segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

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Finalmente chegou a vez da Bruna. O médico fez as mesmas perguntas de sempre. Passou exames novos e pediu pra ela refazer os antigos. Ela precisaria fazer aqueles exames frequentemente pra verificar a carga viral. O médico disse que pra negativar a carga viral poderia levar anos. Ela desabou. Começou a chorar. Eu a abracei e o médico continuou a consulta quando ela se acalmou um pouquinho.
Bruna tinha consulta em uma obstetra. Foi bom porque ela tirou todas as dúvidas sobre a gravidez. A médica pediu mais uma centena de exames.
Ela não quis voltar pra casa. Resolvi leva-la a uma sorveteria. Nós começamos a conversar.
Manuela: Ta triste? – Disse tomando um gole do meu milk shake.
Bruna: Muito. Eu to com medo.
Manuela: Imagino. – Olhei meio triste pra ela.
Bruna: Como você consegue, Manu?
Manuela: Conseguir o que? – Olhei meio estranho pra ela.
Bruna: Ser assim com todo mundo. Tão gentil. Amável.
Manuela: Não sou assim com todo mundo. – Dei risada.
Bruna: Com a maioria. É por isso que você tem dois gatos no seu pé. Fora os que fariam coisas inacreditáveis por você.
Manuela: Não exagera.
Bruna: Você sabe que eu to falando a verdade. Você é sempre legal com todo mundo. Insistiu em me ajudar mesmo quando eu fui grossa e falei que não queria a tua ajuda. Você fez aquela festa pra Lua. Ok, ela não mereceu, mas você tentou. Você ajudou a Lua com o Gabriel. Eu não ia conseguir ser tão legal como você.
Manuela: Olha, eu só sou legal com quem eu acho que merece. Com quem eu gosto. Com quem eu me importo.
Bruna: Obrigada por se importar comigo. Mesmo. – Ela sorriu e tomou o sorvete dela.
Eu estava contente de agora, estar me dando bem com ela. Nós acabamos nossos sorvetes e fomos pra casa. Peguei o meu celular quando cheguei em casa e tinha umas mensagens estranhas.
"Se prepara, o que é seu está guardado".
"Toma cuidado pra onde você vai. Se eu fosse você, tomaria cuidado".
Logo me veio o Otávio na cabeça. Será que ele seria capaz de fazer alguma coisa? Não! Ele não tinha feito nada até agora, não ia fazer algo depois de tanto tempo. Tirei logo aquela ideia da cabeça e fui me concentrar em algo que me daria futuro: estudar.
Fiquei estudando horas, até que decidi descer e comer alguma coisa. Lua estava na cozinha. Me olhou feio e não trocou uma palavra comigo. Eu correspondi a frieza dela.
Peguei as coisas na geladeira e fiz um lanche rápido pra mim. Sai de lá e fui comer na frente da televisão. Liguei a tv e sentei no sofá. A Jack apareceu e sentou do meu lado.
Manuela: Jack, Jack, me conta! – Disse animada. – E o Henrique?
Jack: Ah, sabe, né... – Ela disse toda sorridente. – Ele é incrível. Ta sendo incrível. Eu nunca me apeguei a ninguém.
Manuela: Fico feliz por vocês. Espero que fiquem juntos.
Nós conversamos um pouquinho e depois assistimos o programa que estava passando na televisão sobre violência contra mulher.
Meu coração acelerou. Lembrei da minha mãe. Não tinha um dia que eu não me lembrasse dela. Assistia o programa e chorava baixinho pra Jack não notar. Vi os depoimentos das mulheres que criaram coragem e denunciaram seus maridos. Eu queria que minha mãe conseguisse e fizesse o mesmo. Como eu queria. Era o que eu mais queria.
Com o pouco que eu tinha conseguido na boate todo esse tempo, seria impossível sustenta-la. Apesar de eu ganhar bem. Não dava pra manter duas pessoas. Eu precisaria de mais algum tempo e muito mais programas pra conseguir liberta-la daquele monstro. Aquele monstro que minha mãe me obrigava de chamar de pai. Resolvi não me permitir mais lembrar daquilo. Minha mãe ia se salvar daquele monstro. Eu ia ajuda-la a se vingar de tudo que ele fez de mal pra ela. E pra mim.
