quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

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Pensei que a Flávia ia saber de alguma coisa. Ela "mandava" ali. Mas acho que sobre esse assunto, as meninas não comentavam. Era algo bem sério de ser falado assim aos quatro ventos.
O papo não se alongou muito, porque eu mudei de assunto. Não estava afim de falar de Guilherme. Depois do papo com a Flávia, tomei uma decisão: nada de me envolver com ele. Nem pensar mais nele. Eu sabia muito bem as consequências que, me envolver com ele, me causariam. A gente não teve nada e não iria ter. Fim, Manuela Bosi. Fim.
A noite logo chegou. Era dia de ir pra boate. Nos arrumamos e logo Helen nos levou.
Amanda fez o show da noite. Ficamos sentadas em uma mesa visível, onde os homens nos secavam com o olhar. Quando o show da Amanda acabou, fomos todas pro camarim. Helen chamou a Lua pro programa e depois me chamou.
Cheguei na mesa 8, onde meu cliente estava. Me deu um calafrio ao ver, de longe, aquele senhor velho e mal acabado sentado. Respirei fundo e parei de pé da sua frente.
Manuela: Boa, noite. Sou a Manuela. Posso ajudá-lo? – Ele estava distraído e virou-se de frente pra mim quando me ouvir.
Romão: Boa noite, delicia. Ir logo ao serviço vai me ajudar muito.
Fiz um gesto com a cabeça, incentivando-o a levantar e me seguir até os quartos. Entrei em um deles e ele entrou atrás de mim. Fechei a porta.
Romão: Quero um strip-tease. – Ele disse isso sentando-se na cama. Foi logo abrindo a calça. 
Parei de frente com a cama e segui a ordem do velho. Coloquei uma musica e tirei lentamente meu vestido. Virei de costas, rebolei enquanto tirava, lentamente, minha calcinha. Continuei de costas e fui deslizando minhas mãos pelos meus ombros, fazendo assim, as alças do meu sutiã caírem nos meus braços. Desabotoei o mesmo e deixei-o cair no chão. Virei-me de frente pra ele. O velho já estava com o pau na mão e batendo uma.
Romão: Vem pro tio, Romão. Vem. – Qual o problema desse velho idiota? Ele realmente acha que referindo a ele mesmo como "tio", vai me excitar? Muito pelo contrário. Broxante.
Fui até ele e ajudei-o a tirar a calça. Posicionei-me entre as pernas dele e segurei firme o seu pau. Passei a língua na cabecinha e olhei pra ele. Ele deu um sorriso safado pra mim e colocou as mãos no meu cabelo.
O pau dele era extremamente nojento. Os pelos estavam grandes e me deram nojo. Muito nojo.
Coloquei a boca na cabeça do pau e chupei só aquela região. Estava com nojo de chupar mais embaixo e encostar naqueles pelos.
Chupei o pau dele que foi logo ficando duro sem muito esforço da minha parte. Ele me deitou de bruços na cama. Passou a cabecinha do pau dele na minha buceta. Respirei fundo e senti ele meter o pau dele todo de uma vez dentro de mim. "Romão" me puxou pela cintura e me fez ficar com a bunda empinada. Ele metia aceleradamente na minha buceta. Segurei nos lençóis e gemi. Queria mostrar que estava gostando, quer dizer, queria fazê-lo acreditar nisso. Ele tirou uma mão da minha cintura e colocou em um dos meus seios.
O velho apertava o meu seio com força e metia o mais rápido que ele conseguia. Não demorou muito e a camisinha que ele tinha colocado antes de meter em mim, encheu de goza quando ele soltou um gemido rouco.
Romão: Fica de quatro. Fica, vagabunda.
Olhei com um olhar de desprezo pra ele e fiquei de quatro na cama. Ele começou a enfiar a cabeça do pau no meu cu. Senti uma dor instantânea. Queria levantar dali, dar um murro na cara daquele velho, manda-lo depilar as partes íntimas e manda-lo pra puta que pariu. Mas não, eu continuei ali. Firme e forte.
