segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

32
Guilherme se vestiu o mais depressa que conseguiu e eu me enrolei no lençol. Abri a porta e a Flávia entrou desesperada.
Manuela: O que aconteceu? – Perguntei preocupada.
Flávia: A Lua chegou.
Guilherme: Agora lascou-se.
Manuela: Sai daqui, Guilherme. Ela vai te ver aqui e concluir tudo.
Ele saiu o mais rápido que conseguiu, a Flávia trancou o quarto, mas antes, pegou uma caixa que ela tinha deixado do lado de fora disfarçada.
Flávia: Dois minutos antes e a Lua me pegava.
Manuela: Além de estar fodida com a Helen, o Gabriel não ia me perdoar jamais.
Flávia: Sobre isso a gente vai conversar depois, viu, mocinha!?
Manuela: Prevejo sermão...
Flávia: É.
Manuela: O que tem nessa caixa? – Era uma caixa normal de sapato, só estava encapada e parecia meio velha.
Flávia: Isso que a gente vai descobrir.
Manuela: Tu não abriu ainda?
Flávia: Só dei uma olhada rápida.
Manuela: Passa logo essa caixa pra cá. – Ela me entregou. Sentamos na cama e eu abri a caixa despejei tudo que tinha dentro em cima da cama. Comecei a olhar e se tratavam de reportagens. Muitas reportagens sobre a mesma coisa.
Flávia: "Acidente mata 2 e fere 1 pessoa no Rio", "Avenida Brasil registra acidente grave. Carro pega fogo e mata duas pessoas de 3 passageiros".
Manuela: Será que ela tem alguma coisa a ver com esse acidente? Ela não ia deixar uma pista dessa a vista assim, Flávia.
Flávia: A questão é que ela não deixou. Ela trancou o quarto dela com três fechaduras, Manu. E essa caixa eu encontrei dentro de um piso falso no quarto dela. 
Manuela: Como tu achou o piso falso? – Ergui uma sobrancelha.
Flávia: Eu cai quando pisei nele.
Manuela: Caraca, que sorte.
Flávia: Vamos assistir essas fitas e dvds que tem aqui dentro.
Nós colocamos as fitas e os dvds um de cada vez e assistimos com calma. Eu coloquei uma roupa e fiquei atenta a tv. Todos eram reportagens falando do tal acidente.
"Especialistas dizem que a única explicação pra uma pessoa sair viva de um acidente como esse seria a realização de um milagre", "Bebê fica órfão depois de um acidente de carro que sofreu com os pais". A todo momento era mostrado as fotos do casal que morreu no acidente e foto do bebê que sobreviveu. Meu coração saltava mais alto cada vez mais que eu via aquelas reportagens.
Manuela: Seria a nossa libertação, Flávia. Ela precisa ter alguma coisa a ver com isso.
Flávia: A gente precisa ir atrás de saber de tudo.
Manuela: Eu acredito que ela já fez isso pela gente. Tudo do acidente está nessa caixa. Tem reportagens de jornais, revistas. Recortes da internet. Dvds e fitas com reportagens e documentários gravados. Tem tudo.
Flávia: Vou pesquisar mais na internet. Guarda essa caixa bem escondida, pelo amor de Deus.
Manuela: Pode deixar.
Milhões de coisas me vieram a cabeça. Se ela tivesse alguma coisa com aquele acidente, as meninas e eu estaríamos livres. Livres dela pra sempre. Eu poderia tirar minha mãe daquele inferno e ir pra bem longe com ela.
Eu guardei a caixa no lugar mais escondido do quarto, mas antes, eu passei tudo que tinha na caixa pra uma outra caixa e guardei ela dentro de umas caixas maiores. Seria difícil alguém achar. A Flávia apareceu com uns aquivos impressos na mão.
Manuela: O que tu achou?
Flávia: Noticias mais atuais do acidente. Fazem mais de 15 anos que esse acidente aconteceu, mas tem muita coisa sobre ele na internet.
Manuela: O que concluíram do acidente?
Flávia: O culpado nunca foi achado, os pais tiveram mais de 90% de queimadura pelo corpo e morreram no local. Óbvio. O bebê teve 10% de queimadura, mas não aguentou, morreu no hospital.
Manuela: Jurava que o bebê era o Guilherme.
