domingo, 20 de dezembro de 2015

15
Eu senti um ódio enorme ao ouvi-la. Minha vontade era de pular no pescoço dela, mas me controlei. Ela saiu da sala e foi pro quarto dela. Nós corremos socorrer a Bruna, que continuava jogada no chão.
Manuela: Tu ta legal?
Bruna: Tô com enjoo. – Ela botou a mão na boca assim que terminou de falar. Flávia e eu a levamos pro banheiro e ela vomitou horrores.
Guilherme apareceu no banheiro e tentou ajudar.
Guilherme: Manu. Flávia. – Nós olhamos pra ele. – Posso ficar sozinho um pouco com a Bruna? Tenho que bater um papo com ela. Eu ajudo ela aqui. – Assentimos com a cabeça e saímos do banheiro. Eu desejei ser uma mosca pra saber o que eles iam conversar. Flávia e eu voltamos pro quarto e eu fiquei inquieta.
Flávia: Se aquieta, Manu. Eu hein...
Manuela: Não dá, amiga. Tenho que arranjar um jeito de acabar com a Helen, sem que o Guilherme fique com raiva de mim.
Flávia: Missão impossível. A mãe dele é um monstro, mas pra ele, ela é a mãe dele. Não importa o quão mal ela faça pra nós. Ele a ama e tu se metendo com ela, vai perder o amor dele.
Manuela: Eu sei disso, amiga. Mas deve ter algum jeito. Essa mulher tem que ter algum segredo, alguma coisa que a desmonte perante ao Guilherme.
Flávia: Tipo?
Manuela: É isso que eu vou descobrir.
Flávia: Como?
Manuela: Tu vai ver. – Disse empolgada. Ela me olhou estranho.
Helen nos chamou pra ir pra boate e eu me arrumei super rápido. A noite foi produtiva. 20 caras e um casal. Foi bom e deu pra lucrar. Eu estava começando a ganhar muito bem. Helen me paparicava e sempre arranja um jeito de eu fazer mais programas do que o normal. Eu entrei na onda dela. Queria que ela começasse a gostar de mim, além de precisar de mim. Lógico.
Voltamos pra casa meio tarde. Queria ver o Guilherme, mas quando abri a porta do quarto dele, ele já estava dormindo. Fiquei com dó acorda-lo e fui pro meu quarto.
No outro dia, nós tomamos café. Faltou a Bruna. Ela devia estar no quarto, mas não desceu.
Manuela: Onde a Bruna está?
Lua: Continua lá no quarto. Tentei chama-la, mas ela nem falou comigo. – Estranhei.
Manuela: Que estranho.
Eu engoli meu café e fui pro quarto das duas. Ela estava coberta, isso porque tava muito calor. Tentei acorda-la e nada. Depois de muito insistir, ela me respondeu. Disse que não estava bem e que não ia pro colégio hoje. Concordei e saí do quarto.
Nós fomos pro colégio e eu entreguei os convites da festa na piscina. Todo mundo se animou. Vi Gabriel conversando com a Lua. Espero que ele tenha convidado-a para sair, como nós combinamos.
A aula foi bem cansativa, eu estava com mil e uma coisas na cabeça. Quando o sinal pro intervalo tocou, nós fomos pra cantina e Guilherme quis pagar um lanche pra mim.
Manuela: Gui, não precisa. – Eu sorri e ele insistiu. Pagou e me deu o lanche. – Obrigada, gordo.
Guilherme: Quero um agradecimento melhorzinho.
Manuela: Como? – Eu fiz doce, sabia o que ele queria.
Guilherme: Um beijo.
Manuela: Aqui não, Gui.
Ele não me ouviu. Puxou a minha cintura pra mais perto do corpo dele. Ele não me deu tempo pra pensar. Inclinou o rosto e me beijou. Eu não podia beija-lo na frente de todos. Na frente das meninas, na frente de Regina, na frente do Gabriel, na frente da escola todo. Mas já era tarde. Nós estávamos envolvidos em um beijo e eu me entreguei. Envolvi as mãos no pescoço dele e ele puxou o meu quadril. O beijo durou tempo suficiente pra virar o assunto da escola em menos de cinco minutos. Ele me abraçou no final e me deu um beijo na testa.
Guilherme: To preparado pra morrer. – Ele deu risada e eu ri também.
Manuela: Ainda bem que sabe. – Dei um selinho nele e nós ficamos abraçados.