Ele percebeu que estava muito apertado. Meu ex ficante, com que eu perdi a virgindade, comeu o meu cu, mas ele foi cuidadoso. Esse babaca enfiou com o máximo de força e de uma vez só. Apoiei o rosto da cama e gemi de dor. Não foi um gemido pra satisfazê-lo. Eu gemi porque realmente doeu. Não foi prazeroso. Ele continuou metendo e eu me segurei o máximo que eu consegui pra não chorar. Mas o ápice foi quando ele tirou o pau de mim e enfiou tudo de uma vez no meu cu. Segurei na guarda da cama e chorei. Chorei baixinho e soltava um gemidos altos de dor quando ele repetia o feito de tirar e por o pau do meu cu.
Ele realmente achou que meus gemidos eram de satisfação, mas eu não reclamei em momento algum. Aguentei tudo calada. Quer dizer, com choros imperceptíveis. Ele gozou e me fez pagar um boquete pra ele de novo.
O velho saiu do quarto e eu fiquei sentada na cama. Sentia uma dor horrorosa. Me recompus e voltei pro camarim com as meninas. Fiz mais uns 3 programas aquela noite e Helen nos liberou.
Voltei pra casa, deitei na minha cama e desandei a chorar. Chorava feito uma criança. A Flávia não tinha ido pro quarto e quando percebi que ela estava chegando no mesmo, eu fui pro chuveiro. Abri o mesmo e fiquei debaixo. Sentia a água caindo sobre mim. Morri de raiva de estar ali. De estar me prostituindo. Morri de raiva de pensar nos velhos nojentos e homens escrotos que teria que atender. Chorei muito, chorei até solução.
Depois de algum tempo chorando, eu sai do banho, me troquei. Limpei o espelho que estava embaçado pela temperatura da água do chuveiro. Olhei pro meu reflexo e falei pra mim mesma:
Manuela: Chega de se fazer de coitadinha. Você não escolheu isso aqui porque era uma opção agradável, mas porque precisou. Agora aguente. – Respirei fundo. – Melhor que isso... Supere. Você já está nisso e sabe que não pode mudar. Quer dizer, pode se fazer de coitada pro resto da sua existência ou pode torna-se a melhor Prostituta Profissional. – Dei um riso satisfeito. – E você vai enfrentar quem for, pra chegar lá.
Sai do banheiro e Flávia estava assistindo televisão.
Flávia: Tava falando sozinha, louca?
Manuela: Comigo mesma. – Dei um riso.
Flávia: Quer um remedinho, amiga? – Nós rimos.
Manuela: Dessa vez não.
Flávia foi pro banho e eu fiquei deitada na minha cama. Pensando.
Pensei em tudo. Tudo. Pensei em minha mãe, no escroto do meu "pai". Meus pensamentos voaram longe e chegaram no Guilherme... Confesso que eu estava começando a confundir o que eu sentia por ele. Mas depois da minha "decisão", Guilherme ia sair dos meus planos. De todos eles. Estava decidido. Ele ia ser só o filho da cafetina. Cafetina essa, que ia comer na minha mão. Ia fazê-la depender de mim. Ia conquistar tantos clientes e dar tanto lucro, que se Helen quisesse se "desfazer" de mim, ia perder tanto dinheiro que ia falir. Ri por dentro. Se é que isso é possível. Ia fazer o que fosse preciso pra "chegar lá". As meninas? Elas que fiquem na minha frente, pra ver se eu não dou aquele "empurrãozinho". Amanda que abuse um pouquinho da minha paciência pra ela ver. Cansei de ser idiota e ficar quieta com as provocações dela. Escrota.
A única pessoa que eu resolvi poupar, foi a Flávia. Apesar dela ter me trazido pra essa vida, ela me ajudou. Não foi bem o tipo de ajuda que eu esperava, mas ajudou. Ela é a única que eu gosto e que me da força aqui. Mas ela que não abuse. Brincadeirinha. 
Guilherme? Passado. Ele que engula a menina da sorveteria, uma das piranhas do bordel ou a menina do telefonema. A partir desse momento, ele seria indiferente pra mim.
A intenção não é me tornar uma pessoa fria. É só mudar a minha condição. Se for pra ser prostituta, vou fazer isso direito. Não gostou? Sai do caminho, ou eu te faço sair. Simples!