Flávia: Sabe que eu também cheguei a pensar nisso!? Mas depois de ver essas notícias da morte do bebê e pensar o quão o Guilherme parece com a Helen, eu desisti dessa ideia.
Manuela: Seria perfeito, né!? Se ela fosse a culpada desse acidente e o Guilherme não fosse o filho dela. A gente se livraria dela e eu ficaria com ele sem ter remorso por ter colocado a minha "sogra" atrás das grades.
Flávia: É, a gente tem que falar disso também... Tu sabe que fez merda, né não!? O Gabriel ta sendo o seu apoio e tu pisou na bola com ele.
Manuela: Ah, não... Tu não quer mesmo me dar lição de moral, né!?
Flávia: Só não acho legal tu iludir o Gabriel.
Manuela: Eu nunca fiz isso. Ele sempre soube o que eu sinto pelo Guilherme.
Flávia: Ele sabia também que tu ia transar com o Gui?
Manuela: Aconteceu, ta legal!? Eu precisava distraí-lo pra tu conseguir achar alguma coisa.
Flávia: Não vem com essa pra cima de mim, Manu. Tu não precisava ter transado com ele pra isso. Tu transou porque quis. Porque ta morrendo de saudade ele e porque é apaixonada por ele. Não queira me enganar, porque tu não ta conseguindo nem se enganar. 
Manuela: Quer parar de agir como se fosse minha mãe?
Flávia: Eu to sendo sua amiga, ok!? É meu papel de amiga avisar que isso é errado. Tu ama o Guilherme. Ok, o universo sabe disso. Mas tu aceitou ficar com o Gabriel. O mínimo que tu pode fazer é contar pra ele, aí ele decide o que faz. Tu não pode brincar com ele assim, ele ama você. Sempre amou. E ta te dando todo o amor e carinho que o Guilherme deixou de dar. Tu terminou com o Guilherme, se o quer de volta, não brinca com os sentimentos do Gabriel.
Manuela: Quem te ouve, jura que tu ta apaixonada pelo Gabriel.
Flávia: Tu sabe muito bem por quem eu to apaixonada e infelizmente ele ta a quilômetros de mim. Eu só não acho legal tu agir assim com o Gabriel. Eu ia defender qualquer um, mesmo que fosse o Samuka se tu tivesse usando ele.
Manuela: Eu não to usando o Gabriel. – Eu gritei e ela me olhou meio surpresa.
Flávia: Tu sabe o que faz. Fiz meu papel de amiga. Agora ta nas tuas mãos, Manu.
Ela saiu do quarto e eu deitei na cama com raiva. Dei um soco no travesseiro e fiquei ali, remoendo o que tinha acontecido. Eu transei com o Guilherme porque quis, não foi só pra distraí-lo. Me sentia culpada porque o Gabriel não merecia isso.
Eu fiquei o dia todo pensando no que fazer. Eu sabia que tinha feito merda e que fui injusta com o Gabriel. Ele não merecia isso. Sempre foi legal comigo e eu pisei na bola. Pisei feio. Apesar de amar o Guilherme, eu não devia ter levado aquilo longe demais. O Guilherme ta achando o que? Ele não vai brincar comigo e me ter nas mãos dele a hora que quiser. Não mesmo. Mas agora a merda já tava feita e o pior: eu comecei. Por que eu fui inventar logo de mexer com algo que eu sabia que não ia conseguir controlar depois? Que droga! Por que o Guilherme tem que mexer tanto comigo? Ele quebrou a minha confiança, me fez sofrer e fez com que pessoa que eu mais amo nessa vida se machucasse. Depois, me humilhou na frente do colégio todo, praticamente, me chamando de "puta" só que com palavras mais delicadas. Ele começou a ficar, namorar ou qualquer coisa que seja, a garota que eu menos suporto e a garota que ele sabia que mais ia me atingir. Por que eu tinha que continuar gostando de alguém assim? Por que não da pra gostar de quem gosta da gente e valoriza a gente? Minha vida seria mais fácil se eu amasse o Gabriel e só ele. Mais ninguém. Ele é fofo comigo, sempre foi. Me da carinho, atenção e ta do meu lado em todos os momentos. Ficou do meu lado, me ouvindo e me aconselhando até quando eu terminei com o Guilherme.
