele me irritando um pouquinho com as brincadeiras dele eu até que achava graça. Era o que tornava o Lucas única pra mim. Os meninos que me relacionei eram meninos que faziam de tudo para me agradar, eles tentavam me comprar. O Lucas não precisava disso. 
O Hugo entrou no quarto e eu me despedi do Lucas. Ele veio até a mim e me abraçou.
Hugo: Dorme comigo hoje? –Ele selou nossos lábios
Sofia: Não... –O afastei delicadamente de mim-. Hugo, precisamos conversar. –Ele me olhou confuso.
Hugo: Então vamos conversar. –Ele sentou na sua cama bagunçada, coloquei um livro para o lado e sentei do lado dele. De uma forma que eu pudesse olhá-lo nos olhos. Ele virou pra mim e nos encaramos.
Eu senti um aperto no coração por estar fazendo isso, mas eu precisava, era o certo a se fazer. Dando certo ou não com o Lucas. Meu coração queria algo e o coração do Hugo outra. Não iria dar certo.
Hugo: O que tem pra falar?
Sofia: Eu não sei como fazer isso. –Abaixei a cabeça, não poderia olhar nos olhos dele.
Hugo: Posso adiantar as coisas?
Sofia: Como assim?
Hugo: Você não quer namorar comigo.
Sofia: Desculpa, Hugo. Eu pensei que fosse dar certo, somos tão iguais. –Disse já com um bolo na garganta.
Hugo: Mas a nossa vibe não combina.
Sofia: Me perdoa?
Hugo: Eu entendo, não vou te forçar a ficar comigo.
Sofia: Não é pelos seus avós, sua família. Sou eu. Eu não estou apaixonada por você tanto você está por mim.
Hugo: Você torna tudo mais fácil. –Ele sorriu nervosa e me fez olhar pra ele.
Sofia: Se você soubesse o quanto difícil está sendo isso pra mim. –Falei e deixei uma lágrima escapar.
Hugo: Está tudo bem. –Ele secou minhas lágrimas.
Sofia: Eu te admiro muito, você vai se tornar um grande médico, um ótimo chefe de família. Vai achar uma esposa que seja completamente louca por você, que é capaz de cometer loucuras, sair da zona de conforto só por você. Porque ela vai te amar tanto quanto você vai amá-la, e vão ter lindos filhos. Eu tenho certeza porque a sua família tem uma genética que meu Deus. –Ele riu um pouco orgulhoso das minhas palavras e beijou minha bochecha demoradamente.
Hugo: Você também vai encontrar seu príncipe encantado, princesa. –Ele sussurrou no meu ouvido e eu me arrepiei um pouco. Eu já encontrei, mas não um príncipe, mas o meu vagabundo.
Sofia: Obrigado por tudo.
Hugo: Você também.
Sofia: Amigos então?
Hugo: Espera eu cicatrizar primeiro? –Ele torceu os lábios e eu dei um abraço forte.
Sofia: Quando for, você sabe meu número e onde eu moro.
Hugo: Vou te levar em casa.
Sofia: Não precisa.
Hugo: Eu trouxe, eu levo. Não vai pegar um táxi a essa hora.
Sofia: Obrigado. –Sorri.
Levantamos da cama dele e saímos do quarto. Dei uma última olhada naquela bagunça que representava o Hugo de uma forma não tão certinha como ele é em pessoa.
Descemos as escadas e nos despedimos da família dele. Eles desejaram me ver em breve, mas mal sabiam que se me vissem não seria mais como namorada do Hugo.
O trajeto até em casa foi constrangedoramente silencioso. Ele parou o carro em frente ao meu prédio. Ele ia descer para abrir a porta pra mim, mas eu segurei no braço dele.
Sofia: Não precisa anjo. –Dei um beijo demorado no rosto dele e alisei os cabelos dele-. A gente se vê por ai.
Hugo: Pode deixar. –Ele piscou e sorriu de lado. Qualquer menina derreteria por esse sorriso e piscadinha, mas eu não. Porque eu estava louca por outro sorriso e outra piscadinha.
Sai do carro dele e entrei no meu prédio. Eu tinha a sensação de liberdade no peito, de que eu havia feito a coisa certa. Mas só de imaginar a carinha do Hugo, isso me chateou um pouco.
Subi até o meu apartamento e quando entrei a Laura estava abraçada com o Alex vendo TV.

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