Dormi logo em seguida. Acordei com a Flávia colocando uma música alta e agitada no notebook.
Manuela: Que jeitinho fofo de desejar bom dia, amiga! –Eu ri. 
Flávia: Ta na hora de acordar, Manuzinha. O dia ta lindo! –Assenti com a cabeça, levantei-me, tomei uma ducha, fui a cozinha, peguei frutas pra Flávia e eu comermos. Voltei pro quarto e a Flávia estava toda animada, dançando no quarto. Entreguei umas frutas pra ela.
Manuela: Que animação é essa? –Falei, depois mordi e mastiguei uma maça.
Flávia: To super animada pras aulas, acredita!?
Manuela: Tu é louca!
Flávia: Não to com saudades de estudar, tô com saudades do clima da escola. Dos meus amigos.
Manuela: Ah, tá explicado agora. –Eu dei risada e dei mais uma dentada na maça. Mastigava enquanto ouvia ela falar.
Flávia: Tu vai amar. Aposto. É outro nível. E fora que a tua chance esse ano, de se livrar da Helen.
Manuela: Como assim? Perguntei interessada.
Flávia: Estuda, louca. E passa num vestibular tipo, bem longe daqui. Helen não vai de proibir. E se proibir, tu vai estar longe mesmo.
Manuela: Gostei da ideia. Eu sempre fui boa aluna, mas com os problemas em casa, meus planos eram ajudar a minha mãe. Terminar o ensino médio, fazer um curso qualquer e arrumar um emprego no meu bairro. Mas ir pra bem longe e voltar com um diploma me parece algo legal. – Eu sorri.
Flávia: Então!
Manuela: E por que você não usa o mesmo pra se livrar da Helen?
Flávia: Ah, amiga, meu mundo todo ta aqui. Eu já me acostumei com essa vida... Já estou conformada. E tem o Feli... – Ela parou de falar.
Eu sabia que tinha homem envolvido em tanta felicidade.
Manuela: Pode me contar tudo. Feli o quê, dona Flávia? Me conta agora!
Flávia: Ah, amiga. – Ela fez um biquinho e eu ri.
Manuela: Anda, dona Flávia. Quero saber de tudo.
Flávia: Ta, chata. Assim, eu meio que tenho um caso com o Felipe.
Manuela: Calma! – Interrompi-a. – Quem é esse? Explica devagar.
Flávia: Ta bom. Tipo, Felipe é o melhor amigo do Gui. Eles são inseparáveis. Além do Felipe ser um gato. Estudamos juntos faz um tempão e começamos a nos pegar ano passado.
Manuela: E tu ta gamadinha nele.
Flávia: Ta doida? Eu queria muito ter algo com ele, mas não dá, né, amiga!? – Ela fez uma cara triste pra mim. – Mas a gente se pega sempre que da. 
Manuela: E as meninas sabem?
Flávia: E você acha que no meu reino eu deixo elas me ameaçarem? – Ela riu e eu fiquei confusa.
Manuela: Rebobina e me explica a parte do reino, porque eu acho que não ouvi essa parte da explicação. – Ela morreu de rir.
Flávia: Tu é hilária. Vou explicar... Eu meio que sou popular na escola, por isso as meninas são tão "submissas" a mim aqui em casa. Elas meio que trazem isso de lá. Todo mundo me da moral lá, entende!? Tu vai ver quando a gente tiver lá. Eu adoro aquela escola. Esse ano vai ser melhor ainda, porque não teremos a fofa da Amanda estragando tudo...
Manuela: Explica isso também, amiga.
Flávia: Eu esqueço que tu chegou a pouco tempo. Parece que te conheço tem décadas... Então, a Amanda foi expulsa. A burra divulgou fotos de uma menina do colégio pelada em um site. Só que fez isso em um computador da escola. Aí pegaram ela e ela foi suspensa. Não satisfeita, ela bateu na menina e foi expulsa. Agora a Helen matriculou ela numa escola bem longe daqui, porque foi onde ela arrumou vaga pra Amanda.
Manuela: Que máximo. Falando em vaga na escola, a Helen tem que ver a minha. Espero que dê certo.