Eu tomei uma decisão: ia contar tudo ao Gabriel. A Flávia tinha razão. Eu não podia esconder isso dele. Ele tinha o direito de saber e então, ele poderia tomar uma decisão.
As meninas voltaram umas duas horas antes de irmos pra boate. Eu me arrumei e o capanga da Helen passou pra nos buscar. A Amanda fez o show de hoje. Eu fiquei sentada em uma das mesas esperando o show acabar. Um cara sentou-se na cadeira ao meu lado e não tirou os olhos dos meus seios. Eu usava um corpete que fazia meus seios quase saltarem pra fora.
Manuela: Posso ajuda?
Denis: Claro. – Ele disse com um sorriso meio animadinho. Ele aparentava ter uns 30 anos só. Tinha um rosto bonito, atraente. A barba por fazer e os cabelos morenos. A melhor parte eram os olhos claros.
Manuela: A gente só precisa esperar o show acabar. – Eu disse colocando uma mão no pau dele por cima da calça. Apertei devagarzinho e ele ficou com boquiaberto, depois deu uma mordidinha no próprio lábio inferior. Ele colocou as mãos na minha cintura e alisou-as. Apertou a lateral da minha barriga e subiu as mãos pros meus seios. Aperto por cima do corpete e eu sorri maliciosamente pra ele.
Denis: Será que vai demorar? – Ele disse desviando o olhar dos meus seios pro meu rosto. Mordi o lábio inferior e depois passei a língua no mesmo.
Manuela: Creio que não. Pelo menos, eu espero que não. – Abri um sorriso com muita cara de safada pra ele. Apertei o pau dele por cima da roupa e ele soltou um suspiro que me animou. Aproximei a boca do ouvido dele e sussurrei: – Posso dar um jeitinho e te levo pra quarto agora.
Denis: Vamos ter que esperar sua amiguinha. – Ele apontou pro palco onde a Amanda estava dançando.
Eu me fiz de desentendida, queria ouvir dele.
Manuela: Quer terminar de ver o show dela?
Denis: Também, mas é que paguei por um programa duplo. – Senti uma tensão tomar o meu corpo todo. Por que justo a Amanda? Seria estranho demais transar com ela. Ela gosta de mulheres e gosta de mim, isso seria, no mínimo, constrangedor. Minha expressão não estava muito boa e ele percebeu. – O que houve? Não gostou da ideia?
Manuela: Não é isso, já estou acostumada. Fica tranquilo. – Dei um sorriso e passei a mão pelo queixo dele. – Volto assim que o show acabar. – Sai da mesa e fui em direção ao camarim.
Flávia: Ta lotado?
Manuela: Sim. – Eu me sentei no sofá e fiquei com o olhar distante.
Bruna: Aconteceu alguma coisa? Você está pálida. – Ela se aproximou de mim e colocou as mãos no meu rosto. – E está gelada também.
Manuela: Vou ter que fazer um programa a três.
Jack: Você já fez isso milhares de vezes, Manu. Não é novidade.
Manuela: Com a Amanda. – Todas me olharam meio surpresas.
Bruna: Cuidado pra ela não se apaixonar.
Flávia: Ela já não estava apaixonada?
Jack: Vocês são más.
Flávia: Mas por que isso ta te preocupando tanto, Manu?
Manuela: Não quero fazer isso.
Bruna: Ah, Manu, para com isso. É só mais um programa com todos os outros.
Manuela: Eu sei.
Jack: Ei. – ela se aproximou de mim, segurou as minhas mãos e me olhou. – Não precisa ficar assim. A Amanda não vai te perseguir depois disso. Enfrentar como mais um programa. Esquece o que a Amanda sente por você. 
Flávia: O show acabou. Ela deve estar vindo pra cá.
A Flávia terminou de falar e a Lua entrou no camarim com uns papéis nas mãos.
Lua: Manuela, tu tem um programa triplo no quarto 6. A Amanda já está lá com o cara. Anda.
Manuela: Já vou. – Me levantei, olhei pro espelho e respirei fundo. Passei pela Jack e dei um abraço dela. – Valeu pela força.
Lua: Anda logo! – Ela gritou comigo. Vadiazinha.
Manuela: To indo. Não ta vendo? – Passei por ela olhando-a com raiva. Respirei fundo, ajeitei minha roupa e caminhei até os quartos.