Flávia: Prepara pro recalque. – Ao dizer, ela fez um gesto com a cabeça pra eu olhar pra frente. A Regina vinha ao lado da Isabela. Pisava duro e andava com a mão na cintura.
Regina: E aí... – Ela parou na minha frente, fez uma pausa e depois continuou: – A putinha já tá com saudades de causar?
Manuela: Nossa, Gui, tu ta ouvindo uma mosquinha por aqui? Ela ta me irritando. – Ele deu risada. Nós continuamos abraçados.
Regina: Da pra desgrudar do Guilherme? Piranha!
Manuela: Amor... – Segurei o queixo dele e enchi de selinhos. Era ótimo provoca-la.
Regina: Vaca. Vagabunda. Solta o meu Guilherme.
Manuela: Seu? – Virei de frente pra ela. – Jura? Seu? – Disse ironicamente e depois ri.
Regina: Ele vai ser meu.
Manuela: Ah é, linda!? – Puxei os braços do Guilherme e ele me abraçou por trás. Dei um jeito no rosto dele e eu olhei pra ela. – Nos teus sonhos, pode até ser. Mas agora, em carne e osso, ele é meu. Esse corpinho sexy dele é meu. O cabelo dele é meu. A boca dele é minha. O pau dele é meu. – Ouvi risadas quando falei aquilo. Eu não podia perder a chance de provoca-la mais ainda.
Regina: Vagabunda. – Ela chorava. Eu fiquei com dó no começo, mas logo passou. Ela estava com os olhos cheios de lágrimas. – Fica com essa vagabunda aí, Guilherme. – Agora ela só olhava pro Guilherme. – Fica. Tu podia ficar comigo. Eu seria só sua. Não ficaria dando em cima de todos os meninos do colégio. Não ficaria indo em lugares escondidos com os garotos... – Merda! Será que a Lua contou pra ela? Eu não acredito nisso!
Manuela: Ele não te quer. Vai crescer primeiro. Sério.
Regina: Eu sou novinha mesmo. Sou pura e ingenua. – Eu não pude deixar de rir. – Virgem. Eu quero que você tire a minha virgindade, Gui. Não sou que nem essa piranha.
Manuela: Tu não se toca? Para de se humilhar. Ta ficando feio pra você. Se a tua luz não brilha, não vem querendo apagar a minha. – O Guilherme riu e me abraçou mais forte.
Guilherme: Ô, Rê, faz isso contigo não. Eu tô com a Manu agora. Tem tanto guri aí. Se humilha assim não.
Regina: Você vai me pagar por isso, Guilherme. E você mais ainda, piranha. – Mandei um beijo no ar pra ela e ela saiu bufando com a Isabela.
Flávia: Me da um autografo? – Nós rimos.
Gabriel passou pela gente com um olhar cabisbaixo. Eu sabia que o que eu tinha dito, ia machuca-lo, mas na hora eu não me controlei. A Regina abusou da minha paciência. Seria bom pro Gabriel não se iludir mais por mim. Eu gostava dele, como um bom amigo, mas era só.
Nós voltamos pra sala assim que o sinal bateu. Todos já estavam convidados pra festa na piscina. Guilherme ficou de ir comigo ver os itens finais pra festa.
A aula acabou e Guilherme e eu almoçamos em um restaurante.
Manuela: Gui...
Guilherme: Oi, amor. – Ele falou assim que terminou de engolir.
Manuela: Te amo.
Guilherme: Não mais do que eu. – Ele sorriu e me deu um selinho.
Manuela: Estamos piores do que aqueles casais que ficam chamando um ao outro de bombonzinho.
Guilherme: Qual é, bombonzinho, o que tem demais nisso? – Nós rimos.
Nós terminamos de comer e andamos pelas lojas atrás de tudo pra festa da Lua. Comprei o necessário e nós voltamos pra casa.
Fui pro quarto e peguei o meu celular. Tinham umas mensagens de números desconhecidos. Ignorei estas. Abri a mensagem do Gabriel.
"Tu ta mesmo com o Guilherme? Maneiro, Manuela. Obrigado por ter se dado ao trabalho de me avisar e não ter me deixado descobrir numa briguinha infantil que tu teve com a Regina. Valeu mesmo. Se cuide aí".
Cortou o meu coração ler aqui, de verdade. Liguei pra ele mil vezes e nada. Deixei uma mensagem marcando de sair com ele em duas horas. Eu sabia que tinham grandes chances de ele não ir, mas resolvi arriscar.
