sábado, 12 de dezembro de 2015

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Th-Karen, você aceita ser a minha noiva?
Geral ficou ancioso, esperando ela responder e a mesma deu uma olhada em sua volta e olhou o anel cravejado de cristais, ela ficou séria e seu semblante havia mudado para cara de tédio e ele voltou a dizer: - Meu amor, você escutou o que eu disse?
K- Escutei, só estou surpresa!
TH- Então responda, estão todos esperando uma resposta sua.
M- Não!
Todos - OOOOOOOOOOOH, todos ficaram surpresos, até porque esperávamos que ela pelo menos disse-se sim e que depois ela desse um jeito de sair dessa, sério eu tive muita vontade de rir, dei graças a deus e queria soltar morteirões de tanta felicidade, eu não queria ver o homem que eu amava com outra e ela nem merecia ele, tentei prender meu sorriso e a Ju disse:
J- Nossa amiga, estou sentindo uma luz de felicidade em você.
P- Nem estou cara. Disfarcei.
J- Sei ..


Thauan Narrando
Eu tive uma briga séria com a Karen e juro que achei que seria nosso fim, mas ela disse que ia mudar e eu acredito que ela está disposta a isso, praticamente implorei para a Pâmela me ajudar, além de ser aniversário dela eu queria ficar mais sério com ela e tudo que a Pâmela dizia que precisace para a organização se não tivesse eu virava minha baiana mais conseguia e estava tudo muito lindo, ela colocou uma foto minha com a Karen e realmente Pâmela tinha muito bom gosto, Karen entrou com um vestido simples e quando viu ficou meia sem reação, acho que ela estava amando combinado era pedir logo e depois seguir com a festa, minha nossa eu achei que fosse o melhor dia da minha vida, mas o inferno estava apenas começando, Karen me disse não na cara grande e eu fiquei sem ação, se saber o que fazer e o que falar, todos ficaram olhando sérios e desacreditados, puxei ela para um canto e disse:


TH- Você está louca?
K- Só porque eu disse não?
TH- Acho que sim né!
K- Vamos ser francos um com o outro, você está perdendo a oportunidade de olhar tudo a sua volta e ver que existe pessoas além de mim que te amam e essa pessoa não sou eu, chega de ser sinica, Th eu nunca quis nada com você além de uma noite de prazer, eu achei que tinhamos um futuro e você não imagina o quanto eu tentei nos dar essa chance.
Th- Dá para clarear minhas ideias?
K- Thauan, você não tem futuro, acha que me contentarei apenas em ser a mulher do braço direito?
Th- Como assim, você nunca foi disso! Disse quase pirando
K- Você é burro, é idiota e não tem ambição, essa favela é minha, era do meu pai e eu ao menos posso usufluir dela, porque o Jhow já tem a Diana como fiel e eu se quer tive a chance, foda-se nem ama-lo eu amo.
Th- Mais você estava com o Cadú e ele tem fiel!
K- Foda-se, mas é mais facil tirar ela do posto do que tirar a Diana, Jhow é louco por ela.
Th- Você é podre, eu acabo de conhecer a verdadeira Karen.
K- Prazer, essa sou eu, me desculpa, eu tentei abrir seus olhos sem te magoar, mas você é burro demais
Th- Tudo bem, eu supero e quer saber, eu sempre vou ser fiel ao Jhow e você, seja feliz, vou torcer que consiga seu titulo de patroa. Cuidado que quando mais alto o salto, maior é a queda


Ela não disse mais nada e se disse-se eu iria meter a mão na cara dela, odeio bater em mulher mais Karen me mostrou um lado que eu nunca imaginei que ela teria, inveja da Diana, inveja do Jhow, eu não tive condições para levantar a minha cabeça, a favela toda falava da Karen e eu era o único cego no escuro que ainda acreditava que ela iria mudar, Pâmela passou aquilo ali como se fosse uma bala, ela escorregou no chão e eu nem liguei, minhas lágrimas desciam e eu chorava feito criança, ela se levantou e me abraçou sem falar nada, sem fazer perguntas enquanto eu me deitava em seu colo e ela deitava seu corpo em cima da minha cabeça e beijava meus cabelos, senti suas lágrimas descerem e a mesma ficou fazendo cafuné, olhei para ela e a mesma passou a mão no meu rosto e nossos lábios se encostaram enquanto eu deixava me levar por aquele beijo suave e eu explorava cada canto de sua boca, ela parou o beijo me olhando atordoada e ela tentava sair, mas eu pedia que ela ficasse comigo a mesma negou e disse que não podia mais e saiu correndo

Pâmela Narrando
Nossa eu não dou uma dentro mesmo me aproveitei da fragilidade dele para beija-lo, eu gostei do beijo, mas sei que pra ele nada significou, sorri de lado assim que cheguei em casa e Jhow estava estressado demais, disse que foi tudo uma palhaçada e que esperava que TH não fosse tão idiota como tem sido nas ultimas semanas, fiquei tão distraida que eu ouvia as vozes de fundo e a Ju se sentou ao meu lado, sorriu e disse:
J- O que aconteceu naquele quarto que você está sorrindo até agora?
P- Amiga, eu não vou conseguir segurar isso, eu beijei o TH.
j- Ih meninaaa, ta assim já é.
P- Juliana sua safada, para de graça, estou pondo tudo pra fora.
J- O que será que a Karen disse pra ele ter ficado daquela forma.
P- Não quero nem saber!