Cheguei no quarto 6 e parei na frente dele. Respirei fundo mais uma vez e girei a maçaneta da porta. A Amanda estava aos beijos com o cara na cama.
Denis: Pensei que não viria nunca. – Ele deu um sorriso e bateu a mão na cama. – Vem aqui, vem.
Manuela: Claro. – A Amanda estava em cima dele, eu fui até a cama e me sentei do lado dele.
Denis: Vocês são as gurias mais lindas que eu já vi na vida. – Ele mordeu o próprio lábio, chupou o pescoço da Amanda e passou uma mão nos meus seios. Depois, deitou a Amanda do outro lado da cama e desceu da mesma. Ficou olhando pra gente. – Quero que vocês se peguem antes de eu participar com vocês. – Ele deu um sorriso muito animado. Pegou a poltrona que tinha no quarto e sentou-se na mesma.
Eu olhei pra Amanda e não sabia o que fazer. Ela inclinou o rosto e começou a beijar o meu pescoço.
Amanda: Relaxa, Manu. Da pra ver lá do final da rua que tu está muito tensa. Não vai rolar assim. Relaxa. – Ela falou com a boca grudada no meu ouvido.
Manuela: Não consigo. – Eu disse baixinho, só a Amanda ouviu.
Amanda: Consegue sim. – Ela pegou minha mão e colocou na cintura dela.
Denis: Vocês vão demorar muito aí? É pra hoje. – Ele disse tirando as calças e sentando de novo na poltrona.
A Amanda veio pra cima de mim, sentou na minha barriga e eu fechei os olhos. Estava nervosa e parecia que era a primeira vez na vida que eu fazia isso. Que droga, Manuela. Para com isso. Tu já fez isso antes e tu não se dizia "profissional"? Então, anda, garota. Abri os olhos e ela estava tirando o próprio sutiã.
Os seios delas eram enormes e ela mordeu o lábio inferior quando me viu olhando pra eles. Pegou as minhas mãos e colocou nos seios dela.
Manuela, para com isso. Você consegue. – Pensei.
Ela inclinou o corpo, encostou os lábios dela nos meus e roçou os mesmos. Eu fechei os olhos e beijei-a. Pude senti-la sorrindo durante o beijo. Apertei os seios dela com força e ela soltou um suspiro alto.
A Amanda percorria todo o meu corpo com as mãos. Ela dava apertões nas laterais do meu corpo enquanto nós nos beijávamos. Eu virei-a na cama e fiquei com cima dela. Tirei o meu corpete e meus seios ficaram a mostra.
Amanda: Meu Deus! – Ela olhava muito animada e parecia hipnotizada. Colocou as mãos nos meus seios, apertou e brincou com o biquinho. Me puxou mais pra perto dela e colocou a boca nos meus seios. Ela chupou e foi muito bom. Ela sabia fazer aquilo maravilhosamente bem.
Denis: Isso, isso. Geme agora, Manu. – Eu obedeci, gemi pra que ele pudesse ouvir. Olhei pra trás meio rápido e pude vê-lo batendo punheta.
Amanda parou de chupar os meus seios e me sentou na cama. Ela sentou-se do meu lado e voltou a me beijar. Explorava cada canto da minha boca com a língua. Eu chupei a língua dela e ela deslizou as mãos pelo meu corpo todo até que chegou na minha buceta. Ela apertou minha buceta por cima da calcinha minuscula que eu usava.
Denis: Isso, Amandinha. Agora faz a Manu pirar só com a sua mãozinha, faz.
Ela parou de me beijar e sorriu pra mim. Afastou a minha calcinha e começou a alisar a minha buceta com dois dedos. Eu mordi meu lábio inferior e suspirei. Ela continuo e depois começou a esfregar os dedos com força na minha buceta. Eu inclinei o corpo até que deitei na cama. Apertei um dos meus seios com força e voltou um gemido bem alto.
A Amanda abaixou o rosto e deu chupões pela minha coxa. Enfiou dois dedos na minha buceta e passou a língua no meu clitóris. Ela lambia minha buceta enquanto tirava e colocava os dedos em mim.
Manuela: Ai, isso. Mete mais. – Eu gemia e sentia ela aumentando os movimentos conforme eu pedia.
Denis: Agora eu quero que vocês esfreguem as bucetinhas uma na outra. Quer dizer, antes eu quero ver a Manu chupando maravilhsamente a Amandinha.