Marquei na sorveteria que nós tínhamos ido antes. Quando chegou a hora, eu fui pra lá. Passaram-se 5 minutos, 10, 15 e nada dele. Já estava quase desistindo, quando levantei-me da cadeira para ir embora, ele colocou a mão no meu ombro.
Gabriel: Vi tua mensagem a 5 minutos atrás. Desculpa o atraso. – Eu me virei de frente pra ele e assenti com a cabeça. Meu impulso foi de abraça-lo. Ele correspondeu. Ficamos abraçados alguns segundos.
Manuela: Desculpa. Desculpa. Eu não quis te machucar. Desculpa. – Ele me apertou no abraço, pude sentir ele respirando fundo. Ele colocou as mãos no meu cabelo e ficou alisando.
Gabriel: Não faz isso comigo, Manu. – Eu olhei pra ele, deixei-o continuar. – Não fica com ele. – Eu coloquei o dedo indicador na boca dele, impedindo-o de continuar.
Manuela: Ei, não fala assim. Por favor. – Ele me olhava triste, me soltou quando eu continuei a falar. – Eu tô com ele agora. Eu sei que errei por não ter te contado, mas não me pede pra não ficar com ele. Eu sempre gostei dele, Biel.
Gabriel: Comigo foi só diversão? – Ele me cortou. – Tu deve ter dado muita risada da minha cara quando eu me "declarei".
Manuela: Não. Não. Não. – Coloquei as mãos no rosto dele. – Eu jamais faria isso. Eu não quis brincar com os teus sentimentos, mas eu estava confusa também. Muita coisa me impedia de ficar com ele.
Gabriel: Por que não impede mais?
Manuela: As coisas continuam nos impedindo de ficar juntos, mas nós decidimos enfrentar isso. Um do lado do outro. Juntos.
Gabriel: Eu tô... Apaixonado por você. – Ele me abraçou de novo.
Manuela: Não faz isso com você mesmo, Biel. Eu vou continuar sendo tua amiga, ficar do teu lado. Mas vai ser só isso.
Gabriel: Eu não quero que seja só isso. Eu quero você pra mim, Manu. Quero te beijar todos os dias.
Manuela: Não fala assim, Biel.
Ficamos algum tempo conversando. No final, parece que convenci-o a não insistir em mim. Era melhor assim.
Voltei pra casa e estava na hora de ir pra boate. Como sempre, Guilherme não saiu do quarto. Era triste deixa-lo la e ir fazer programa.
Helen nos levou. Amanda e Jack fizeram o show da noite. Eu fiquei no camarim, pensando em tudo. Flávia estava no camarim também.
Flávia: Tu não me engana. Pode me contar tudo.
Manuela: O Gabriel, amiga.
Flávia: O que houve?
Manuela: Ele disse que está apaixonado por mim.
Flávia: Isso ele já tinha dito, não!?
Manuela: Sim. Mas pareceu mais intenso. Não sei explicar.
Flávia: E o Guilherme, como fica?
Manuela: Sem chances de mudar o que eu sinto pelo Guilherme. Só fiquei triste de ver o Gabriel no estado que ele estava. Medo de ele fazer alguma bobagem.
Flávia: Não se preocupa. Ele não é tão cabeça fraca assim... E a festa da Lua? Ta tudo certo?
Manuela: Sim. Gabriel vai me ajudar.
Flávia: Ta vendo? Ele é louco por você e não vai fazer bobagens. Fica tranquila.
Manuela: Tomara.
Helen entrou no camarim animada.
Helen: Manuela, mesa 4. Boa sorte, são dois.
Nada me assustava mais. Já tinha passado por cada coisa e cada homem que nada me surpreendia. Fui a mesa 4. Os dois estavam tomando whisky.
Manuela: Senhores, posso ajuda-los? – Eles me olharam da cabeça aos pés.
Renato: Com certeza, gostosa.
Eu acompanhei-os até o quarto. O que falou comigo era mais tarado. Foi logo me beijando e passando a mão pelo meu corpo. Ele era sarado e moreno. Nem feio, nem bonito. Normal.
O outro sentou na cama e ficou olhando. Ele era moreno e mais magro. Eu parei de beijar o primeiro e fui na direção dele.
Manuela: Como é teu nome? – Empinei meu corpo e meus seios ficaram na cara dele.
Marcel: Marcel.
Manuela: Belo nome. – Eu segurei a gola da camiseta dele e empurrei-o pra cama. Deitei em cima dele e comecei a beija-lo. O outro homem sentou do nosso lado e ficou apertando os meus peitos. Parei de beijar o Marcel e olhei pra ele. – E você, como se chama?