Flávia: A Helen já arrumou vaga pra tu na mesma escola que a gente. Ela não te falou?
Manuela: Não. Como foi que ela conseguiu tudo pra me matricular?
Flávia: Você acha que a rainha da prostituição não tem seus contatos? – Ela riu.
Manuela: Estranho, né não!? Mas de boa, só quero estudar e me livrar dela.
Flávia: Assim que se fala, gata. 
Ficamos mais um tempo conversando e depois resolvemos sair. Fomos ao shopping. Compramos umas roupas lindas. Tava precisando. Depois passamos na praça de alimentação e devoramos um lanche enorme cada uma.
Foi ótimo passar o dia com a Flávia. Ela era divertida e eu me sentia totalmente a vontade com ela. Acho que posso dizer que já somos amigas.
As aulas começam na próxima semana. Estava ansiosa. Eu me tornaria a prostituta que iria fazer Helen lucrar horrores e ia me matar de estudar, pra me livrar dessa cafetina escrota.
Voltamos pra casa e já era hora de irmos pra boate. Helen estava furiosa.
Helen: Posso saber por que as lindonas se atrasaram? Tão achando o que? Que a vida é mole agora? – Ficamos caladas. – Vou descontar metade do dia de vocês.
Flávia: Ah, Helen...
Helen: Calada!
A Flávia ficou muito brava, fez uma cara emburrada e nós subimos pra nos arrumar. Fomos pra boate mais tarde do que as meninas. Helen passou pra nos pegar.
Helen: Vocês tão realmente achando que eu to nisso de brincadeira, né!? – Ela disse enquanto dirigia pra boate.
Flávia: A gente perdeu o horário. Foi sem querer.
Helen: Pedi pra você abrir a boca, Flávia? – Flávia me olhou com olhar bravo. – Você é a que eu mais gosto, mas não me decepcione. Vai ser pior pra você mesma.
Flávia assentiu com a cabeça e chegamos na boate rapidamente. Eu resolvi não me envolver com brigas com a Helen dessa vez. Metade do dia não me faria tanta falta assim e ia fazê-la gostar de mim. Ou melhor, precisar de mim.
Helen me chamou pra uns 8 programas. Fui pra todos sem reclamar. Estávamos quase fechando, Lua e Amanda estavam terminando seus últimos programa da noite. Nós estávamos no camarim, esperando-as.
Jack: To morta hoje. Mas peguei um gato! – Ela sorriu e levantou-se do sofá onde estava sentada. – Moreno. 1,80, corpo todo definido... E uma piroca enorme. – Todas nós rimos.
Flávia: Safadinha!
Jack: Ele é gostoso demais. Me fez gozar duas vezes.
Manuela: Isso é um fato pra se impressionar. – Eu a olhei e sorri.
Jack: O gato ainda me disse que ia voltar. Mal posso esperar.
Manuela: Só não vale gamar. – Brinquei.
Jack: Jamais. – Ela riu. – E como foi a noite de vocês?
Flávia: Dois velhos gordos e um magrelo sem sucesso na cama. Foi péssimo.
Manuela: Credo, amiga. – Eu ri. – Um loirinho, magrinho, mas gostosinho. Um japonês que não faz jus a fama de pinto pequeno. – As meninas riram. – Um recém-chifrudo, que falou o nome da ex diversas vezes durante a transa. Um casado que quis fazer umas posições estranhas, acho que a esposa nunca sonhou com aquelas posições. Mais três caras que pareciam ter uns 35 anos e um velho que me pagou mais que todos os outros juntos.
Flávia: Uau, amiga. 8 só hoje?
Bruna: Haja disposição! Com 5 eu já desisto.
Manuela: Ah, precisava de grana, já que vou ganhar metade hoje. – O que elas não sabiam é que, o velho pagou pra Helen um preço e me deu uma graninha a mais. Foi bom. Grana a mais é sempre bom. Mas o real motivo não foi grana. Queria impressionar a Helen, pra depois pisar na cara daquela desgraçada.
Flávia: Verdade. Ela vai ver o dela ainda.
Bruna: Que menina má.
Flávia: Não viu nada. – Ela falou em tom de brincadeira.