A Amanda tirou a própria calcinha e abriu as pernas. Ficou me olhando e esperando que eu fosse até ela. Eu fui, coloquei as mãos na coxa dela e inclinei o rosto mas travei. De novo. Eu não queria seguir com aquilo. Sinceramente, não sei o que me deu.
Manuela: Não consigo, desculpa. – Eu me levantei, peguei um roupão que estava pendurado na porta e saí correndo do quarto. Fechei a porta e fiquei do lado de fora.
Lua: O que está acontecendo aqui?
Manuela: Não posso fazer isso.
Amanda: Manu, o cliente está te esperando. – Ela saiu na porta e ficou me olhando.
Flávia: O que aconteceu? – A Flávia passava com um cliente que tinha acabado de atender.
Amanda: Ela travou. O cliente pediu algo e ela não quis fazer.
Lua: O que? Quer que eu acabe com você, Manuela? Volta pra essa merda de quarto agora. Senão... – Eu a interrompi.
Manuela: Se não o que? Ta pensando que vai fazer o que? – Fui na direção dela e a encarei.
Lua: Eu já cansei de você, Manuela. Entra logo nesse quarto.
Manuela: Daqui eu não saio. – Disse dando um sorriso irônico, me encostei na parede e cruzei os braços.
Lua: Isso é o que você pensa. – Ela entregou os papéis que estava na mão pra Flávia e avançou pra cima de mim. Segurou os meus cabelos e me fez tombar a cabeça pra trás.
Manuela: Me soltaaaaa. – Eu berrava e me debatia, mas quanto mais eu puxava, mais doía. Ela segurava com força e puxava.
Lua: Você me cansou. Me cansou. Merda! Eu disse que você ia me obedecer enquanto a Helen não está aqui e você acha que eu estou de brincadeira. Eu to de saco cheio de você, Manuela. Tu acha que é o que? Tu não manda em nada aqui. Entra na droga daquele quarto e faça o que você sabe fazer de melhor: ser uma puta. Tu ta sendo paga pra isso.
Manuela: Eu vou acabar com você. – Tentei puxar o meu cabelo, mas ela segurou com ainda mais força. Eu senti um dor horrível. – Me solta.
Flávia: Parem com isso. – Ela tentou nos separar, mas a Lua não me soltava de jeito nenhum.
Lua: Anda. – A Lua me soltou e me fez cair no chão com muita força.
Manuela: Sua vagabunda. – Corri pra me levantar, mas a Amanda me segurou.
Amanda: Bater nela não vai resolver nada.
Manuela: Mas pode deformar a cara de vadia dela, que da quase no mesmo. Pelo menos pra mim.
Flávia: Já deu. Manuela, é melhor tu obedecer. Depois vocês se resolvem. Já deu desse showzinho.
Amanda: Vem. – Ela me puxou pela cintura pra entrar no quarto de novo. Eu respirei fundo e tentei me controlar pra não voltar lá e voar no pescoço da Lua.
Manuela: Aquela garota me paga. To prometendo isso faz tempo, mas quanto mais demora, mais ela me incentiva a acabar com a raça dela.
Amanda: Depois tu pensa nisso. Agora tem um cliente querendo receber o programa que eu ele pagou.
Denis: Pensei que não iam voltar mais. – Ele disse deitado na cama e totalmente nu.
Amanda: Estamos aqui prontinhas pra vocês.
Denis: Oh, Amandinha, me chupa vai.
Amanda: Claro.
Ela subiu na cama, se ajoelhou no meio das pernas dele e começou a chupa-lo. Segurou firme na base do pau dele e batia uma punheta forte pra ele conforme ela colocava e tirava o pau dele da boca.
Denis: Vem cá, Manu. Quero te chupar todinha.
Eu fui até ele sem dizer uma palavra, não estava muito no clima de continuar, mas eu não tinha outra opção. Tirei o roupão e fui até ele. Me sentei de frente pro rosto dele e ele me olhou com um sorriso safado no rosto. Eu correspondi, apesar de querer sumir dali.
Ele chupou a minha coxa e abriu as minhas pernas. Molhou dois dedos e enfiou de uma vez só na minha buceta, depois começou a chupar toda a minha buceta. Eu gemia pra fingir que estava gostando, mas na verdade não sentia nada.