A hora de irmos pra boate chegou. Eu não estava no clima hoje, mas não tinha muita escolha. Me arrumei. Coloquei uma fantasia linda que tinha comprado. Hoje era o dia da fantasia lá na boate. Me vesti de enfermeira sexy.
Nós fomos pra boate. Flávia estava de colegial. Jack se vestiu de empregada. Bruna de policial. Amanda de capetinha e a Lua de coelhinha da playboy. 
Estávamos extremamente gatas. Nós fomos pro camarim e retocamos a maquiagem. Começamos o show e todos os homens vestiam mascara.
Nós dançamos e eles, como sempre, colocaram dinheiro nos nossos bolsos. Depois fomos pro camarim de novo.
Helen disse que a boate tava bombando e que cada uma tinha pelo menos 10 clientes para atender na fila. O número aumentava cada vez mais durante a noite.
Eu atendi uns 15 e ainda tinha gente na fila. Saí do ultimo programa e fui pra mesa do próximo. Tinham dois caras na mesa.
Ótimo, programa duplo. – Pensei. Mas foi um equivoco.
Manuela: Posso ajuda-lo?
Eram dois homens. Um mais velho e outro bem mais novo. O mais velho foi o primeiro a se manifestar.
Ari: Olha, minha jovem. – Ele olhou diretamente pros meus seios quando falou comigo. Os dois se levantaram. – Pode sim.
Manuela: Então vamos pro quarto. – Eu segurei nas mãos deles e o mais velho soltou a minha mão.
Ari: Hoje não, jovem. – Ele sorriu. – É só dele que você vai ter que cuidar. Olhei meio estranho pra ele e ele sorriu. – É meu filho. Aliás, meu afilhado. Mas dá no mesmo. Ele está com probleminhas em perder a virgindade dele. – Eu sorri ao ouvi-lo. Não seria o primeiro que eu tiraria a virgindade, mas era sempre empolgante.
Manuela: Ah, é!? – Olhei pro menino. Eu estava louca pra ver como ele era. A mascara atrapalhava. Será que ele era muito feio? – Prometo dar um jeitinho nisso. – Pisquei pro homem e puxei o menino pro quarto.
Ele era tímido e realmente não sabia o que fazer. Tranquei a porta do quarto. Ele era meio baixo, mas fiquei mais proporcional a ele quando tirei meu salto.
Ele se sentou na cama e ficou me olhando.
Manuela: Tire sua mascara. – Disse com uma voz suave.
Iago: Isso é realmente necessário? Não da pra gente ficar um tempo aqui e depois sairmos? Tu ganha seu dinheiro e meu padastro me deixa em paz com esse papo da virgindade? – Ele disse emburrado. Ele tirou a própria máscara. Tudo fez sentido. Ele era horrível. Claro que nenhuma garota ia querer dormir com ele. 
Manuela: E vai dizer o que pra ele depois?
Iago: Que te comi. Ele te pagou pra isso. Tu se livra de um programa ainda. Topa?
Manuela: Pra mim, estaria perfeito. Mas ó, não costumo deixar o serviço pela metade. Me pagaram pra fazer uma coisa e eu pretendo fazer. Vamos lá. Ou o que, tu é gay? – Disse pra provoca-lo.
Iago: Gay nada. Eu só não quero comer uma puta qualquer. – Ele disse bravo. Eu me irritei.
Manuela: Jura? Pelo preço que teu pai pagou, não diria que sou tão qualquer assim. – Eu sorri e me aproximei dele. Ele ficou nervoso. Eu parei na frente dele e ele ficou olhando pros meus peitos. – Você quer. Por que está tentando se livrar de mim?
Iago: É que... – Ele não respondeu, só ficou olhando pros meus seios. Eu peguei as mãos dele e coloquei neles. 
Manuela: Você não é tão novo assim pra ser virgem ainda.
Iago: Já ouvi isso milhões de vezes. – Ele era tímido e evitava fazer contado visual. Ficou mais nervoso ainda quando eu o fiz apertar meus seios por cima da fantasia.