Renato: Renato, gostosa. – Ele puxou o meu rosto e me beijou. Puxou o meu vestido pra baixo, fazendo meus seios saltarem pra fora. Eu comecei a rebolar no colo de Marcel. Pude sentir o pau dele começando a se animar.
Renato apertava os meus peitos e Marcel colocou as mãos na minha cintura. Alisava a mesma com cuidado. Parecia que não sabia o que estava fazendo.
Renato parou de me beijar e ficou em pé. Tirou a própria calça e eu fiquei olhando com cara de safada pra ele. Mordi meu lábio inferior quando o pau dele saltou da cueca.
Manuela: Posso fazer uma pergunta indiscreta? – Direcionei a pergunta pro Renato.
Renato: Tudo que você quiser.
Manuela: Por que um programa duplo?
Renato deu uma risadinha e foi aproximando-se de mim. Alisou o meu rosto e puxou o meu queixo. Eu segurei o pau dele e comecei a deslizar a mão pelo mesmo.
Renato: Pra ensinar esse florzinha a comer uma mulher. – Ele riu e inclinou a minha cabeça. Passei a língua na cabeça do pau dele.
Manuela: Você é gay, Marcel? – Ele ficou um pouco sem graça com a pergunta.
Renato: Completamente gay.
Manuela: Não é o que parece. – Eu dei risada e continuei movimentando meu quadril. O pau dele estava bem duro. Eu enfiei o pau de Renato inteiro na boca. Chupei gostoso. Ele gemia alto enquanto apertava os meus peitos.
Renato: Isso é mulher de verdade, seu bicha. Vê se aprende a gostar de uma assim. – Eu ria ao ouvi-los. Marcel não respondia as provocações de Renato. Ele ficou alisando a minha cocha enquanto eu chupava o pau do amigo dele.
Renato já estava totalmente excitado, foi então que eu parei de chupa-lo e comecei a beijar o Marcel. Ele realmente não sabia o que fazer. Peguei as mãos dele e coloquei na minha bunda. Fiz com que ele apertasse minha bunda enquanto eu beija-o. Renato estava de pé, batendo punheta.
Eu me levantei e tirei o meu vestido todo. Fiquei só de calcinha, com os seios a mostra.
Renato: Gostosa.
Os dois sentaram na cama sem as calças e cuecas. Eu caí de boca no pau de Marcel. Ele pareceu gostar do que eu fazia. Levei a mão pro pau de Renato e batia uma punheta bem forte pra ele.
Eu olhava pros olhos do Marcel enquanto chupava o pau dele. Ele soltou um gemido e eu sorri, comecei a dar linguadas no pau dele.
Manuela: Você gosta, é!? – Sorria maliciosamente e inverti. Agora eu chupava o pau do Renato enquanto batia punheta pro Marcel. Coloquei camisinha nos dois com a boca.
Fiz Marcel deitar na cama e fiquei de quatro, em cima dele. Renato começou a me chupar, eu beijei o Marcel.
Renato: Aperta os peitos dela, seu viadinho de merda. – Ele obedeceu e começou a apertar os meus seios. Era gostoso, apesar da inexperiência dele.
Renato começou a passar a cabeça do pau dele na minha buceta. Me deixou louca. Eu gemia e pedia pra ele meter tudo, mas ele me deixou na vontade.
Eu segurei o pau do Marcel e fiquei passando na minha buceta. Ele me olhava e eu sorria pra ele. Beijei-o e penetrei o pau dele na minha buceta. Renato bateu na minha bunda e meteu o pau inteiro no meu cu. Ele fazia movimentos com o quadril. Marcel não se movimentou. No início, pareceu não gostar, mas aí eu comecei a rebolar no meu dele. Ele gemia rouco e eu o fiz apertar meus seios com força.
Renato estava louco de tesão e batia com força na minha bunda enquanto metia na minha buceta.
Logo, eu gozei. Renato gozou na minha bunda e saiu de cima de mim.
Marcel ainda não tinha gozado, mas eu não ia desistir assim tão fácil. Quiquei no pau dele com força e vontade. Ele inclinou a cabeça e eu rebolava muito no pau dele. Pude senti-lo gozar e me dei por satisfeita. Saí de cima dele.
Manuela: Acho que fiz um bom trabalho com o seu amiguinho. – Disse pro Renato. Ele sorriu.