Fingir prazer era uma das coisas que eu mais fazia durante os programas, não tinha nada que mais satisfizesse os caras do que isso.
A Amanda parou de chupar o Denis e ele parou de me chupar. Ele deitou a Amanda e meteu o pau de uma vez só na buceta dela. Ela gemia, apertava os próprios seios e pedia pra ele meter mais.
Denis: Agora a Amanda vai te chupar, Manu. Vai em cima dela.
Eu obedeci, ajoelhei na frente da Amanda, ela segurou as minhas pernas e esfregou os dedos na minha buceta. Mas a melhor parte foi quando ela começou a lamber toda a minha buceta. Ela me levou a loucura com poucos movimentos. Ela sabia direitinho o que fazer e me deixou ainda mais louca quando enfiou a língua toda na minha buceta e fez movimentos com ela lá dentro.
Manuela: Mais rápido, mais rápido. Vai. – Eu não estava gemendo pra agradar ninguém. Gemi porque senti tesão e em pouco tempo senti minha buceta toda molhadinha.
A Amanda deu um chupão no meu grelo e eu sai de cima dela. Denis me pediu pra ficar de quatro e eu obedeci novamente. Ele enfiou um dedo no meu cu e depois socou o pau dele no meu cu. Eu gemi alto e apertei os meus próprios seios.
Ele fazia movimentos de vai e vem com o pau dentro do meu cu, a Amanda se deitou e enfiou a cabeça no espaço que tinha entre meu corpo e a cama. Ela esfregava a minha buceta e passava a língua.
O Denis gozou no meu cu e deixou escorrer pela minha buceta. A Amanda lambeu tudo e eu gozei também.
Denis: Vocês são demais. – Ele disse apertando os seios da Amanda e beijando o meu pescoço.
O programa acabou aí. Ele saiu do quarto, a Amanda e eu ficamos no quarto nos trocando.
Amanda: Foi tão difícil assim transar comigo?
Manuela: Nem um pouco. – Eu sorri pra ela enquanto colocava meu corpete, virei-me de costas e me aproximei dela. – Me ajuda a fechar o zíper?
Amanda: Claro. – Ela fechou o zíper e eu senti a mão dela percorrendo o meu corpo. Apertou a minha cintura e trouxe a mão pra minha barriga, onde subiu e apertou os meus seios. Senti a respiração ofegante dela no meu ouvido.
Manuela: Ei, o que tu ta fazendo?
Amanda: Eu preciso fazer isso. – Ela me virou de frente, me encarou por poucos segundos e me beijou.
Ela me pegou de surpresa. Eu fiquei de olhos abertos, parada ali enquanto ela me beijava. Ela colocou uma mão na minha nuca entre os meus cabelos e apertava a mesma durante o beijo.
Eu resolvi correspondê-la, pra ver se assim, ela desencanava de mim. Um beijo pode iludir muito alguém, mas pode desiludir também.
Chupei a língua dela enquanto ela enfiava a língua na minha boca e explorava a mesma. Ela sorriu quando percebeu que eu correspondi o beijo. Mas não durou muito, eu logo finalizei-o.
Amanda: Você é incrível.
Lua: Tão pensando em desocupar o quarto quando? Andem logo. – Assim que ela apareceu na porta do quarto, eu me afastei da Amanda.
Amanda: A gente ta só se trocando.
Lua: Rápido com isso. – Ela disse e saiu do quarto.
Manuela: Ela acha mesmo que ta "substituindo" a Helen, né!? Ela mal pode esperar pelo que virá.
Amanda: O que tu ta pensando em fazer?
Manuela: Tu vai ver. – Disse colocando o meu salto e esperei a Amanda terminar de se arrumar. Saímos do quarto e voltamos pro camarim.
Fiz diversos programas, mas a Lua deu um jeito de colocar os programas dos antigos clientes da Bruna em outros dias, pra não acumular tanto pra mim. Pelo menos pra alguma coisa, ela serviu.
Fomos embora bem tarde da boate, já que não teríamos colégio no outro dia.
Eu não conseguia pegar no sono de jeito nenhum. Revirei na cama diversas vezes, mas a minha mente não me deixava dormir porque eu só conseguia pensar na besteira que tinha feito com o Gabriel.