A Amanda e a Lua logo chegaram. Arrumamos nossas coisas e fomos pra casa. Estava exausta. Ficar com 8 caras em uma noite só foi meio difícil. Mas valia a pena se, no final, eu conseguisse meu objetivo.
Tomei uma ducha e desci pra pegar algo pra comer. Encontrei o Guilherme na cozinha. Decidi voltar pro quarto, mas ele percebeu minha presença.
Guilherme: Fugindo de mim de novo, estranha? – Ele disse olhando pra geladeira.
Manuela: Bobagem. Eu só perdi a fome.
Guilherme: Não vai querer nem um pedaçinho desse bolo? – Ele pegou o bolo e me mostrou. Era lindo e devia estar maravilhoso.
Manuela: Bolo de chocolate é covardia.
Guilherme pegou dois pedaços de bolo, colocou em cima da mesa e pegou duas colheres. Sentei-me em uma cadeira.
Guilherme: Quem te disse que eu peguei isso pra você?
Manuela: Ah, e não foi pra mim, não!? Foi pra quem então? Seu amigo Gaspar? E essa colher aí? Tem duas bocas? – Eu dei risada e ele me deu uma colher.
Guilherme: Você é muito segura de si. Um pouco de insegurança faz bem.
Manuela: Pra gente fraca, pode até ser. Pra mim não. – Disse com a boca cheia, pra irritá-lo.
Guilherme: Eca, sua porca. Fecha a boca pra comer.
Manuela: Me obrigue. – Abri a boca cheia de bolo e mostrei pra ele. – Olha como eu sou sexy. – Falei com tom de ironia.
Guilherme: Credo, Manuela.
Manuela: Que menino nojentinho.
Guilherme: Educado. É diferente. "Nojentinho" me soa meio gay.
Manuela: E o que você tem contra gays? Jurava que você jogava no time deles.
Guilherme: E você rouba beijos de gays com frequência, é!? – Lá vem ele tentando mudar o assunto e falar dos nossos beijos. Mas eu estava focada. Não ia enfraquecer. "Ele tem a menina da sorveteria", pensei mil vezes.
Manuela: Só fiz isso uma vez. – Nós rimos e eu terminei de comer. – Vou subir. To cansada. Boa noite.
Guilherme: Boa noite, estranha.
Eu fui pro quarto e não foi muito difícil pegar no sono. Estava realmente cansada.
Acordei meio tarde no dia seguinte. Era domingo e amanhã as aulas começariam. Eu não via a hora.
Arrumei a casa junto com a Flávia e todas nós almoçamos. Guilherme nos fez companhia. Diferentemente dos outros dias, que ele ficava enfiado no quarto dele.
Guilherme: Ta bonzão essa macarronada. Jack, tu ta de parabéns.
Jack: Obrigada, meu amor. – Ela deu um beijinho nos próprios ombros e deu um tapa em sua própria bunda. Foi engraçado a cena.
Flávia: Ô gostosa e agora, chefe de cozinha, pega aí o sal pra mim.
Jack: Claro, delicia. – Elas riram e Jack passou o sal pra ela.
A comida estava realmente ótima. Eu estava sentada do lado da Flávia e da Amanda. Guilherme estava sentado do outro lado da mesa, de frente comigo. Podia senti-lo me encarando, mas não o olhei.
Amanda: Guilherme, tu perdeu alguma coisa na comida da Manuela?
Guilherme: Sei não, po. Mas acho que tu perdeu a sua vida por aí, pra estar se intrometendo na minha, deve estar sem vida alguma. – Ele riu da cara delas e as meninas também, fiquei séria. Amanda era muito intrometida. Que menina chata!
Ela ficou quieta e respondeu nada pro Guilherme. Só olhou feio pra ela. Terminei de comer e lavei o prato da Flávia e o meu.
Flávia: Que amiga linda eu tenho.
Manuela: Linda e gostosa.
Flávia: Verdade. Eu pegava fácil. – Nós rimos.
O dia foi bem divertido. Ficamos rindo e conversando o dia todo. Guilherme ficou com a gente. Decidimos assistir um filme. Helen nos deu folga e não apareceu em casa hoje. O dia foi bem melhor sem a presença dela. Tenho que confessar.

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