Eles se vestiram e saíram. Eu tomei uma ducha rápida e voltei pro camarim. Todas as meninas estavam lá, menos a Bruna.
Manuela: Acabei de fazer um gay gozar.
Flávia: Nossa, gostosa. – Elas riram, menos a Lua.
Amanda: E essa festa na piscina, Manu? – Manu? Ela me chamou de Manu? Sério?
Manuela: Vai ser na chácara do Gabriel. Tá no convite que eu distribuí.
Amanda: Vai ter bebida, né!?
Manuela: Lógico. O que seria de uma festa sem álcool?
Amanda: Você ta coberta de razão.
Logo a Helen nos chamou pra fazer outros programas. Fomos pra casa e já era bem tarde. Esperei todos irem pro seus quartos e entrei com cuidado no quarto do Guilherme. Ele estava dormindo, mas foi inevitável.
Eu tirei os sapatos e deitei na cama com ele. Abracei-o por trás e nada dele acordar. Fiquei assim um bom tempo nele, até que ele se moveu e percebeu que eu estava ali.
Guilherme: Que susto, amor. – Ele virou-se de frente pra mim.
Manuela: Desculpa. Não queria te acordar.
Guilherme: Que bom que me acordou. – Ele sorriu e me beijou. Como era bom beija-lo. Tê-lo só pra mim. Eu o amava. Isso era certo e não tinha dúvidas. Terminou o beijo com um selinho.
Manuela: Tô cansada.
Guilherme: Vem cá. – Eu me aproximei mais dele e ele me abraçou por trás. Ele ficou fazendo carinho na minha barriga. Fechei os olhos e nós dormimos.
Acordei e quando olhei o despertador dele, eram mais de 10 da manhã. Ele continuava abraçado comigo.
Manuela: Acorda, amor. – Falei meio desesperada.
Guilherme: Que foi, Manu? O mundo ta desmoronando? Que desespero é esse? – Eu me levantei e ele continuou de olhos fechados.
Manuela: São mais de dez horas. Anda, acorda.
Guilherme: A gente já perdeu aula mesmo. Fica aqui comigo. – Ele tinha razão. Droga! Relaxei e voltei pra cama. Deitei a cabeça no peito dele. Ele pareceu estar dormindo novamente, mas eu tinha perdido o sono. Apesar disso, eu continuei ali. Abraçadinha nele. Nada no mundo era melhor do que isso. Eu me movi de mal jeito e ele acordou.
Manuela: Desculpa.
Guilherme: Só se tu for pro chuveiro comigo. – Ele riu e eu dei um selinho nele. Acho que ele pensou que eu não tivesse topado.
Manuela: Vem. – Eu me levantei, segurei em sua mão e puxei-o.
Guilherme: Sério? – Ele me olhou surpreso e foi logo se levantando.
Manuela: Seríssimo. – Ele me abraçou por trás e nós fomos caminhando assim até o banheiro. Eu liguei o chuveiro e comecei a tirar a minha roupa. Ele ficou apoiado na parede, me olhando. Tirei primeiro a blusa e o shorts.
Guilherme: Nossa senhora, que sorte eu tenho. – Eu dei risada ao ouvi-lo e ele me puxou pela cintura. Encaixou o meu quadril no dele. – Tu é linda. Sou pirado em você. – Eu envolvi as mãos na nuca dele e beijei-o.
Explorei toda a boca dele com a língua e senti os apertões que ele dava na minha cintura. Ele brincou com a minha língua e abriu o meu sutiã. Deslizou as alças do mesmo pelos meus braços e deixou cair no chão.
Eu levei as mãos pro calção dele e fui abaixando-o. Ele pausou o beijo e me ajudou.

Ele ficou sem o calção e aproveitou pra tirar junto a cueca. Tirou também a camiseta e eu fiquei olhando pro corpo dele.
Manuela: Eu também sou muito sortuda. Ele sorriu e foi entrando no chuveiro. Eu fiquei em pé, fora do box, olhando pra ele. Aquela barriga definida era demais pra mim. Ele ficou me olhando e sorriu. Ah, aquele sorriso.
Eu tirei minha calcinha e entrei no chuveiro com ele. Me molhei e empurrei-o pra parede. Sorríamos e eu o beijei. Enfiei a língua no lábio entre cerrado dele e beijava-nos calorosamente. Eu fazia movimentos com o quadril e roçava nele, para provoca-lo. Nós fomos pra debaixo do chuveiro. Ele me virou de costas e roçava o pau dele na minha bunda. Me deixou louca em pouco tempo. Colocou as mãos nos meus seios e apertava.