Decidi descer na cozinha e tomar água. Foi a pior decisão que eu tomei, o Guilherme estava lá e era tarde demais pra eu voltar pra trás como se nada tivesse acontecido.
Guilherme: Acordada essa hora?
Manuela: Posso te fazer a mesma pergunta? – Ele riu. Ele estava sentado na mesa da cozinha, com um copo de leite na mão.
Guilherme: Deu fome e decidi tomar um copo de leite.
Manuela: Entendi. – Peguei um copo e coloquei água gelada. Tomei o mesmo e senti o Guilherme me olhando.
Guilherme: Queria entender direito o que aconteceu mais cedo.
Manuela: Não tem explicação, foi algo que não devia ter acontecido.
Guilherme: Você não parecia arrependida quando me agarrou e nós... – Eu interrompi-o.
Manuela: Foi um erro. Eu não sei o que me deu e eu fiz o que não devia ter feito. Você namora e eu, bom, eu tenho o Biel e com certeza, ele vai me odiar quando souber disso.
Guilherme: Vai contar?
Manuela: Você acha que eu vou esconder uma coisa dessas dele? 
Guilherme: Foi bom, Manu. Você sabe que foi. Talvez tenha sido um erro, pelas nossas situações atuais, mas você gostou. – Nós estávamos conversando de longe, mas ele se aproximou de mim quando terminou de falar. Me fez ficar contra a geladeira e colocou a mão na minha cintura. 
Manuela: Guilherme, para.
Guilherme: Eu não to fazendo nada... Ainda. – Ele inclinou o rosto e passou a ponta do nariz no meu pescoço, depois roçou os lábios no mesmo e deu um chupão que eu suspirei ao sentir.
Manuela: Por que você acha que pode fazer isso comigo? Pode me ter quando quer?
Guilherme: Se eu te tivesse quando eu quisesse, tu não teria nem se separado de mim... – Ele beijou o meu pescoço e subiu os beijos até o meu queixo. Parou ali, colocou a mão no meu rosto e ficou alisando. Eu fechei os olhos e "deitei" a cabeça na mão dele. – Você me confunde também. Até ontem eu achei que você não quisesse me ver pintado de ouro e hoje tu me agarra. Não é só você que pensa que está sendo usada, Manu.
Manuela: Para. – Eu respirei fundo e abri os olhos. – Isso não vai levar a nada, não é mesmo? Você tem outra e eu também. Temos que nos superar.
Guilherme: Como se supera o amor da sua vida? – Ele disse se aproximando de mim e encostando o rosto no meu.
Manuela: Não faz isso comigo, por favor. – Eu respirei fundo, ele não me ouviu, roçou os lábios nos meus e começou a me beijar. Eu correspondi.
Droga! Como você é fraca, Manuela. – Pensei. – Mas esse vai ser o último beijo. O último toque. Você nunca mais vai se deixar levar assim pelo Guilherme. Você precisa esquecê-lo.
Nós nos beijamos por algum tempo e depois eu pausei o beijo. Fiquei olhando pra ele e ele sorriu pra mim.
Manuela: Essa foi a última vez que tu me tocou, entendeu?
Guilherme: Manu, eu preciso de você.
Manuela: Você é muito cara de pau, né!? Como consegue? Ou você ta me iludindo ou ta iludindo a Regina. E eu sinceramente acho que a otária da história aqui sou eu.
Guilherme: Po, Manu...
Manuela: "Po" nada, Guilherme. Eu cansei. Tu ficou com a guria que eu mais detestava, com a guria que tu sabia que ia me atingir se você ficasse. Além de tudo, tu resolveu tirar a virgindade dela.
Guilherme: Como tu sabe disso?
Manuela: O colégio todo sabe. – Ele estava próximo de mim, mas se afastou quando me ouviu. Encostou a mão fechada na mesa e deu um soco na mesma.
Guilherme: Porra! – Ele socou duas vezes a mesa e eu fiquei olhando meio confusa pra ele. – Não era pra ninguém saber disso, muito menos... – Eu interrompi.
Manuela: Eu? Por que eu não podia saber?
Guilherme: Porque se tu sabe que eu tirei a virgindade dela, sabe da outra parte também.
Manuela: É, eu sei. Sei que tu disse meu nome enquanto transava com ela.
Guilherme: Merda. – Ele socou de novo a mesa.