Manuela: Vou te ensinar como se come uma mulher de verdade. Depois vai me agradecer por essa noite. – Eu sorri satisfeita.
Empurrei-o e fiz com que ele deitasse na cama. Subi em cima dele. Comecei a beija-lo. Ele resistiu um pouco, no começo. Mas cedeu quando eu comecei a rebolar no pau dele. Ele era fraquinho, logo ficou excitado só com os poucos movimentos que eu fiz no colo dele.
Eu fiquei de joelhos entre ele e tirei a fantasia. Fiquei só de calcinha. Ele não tirou os olhos do meu corpo. Eu comecei a beijar o pescoço dele e a dar chupões. Flava besteiras pra ele o tempo todo. Ele não sabia o que fazer. Onde tocar. Eu ajudei-o com isso.
Abri a camiseta dele e ele tirou-a. Ele era magrinho e foi meio broxante, mas continuei. Abri o zíper da calça dele e coloquei a mão dentro da cueca dele.
Ele me olhou meio assutado e excitado. Eu sorria o tempo todo e fazia cara de safada. Isso sempre ajudava. Tirei o pau dele da cueca e inclinei o rosto. Passei só a língua na cabeça do pau dele e o vi fechando os olhos.
Manuela: Você gosta disso? – Ele não respondeu, só mordeu o lábio inferior.
Continuei passando a língua por toda extensão do pau dele. Não era muito grande, mas dava pro gasto. Comecei a masturba-lo enquanto chupava as bolas dele. O pau dele estava totalmente duro. Eu queria provoca-lo um pouquinho. Deitei na cama e ele ficou me olhando.
Manuela: Anda, garoto. Faz alguma coisa. – Eu disse brava, mas queria muito rir.
Iago: O que eu faço? – Ele disse meio tremulo.
Manuela: Me chupa.
Ele me olhou e pareceu meio confuso, mas me obedeceu. Eu tirei a minha calcinha e ele ficou no meio das minhas pernas. Ele abaixou o rosto e coloco as mãos nas minhas coxas.
Manuela: Anda logo, garoto. – Disse firme e sorri.
Ele colocou a língua na minha buceta. Ele não mandava bem, mas aquela ingenuidade me excitou. Ele estava sentado do meu lado. Eu segurei o pau dele e masturbava-o com vontade. Aproveitei e coloquei a camisinha.
Ele passou a língua por toda a minha buceta e eu comecei a gemer alto. Falei pra ele enfiar os dedos em mim e foi o que ele fez.
Depois, eu o empurrei e o fiz deitar na cama. Eu segurei o pau dele e encaixei a cabecinha na minha buceta. Ele me olhou com a boca aberta. Eu sorria e sentei com tudo no pau dele. Comecei a rebolar gostoso. Coloquei as mãos dele na minha cintura. Ele me surpreendeu quando tirou as mãos na minha cintura e colocou nos meus seios.
Apertou os biquinhos. Ele soltava gemidos abafados. Não aguentou muito e gozou. Eu não estava tão excitada assim pra gozar, mas fingi que tinha gozado pra que ele se sentisse um pouquinho melhor. Eu me vesti e ele ficou me olhando.
Manuela: Gostou?
Iago: Foi melhor do que eu pensava que seria.
Manuela: Agora é só praticar. – Eu pisquei e sai do quarto.
Fui pro camarim, Flávia e a Bruna também estavam lá.
Flávia: Qual foi seu ultimo, amiga?
Manuela: Um virgem.
Bruna: Ele deu conta?
Manuela: Nem um pouco. – Elas riram.
Fiz mais uns 6 programas, depois nós voltamos pra casa. Era tarde, mas eu queria ver o Guilherme. Entrei no quarto dele discretamente e ele estava lá. Dormindo feito um bebê.
Eu deitei do lado dele e ele nem acordou. Devia estar cansado. Acordei no outro dia com ele me dando beijos no pescoço.
Guilherme: Bom dia, minha linda.
Manuela: Bom dia, amor. – Eu o abracei e ele me beijou. Terminei o beijo com um selinho e ele ficou me olhando.
Guilherme: Tu ta estranha.
Manuela: To triste.