Ele tirou o cabelo que estava na minha nuca e começou a beijar. Chupou e mordeu a minha nuca. Eu inclinei a cabeça e levei a mão pro pau dele, alisava enquanto ele me beijava.
Eu peguei o sabonete e virei-me de frente pra ele. Olhei com cara safada e comecei a passar o sabonete por todo o corpo dele. Deixei o pau por ultimo. Ajoelhei-me, segurei o pau dele com força. Ele sorria pra mim.
Passei a língua no pau dele inteiro. Ele mordeu o lábio inferior.
Guilherme: Tu me deixa louco.
Eu enfiei o pau dele inteiro na boca e comecei a chupa-lo com vontade. Ele colocou as mãos na minha cabeça e afundou ainda mais minha cabeça em seu pau. Enfiei o pau dele até a minha garganta. Alisava as bolas dele enquanto isso.
Ele me levantou e me encostou no box. Inclinou o rosto e começou a mamar nos meus seios. Apertava um com uma mão e chupava o biquinho do outro. Eu gemia baixinho.
Ele levou a mão livre pra minha buceta. Começou a alisa-la e enfiou um dedo na mesma. Eu já estava louca de tesão.
Ele abaixou o rosto e ficou de frente pra minha buceta. Eu abri as pernas e ele começou a me chupar. Dava linguadas na minha buceta e chupou gostoso o meu clitóris.
Minhas pernas estavam bambas de tanto tesão. Ele percebeu e me puxou pra debaixo da água de novo. Pegou o sabonete e esfregou no meu corpo. Apertou os meus seios me deixou toda ensaboada. Eu comecei a masturbar o pau dele e nós dois já não aguentávamos mais. 
Eu virei de costas, apoiei as mãos no box e ele entendeu. Enfiou o pau dele na minha buceta e eu gemi alto. Metia com vontade em mim e levou as mãos pros meus seios. Eu coloquei as minhas mãos em cima das dele.
Eu inclinei o rosto e coloquei a boca no ouvido dele. Gemia alto, pra provoca-lo ainda mais. Ele soltava uns gemidos roucos, que me faziam pirar.
Não precisou de muito tempo e eu gozei. Gozei muito. Ele continuou metendo em mim e logo gozou.
Eu puxei-o pra debaixo da água mais uma vez e nós ficamos lá. Abraçadinhos. Nos beijamos enquanto a água caia sobre nós.
Aquilo foi demais. Nós tomamos banho de verdade, mas um sempre provocava o outro. Ficamos meia hora no chuveiro e depois saímos. Me enrolei na toalha e ele enrolou a parte debaixo do corpo. Deitei-me na cama dele e ele ficou me olhando.
Manuela: Ta olhando o que? – Eu peguei um travesseiro e joguei nele. Ele segurou o travesseiro e começou a rir.
Guilherme: Como tu é gata.
Manuela: Isso eu já sei. Quem não sabe? – Nós ríamos e ele deitou na cama do meu lado.
Guilherme: Que convencida essa minha namorada. – Virei de frente pra ele e segurei seu rosto. Enchi ele de selinhos e ele ficou sorrindo enquanto me olhava.
Manuela: Vai negar que sou linda? – Ele mordeu o meu lábio.
Guilherme: E tem jeito? Não quero ser acusado de calunia.
Manuela: Te amo. – Nós ficamos abraçados.
Ficamos um bom tempo conversando, eu troquei de roupa e fui pro meu quarto porque estava quase na hora das meninas voltarem. 
Estudei o resto da tarde. Flávia ficou o dia fora com o Felipe. Eles estavam mais fortes do que nunca.
O dia da festa na piscina estava chegando. Vi Lua toda animada conversando com as meninas sobre o convite do Gabriel pra sair com ele. Ela ficou triste por perder a festa, mas mal sabia o que a aguardava.
Bruna ainda estava estranha, mas agora, eu sabia o motivo. Guilherme tentava ajuda-la, mas ela se afundava cada vez mais. As manchas no corpo ficavam mais forte e aparentes. Parecia que ela estava usando mais drogas do que antes. A gravidez era um assunto proibido. Ela se negava a responder qualquer coisa sobre isso. Eu não insistia. Samuka era frio toda vez que eles conversavam na nossa frente no colégio.