Manuela: Eu vou subir. Nunca mais encosta em mim, ta!? Eu prometo que não vou nem sonhar em fazer isso contigo.
Ele não me respondeu, ficou me encarando enquanto eu caminhava pra fora da cozinha.
Eu voltei pro meu quarto e depois de tanto pensar, consegui dormir. Acordei e já estava tudo claro. O sol batia no meu rosto e eu me cobri, mas a Flávia falando no celular me impediu de voltar a pegar no sono.
Manuela: Ei, eu quero dormir. – Reclamei.
Flávia: É meio dia já, Manu. Bora levantar.
Manuela: Ai, que saco. – Disse levantando da cama e indo pro banheiro. Tomei um banho e coloquei uma roupa básica. Peguei o meu celular e tinham várias ligações do Gabriel.
Retornei as ligações do Gabriel.
Gabriel: Boa tarde, dorminhoca. – Ele disse animado no celular.
Manuela: Boa tarde. – Disse seca, eu não conseguia agir diferente porque lembrava do que tinha feito a ele e isso me cortava o coração.
Gabriel: Que secura. Aconteceu alguma coisa?
Manuela: Na verdade, aconteceu. A gente precisa conversar.
Gabriel: Que medo, Manu. Eu tenho algo pra conversar contigo também. Podemos nos ver mais tarde?
Manuela: Sim. Que horas e onde?
Gabriel: Pode ser lá pelas 8 da noite num restaurante?
Manuela: Numa lanchonete pra mim, ta ótimo.
Gabriel: Você que sabe, loirinha. Passo aí as 8. Beijo, juízo.
Manuela: Beijo.
Desliguei o celular.
Flávia: Amor, to com saudades. – Ela dizia no celular.
Manuela: Cuidado pra não começar a escorrer mel do celular, viu!?
Flávia: Haha, engraçada! – Ela fez uma careta.
Manuela: Vou almoçar, bora também, amiga.
Flávia: Vou só me despedir do Fê e já vou.
Manuela: Ih, acho que começou a escorrer o mel agora, segura aí. – Disse rindo e ela mostrou a língua.
Saí do quarto e desci as escadas. A Lua estava assistindo televisão com a Bruna na sala.
Manuela: Bom dia, Bru. – Passei por ela e dei um beijo no rosto dela. – Como ta seu baby?
Bruna: Na mesma.
Manuela: Ele não mexeu ainda?
Bruna: Não. Ainda não.
Manuela: Tu ta de quanto tempo? 
Bruna: Vão fazer 6 meses daqui algumas semanas.
Manuela: Sério, só agora ta dando pra ver tua barriga.
Bruna: E a minha sorte é que a Helen não ta aqui pra ver isso.
Lua: Ainda. – Ela nos interrompeu e falou. Vadia.
Manuela: Ótima amiga você. – Dei um sorriso irônico pra ela e fui pra cozinha. 
A Jack estava acabando de preparar o almoço. Fiquei na cozinha conversando com ela.
Manuela: o que teremos pra comer hoje?
Jack: Lasanha. Me deu uma vontade enorme de fazer. – Ela disse abrindo o forno e pegando a lasanha. Colocou-a em cima da mesa.
Manuela: E me deu uma vontade enorme de comer. – Ela riu ao me ouvir.
Jack: Chama lá todo mundo, Manu. Por favor.
Manuela: Pode deixar.
Peguei uma panela e uma colher de pau, fui até a sala e comecei a bater a colher na panela. Gritava pra chamar todos pra virem pra cozinha.
Flávia: Tu pirou? Levei um susto. – Comecei a rir ao ouvi-la.
Lua: Me da agora essa droga da panela. – Ela veio na minha direção e tentou pegar a panela.
Manuela: Quero ver tu arrancar isso de mim.
Ela tentou, mas não conseguiu. Senti alguém vindo atrás de mim e pegando a panela.
Guilherme: Jeito sutil de acordar os outros. – Ele falou meio bravo e entregou a panela pra Jack. – Põe isso longe dos meus ouvidos e longe da Manuela.
O clima ficou meio pesado. Nós almoçamos e eu fiquei a tarde toda paparicando a Bruna. Eu amava a ideia de termos um bebê naquela casa, só não sei se a Helen ia achar a mesma coisa. Pensar nisso me dava calafrios, às vezes.

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