Guilherme: Por que? – Ele disse se levantando e colocando o uniforme da escola.
Manuela: Minha mãe...
Guilherme: Eu queria poder fazer algo pra te ver um pouquinho mais animada.
Manuela: Você pode.
Guilherme: É só dizer então. – Ele me deu um selinho.
Manuela: Depois te digo. Tenho que me arrumar pro colégio agora.
Guilherme: Vai lá, amor.
Eu sai do quarto dele e fui pro meu. Tomei uma ducha e me troquei. A Flávia estava fazendo chapinha no cabelo. Logo ela acabou e nós descemos pra tomar café. Helen estava lá também.
Helen: Bruna, quero meus 500 de volta. Tu me enrolou e não devolveu ainda.
Bruna: Eu não...
Manuela: Depois da aula ela te devolve. – Eu a interrompi e ela me olhou sem entender nada.
Helen saiu de casa com a Amanda.
Bruna: Eu não vou devolver. Eu não peguei.
Manuela: Ta legal. Ninguém vai assumir que pegou, mas eu não to afim de perder 500 reais diários. Vocês estão? – Nenhuma respondeu. – Então nós vamos fazer um acordo... Vamos dividir em 7 essa quantia e fazer uma vaquinha pra pagar.
Flávia: 7? Por que 7?
Guilherme: Eu vou pagar também. – Ele sorriu pra mim e eu sorri em resposta.
Elas aceitaram, nós pegamos o dinheiro e juntamos. Colocamos em um envelope e deixamos em cima das coisas da Helen que estavam na sala. Fomos pra aula.
A aula foi normal como sempre. O professor passou uns slides e nos fez copiar tudo. Eu mal via a hora do intervalo chegar. Estava morta de fome. Assim que o sinal bateu, eu arrastei o Guilherme pra cantina comigo. Nós pegamos nossos lanches e nos sentamos em um dos bancos junto com o pessoal. Fiz o Felipe ficar de pé só pra eu me sentar do lado da Flávia.
Felipe: Muito maneira tu, Manu. – Eu dei risada e ele ficou do outro lado da Flávia, em pé.
Manuela: Sou um anjo. – Bruna estava do meu outro lado. – Quer, Bru? – Ofereci um pedaço do meu lanche pra ela.
Bruna: Só o cheiro já me faz mal. Credo. – Nós rimos, menos ela.
Guilherme: Esses enjoos não vão acabar nunca?
Bruna: Só depois dos primeiros meses. Ou seja, vou sofrer muito ainda.
Nós comemos e eu pedi pra Bruna me acompanhar até o banheiro. A Lua não ficava mais com a gente no intervalo. A Jack fazia companhia pra ela, junto com umas meninas do segundo ano.
Nós voltávamos do banheiro e a Lua me abordou, parou na minha frente e me olhava estranhamente.
Lua: Tu é muito falsa Manuela, queria fazer com que eu me “juntasse” com o Biel e agora ta aí, se fazendo de cínica e se jogando pra ele. Ontem eu vi vocês dois. Tu não cansa de ser falsa? – As palavras dela ecoaram em minha mente e de fato eu perdi minha única paciência. Agora ela ia ouvir tudo que eu tinha pra dizer.
Manuela: Chega Lua, eu tô cansada dos seus “draminhas” só porque o Biel não quer saber de você. Eu juro que tentei. Eu tentei te ajudar, eu tentei fazer ele enxergar alguém que realmente gostasse dele mas pra mim deu.
Lua: Mas.. – Ela ia dizer algo mas eu a interrompi.