Gabriel pareceu realmente estar conformado com o meu namoro com o Guilherme. As meninas não deram um piu sobre. Era melhor assim. Guilherme e eu vivíamos colados na escola. Já éramos o assunto. É bom que todos fiquem sabendo logo.
Amanda me ofereceu ajuda com a festa e eu não recusei. Pensei que ela ia ficar brava comigo, por eu estar com o Guilherme, mas a surpresa foi saber que ela ainda não sabia disso. Porque, só o pessoal da escola nos viam juntos, ela não. Ela me levou de carro, um dia antes da festa, na chácara do Gabriel. Ele já tinha me dado as chaves.
Nós duas arrumamos tudo e decoramos. Estava super bonito e enfeitado, com direito a bolas na piscina e tudo mais.
No final, estávamos olhando tudo e conferindo se tudo estava certo. Amanda puxou assunto.
Amanda: Manu...
Manuela: Diz, Amanda.
Amanda: Tu está com o Guilherme?
Manuela: Por que a pergunta?
Amanda: Me contaram uns boatos. Queria saber de você.
Manuela: Mais ou menos.
Amanda: Não quer falar disso, né!?
Manuela: Na verdade, não.
Amanda: Pode ser sincera.
Manuela: Estamos juntos.
Amanda: Doeu?
Manuela: O que?
Amanda: Me contar.
Manuela: Não. – Não tinha sido mesmo. Foi ótimo. Pelo menos, ela não ficaria mais no pé do Guilherme. Quer dizer, não que ela ficasse antes, mas essa paixãozinha não ia durar muito. Meu plano era atrapalhar, mas se ela nem insistisse, seria melhor.
Amanda: Então...
Manuela: Achei que você não fosse se conformar, ficar contra mim. Algo do tipo.
Amanda: Não. Que bobagem.
Manuela: É...
Amanda: Felicidades pra vocês.
Manuela: Mas você não gosta dele?
Amanda: Sim e é por isso que eu quero vê-lo feliz.
Manuela: Que bom que pensa assim.
Nós fomos embora porque já estava escurecendo. A noite na boate foi movimentada. Fiz 20 programas.
Cheguei morta em casa e capotei na cama. Acordei no outro dia. Finalmente era o dia da festa.
Faltavam algumas horas ainda e eu comecei a me arrumar. Passei pela sala e vi Lua toda produzida pra ver o Gabriel. Ele tinha marcado com ela uma hora depois do começo da festa.
Todas nós estávamos super arrumadas. Flávia vestia um shorts minusculo. Amanda decidiu investir no decote. Jack estava divina com uma regatinha super colada no corpo. Bruna colocou uma legging estampada que deu destaque pra bunda dela. Eu fui super trabalhada. Coloquei um top cropped e um shorts que, diga-se de passagem, faria qualquer um olhar pra minha bunda. Era lindo e deixou minha bunda maior do que já era.
Jack: Manu do céu, vai pegar quantos hoje? – Ela mal terminou de falar e Guilherme começou a descer as escadas.
Meu Deus! Ele estava incrivelmente gato. Estava só de bermuda e com a camiseta enrolada nos ombros. Aquilo era uma visão do paraíso.
Manuela: Tô pensando ainda. – Eu dei risada e ele também. Pisquei pra ele e ele jogou um beijo no ar pra mim. Eu sorri em resposta.
A Amanda nos levou pra festa. Flávia foi logo se atarracando no pescoço do Felipe. A festa não tinha começado ainda, afinal, eu tina que verificar tudo. Guilherme ficou na porta recebendo somente quem tinha convite. Senão, ia virar zona de gente desconhecida. O DJ começou a tocar e a festa começou assim que a primeira pessoa pisou na chácara. Eu comecei a beber, mas fui com calma.
O bolo da Lua estava na geladeira. Preparei tudo na mesa da fora, enquanto a festa rolava. Vi Regina e Isabela conversando e me olhando feio, mas ignorei. Gabriel me ligou faltando uns 15 minutos pro horário que ele tinha marcado com a Lua.
Eu chamei todo mundo pra ficar em volta da mesa, pra esperar a Lua chegar. Todo mundo sabia que era uma festa surpresa pra ela
Ouvimos o barulho de um carro chegando, Gabriel e Lua saíram do mesmo. Como todo mundo estava concentrado na mesa, ela não viu ninguém no começo da chácara. Eles entraram e quando ela olhou pra mesa, nós gritamos: "Surpresa".