Manuela: Mas nada, tu vem me chamar de falsa, cínica e tudo mais. Eu não te fiz nada, eu nunca te fiz nada. Eu nunca soube que você era louca pelo Gabriel, e eu não o obriguei a gostar de mim. Ninguém manda no coração e se tu quer saber de uma coisa, eu quero mais é que você se foda com esses seus dramas, com essa “possessividade” que você tem. Desculpa, mas se você não consegue fazê-lo te amar da mesma forma que ele me ama, não venha dar uma de vítima. Eu tentei juntar vocês, eu sempre “sai” do caminho de vocês quando tu dava suas crises. Eu não ia aparecer nessa festa, mas eu fui porque ninguém me diz o que fazer. Não vai ser você que vai dizer, né? Agora some da minha frente, me deixa em paz porque não é só eu que tá cansada de você. Tu simplesmente se acha a “rainha” quando tá com o Gabriel, mas tu força ele a gostar de ti. O Gabriel merece alguém melhor que você. E eu não tô falando de mim, aliás eu amo o Guilherme, sempre amei ele e fica tranquila que eu não quero nada a não ser amizade com o Gabriel e de fato tu não pode interferir nisto, você não é dona dele e quem escolhe as amizades ou “amores” dele é ele. Não você. –Respirei fundo e meu coração estava acelerado, pelo menos uma vez na vida ninguém vir me julgar por coisas que eu simplesmente não fiz. A Lua começou a chorar e saiu correndo dali, todos nos olhavam.
Saí dali com a Bruna e fomos até o banco, onde todos estavam.
Flávia: Impressão minha ou alguém ouviu o que estava merecendo a tempos?
Bruna: Ela arrasou a Lua.
Manuela: Ela estava merecendo a muito tempo.
Flávia: Tava mesmo.
Guilherme: Finalmente, né, amor!? – Ele sorriu. Eu fui perto dele e ele me abraçou. 
Definitivamente aquele era o melhor abraço do mundo. Eu não precisava de mais nada. Só dele. Me dando força, me dando coragem pra continuar.
Umas três semanas se passaram. As coisas não mudaram muito. Lua não ficou nada meiga comigo depois de tudo que eu disse pra ela. Ela não trocava uma palavra comigo. Não que eu tentasse. Gabriel terminou definitivamente com ela. Ele se conformou que eu estava com o Guilherme e que ia continuar. Mas depois disso ficamos mais amigos. Mais próximos. Guilherme não gostou muito no início, mas foi aceitando aos poucos.
Flávia e Felipe não mudavam nunca. Era um amor que enjoava até. Mas eles eram lindos demais. Mereciam toda a felicidade do mundo. Felipe tinha realmente confirmado a viagem. Ia se mudar pro Rio do Janeiro. Flávia voltou a ficar triste pelos cantos, principalmente porque ele confirmou também a datada viagem. No começo das férias ele não estaria mais aqui.
Jack e Henrique começaram a ter algo mais sério. Eles andavam pela escola com as mãos dadas e tudo mais. Isso fez com que a Lua perdesse a única companhia que ela tinha. Lua começou a ir atrás das meninas do segundo ano, mas elas não deram muita "moral". Lua sumia nos intervalos. As más línguas diziam que ela pegava o lanche dela e ia comer no banheiro. Eu morria de dó, pra ser bem sincera, mas ela tinha ultrapassado todos os limites da minha bondade. E, principalmente, da minha paciência.
Samuel não mudou nada em relação a Bruna. Continuava sendo o mesmo babaca de sempre. Ouvi dizer que ele estava se drogando. Coisa pesada. Houve boatos de que a Isabela estava indo pro mesmo caminho. Não desejo mal pra ninguém, mas bem que ela fez por merecer. Os dois viviam colados, mas ele sempre pegava outras meninas. Nunca vi ela dando ataque por isso. Até porque, ela também dava seus pulos e ficava com outros.
Regina continuava dando em cima do Guilherme. O pior é que, as vezes, ela passava por ele e falava coisas na minha frente. Definitivamente era pra me provocar. Vaca.
Bruna estava melhor. Mais conformada e mais bem cuidada. Ela parou de usar drogas, o que me deixou muito feliz por ela. Ela estava indo ao médico regularmente e começou a fazer o pré-natal. O médico disse que, com os avanços da tecnologia, o filho dela tinha grandes chances de não ser contaminado pelo vírus durante o nascimento. Ela se encheu mais de esperanças depois de saber disso.
Amanda tinha seus dias de "bipolaridade". Ás vezes, era a nojenta, burra e mal educada de sempre. Mas no outro dia, ela estava um amor e era super simpática. Nós preferíamos achar que ela era louca.
Meus clientes na boate só aumentavam. Eu fazia o maior número de clientes todas as noites.

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