Ela olhou surpresa pra tudo o que nós fizemos. Ou melhor, pra o que eu fiz. Olhou pro Gabriel com os olhos brilhando e toda contente. Um ponto pra mim.
Pelo menos, foi o que eu tinha achado, até ela virar pro Gabriel.
Lua: Eu não acredito que você fez isso pra mim. – Ela o abraçou e ele ficou sem reação. Olhou pra mim e fez cara de "hã". Eu dei risada e assenti com a cabeça. Era melhor que ela pensasse que Gabriel tinha feito tudo. Assim, ficaria mais fácil deles se acertarem.
Nós cantamos parabéns pra ela e ela não desgrudou do Gabriel. Ficou abraçada com ele o tempo todo. Cortamos o bolo e distribuímos. Lua deu o primeiro pedaço pro Gabriel, o segundo pra Bruna e o terceiro pra Jack.
A festa continuou. O DJ tocou umas musicas remixadas que bombaram. Todo mundo começou a dançar.
A festa estava super animada. Todo mundo já estava levemente alterado por causa da bebida. Eu dançava coladinha com o Guilherme. Nós nos beijávamos toda hora. Como se não houvesse ninguém nos olhando. Como se nossos beijos, não incomodasse ninguém. Nós simplesmente curtimos cada segundos juntos.
Eu estava começando a ficar sonsa e o Guilherme me "proibiu" de beber mais. Fui ao banheiro. Vi a Bruna ajoelhada e vomitando na privada.
Manuela: Bruna!? – Ele ouviu e virou-se de frente pra mim. Ela deixou a porta do box aberta, por isto, eu podia vê-la.
Bruna: Me deixa, Manu.
Manuela: Não tô fazendo e nem falando nada, Bruna. – Ele virou-se pra privada e vomitou mais. Aquele cheiro me fez sentir nojo. – Quer ajuda?
Bruna: Pra vomitar? Tu vai fazer o que? Botar o dedo na minha goela?
Manuela: Grossa. – Ela não me respondeu. Usei o banheiro e saí de lá. Deixei-a lá, sozinha.
Guilherme estava me esperando na porta do banheiro. Ele me abraçou e nós voltamos a dançar. Gabriel e Lua dançavam juntos. Eu gostei de vê-los se dando bem. Eles formariam um belo casal.
Felipe e Flávia não se desgrudavam. Uma hora, os dois sumiram. Safadinhos. Vi Flávia voltando de algum lugar ajeitando os cabelos e Felipe fechando a calça. Eles achavam que enganavam alguém. Bobinhos.
Isabela e Regina arremessaram pra todo canto. Vi cada uma dando em cima de uns dois. Regina beijou um menino meio estranho do segunda ano. Vi a Isabela se pegando com o Samuka. Como ele conseguia? Ele tinha engravidado a Bruna. Devia estar cuidando dela. Não pegando a biscate da Isabela. Que raiva. 
Eu bebi mais, Guilherme ficou bravo comigo, mas eu o beijava e ele logo deixava de ligar pra bebida.
Samuka anunciou no microfone do DJ que haveria um verdade e desafio.
Samuka: Ô rapaziada, vai rolar um verdade e desafio. Mas já vou avisando, não é coisa pra criança participar. Vai rolar coisas quentes. Participa só quem ta afim de fazer. Entrou, tem que fazer o que for desafiado. Nada de mimimi. – Isabela estava atarracada no pescoço dele. Eles se beijaram. Bruna saiu do banheiro naquele instante. Viu os dois se beijando, mas não teve nenhuma reação. Procurou Jack e elas conversavam. – Geral pode ir pro quarto maior da casa. Claro, se o Gabriel autorizar. – Samuka olhou pro Gabriel meio que pedindo autorização. Ele olhou pra mim e eu assenti com a cabeça. Afinal, a festa era minha.
Gabriel: Vai com fé. – Ele disse e todo mundo gritou, comemorando. 
Guilherme: Por que tu não diz que essa festa foi você quem organizou? – Ele me olhou, minha cabeça girava.
Manuela: Deixa ela pensar que foi o Gabriel. Assim eles ficam juntos.
Guilherme: Espertinha. – Ele me beijou. Depois nós vimos várias pessoas indo pro quarto onde aconteceria o verdade e desafio.
Samuka, Isabela, Regina, Henrique, Jack, Bruna foram. Amanda estava dançando com um cara do terceiro que eu nem sabia o nome, passou por mim e disse:
Amanda: Vamos, Manu!? Vai ser legal. – Ela estava bem bêbada, disse animada.

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