Me levantei eu estava agindo feito idiota, rindo atoa como se estivesse ganhado um pirulito colorido o dia e a noite foram tão corridas e emocionantes que eu me sentia tão viva, entrei na internet e fui direto para os face de fofocas e lá estava a fofoca do mês:
* Caralhooooooooo posso me lembrar nitidamente da Karen negando o pedido do TH
* Tadinho gente, senti pena dele
* Será que agora ele aprende?
Resolvi deitar na minha cama diva e fiquei pensando em tudo, amanhã ia ter baile e tudo mais, ia ficar gostozinho demais. Acordei de manhã e fui para a sala, preparei um café porque naquela casa as alimentações eram péssimas, forrei a mesa, fiz suco de fruta, fiz café, fui na rua e comprei pão, quer dizer, peguei fiado na padaria e depois subi, vi Jhow e ele acenou para mim e disse que ia para casa tomar café, assim que ele viu a mesa ele caiu matando tudo e logo Diana se levantou e também foi para a mesa comendo tudo, me sentei com eles e passei a manteiga no pão enquanto a Diana dizia:


D- Nossa Pâmela, fazia tempos que eu não tomava café assim.
JHOW- E eu, agente fica pensando em dinheiro e essas coisas e acaba se descuidando da alimentação.
P- Pois é, eu perdi o sono e já que eu estou de favor aqui na casa de vocês, tenho que fazer algo para ajudar.
JHOW- Que isso Pâmela, você não incomoda, a casa é grande e tem espaço para todos, se você precisar de qualquer coisa é só pegar e depois manda me cobrar. Disse Jhow
P- Não quero ser tão invasiva gente. Sorri.
-D A para de graça, você é nossa convidada de honra, confesso que nós não aguentava nem falar no seu nome, mas depois você provou muitas coisas que agente não sábia que você tinha. 
P- Natural, não julgo vocês.
Jhow se levantou e foi organizar tudo para o baile, Diana foi fazer cabelo e unha e eu decidi arrumar a casa, não era bagunçado, mas tinha que passar um paninho nos moveis, coloquei um funk no som e tocava baba ele todinho ♫ peguei a vassoura e comecei varrer tudo, escutei a voz do Th subindo parecia falar no rádio, corri e fui para o banheiro do meu quarto e tranquei a porta e depois liguei o chuveiro bem forte e fingi estar tomando banho, ele abaixou o som e me chamou, eu estava morta de vergonha por ontem e não estava afim de ficar me explicando, olhei no buraco da fechadura e ele estava me esperando sentado, arranquei a minha roupa, não dava para sair seca do banho, joguei a mesma no cesto e me enfiei na água fria, estava calor demais e eu estava agindo feito criança, tomei aquele banho rápido e sai enrolada na toalha, ele me olhou de cima em baixo e eu perguntei o que ele queria, peguei uma roupa e voltei pro banheiro a porta tava aberta, mas eu me troquei ali atrás e ele acabou falando:


Th- Você está bem Pammy?
P- Porque não estaria? Disse saindo do banheiro já vestida.
TH- Você saiu correndo ontem!
P- Claro, o que eu ... Ele me interrompeu vindo pra cima de mim e me beijando, um beijo calmo e cheio de mistérios, desejo misturado com sentimentos reprimidos, ódio, desejo e isso era bom, tornava as coias mais interessantes.
TH- Chega, eu não quero nem sabe o que você acha, vamos fazer um trato?
P- Trato?
TH- É, nós vamos ficando, sem muitas exigências e veremos aonde isso tudo ia chegar, eu não me esqueci do beijo daquela noite e sabe de uma coisa, se eu não esqueci é porque não era para esquecer.
P- Eu também não me esqueci do beijo, mas eu não sei, alguém pode sair machucado dessas história.
TH- Mais machucados do que estamos é impossivel, ficar se negando só vai piorar as coisas!
TH era um idiota retardado, mas o que ele disse tinha um pouco de nexo e eu já estou na chuva mesmo, então o melhor é se molhar: P - Tudo bem, eu aceito.
TH- Que bom! Ele voltou a me agarrar pela cintura me dando um beijo que me deixou sem folego, mordeu meus lábios com fogo e depois parou e disse: - Então nos vemos no baile.
P- Ok! Fiquei meia lezada com tudo isso.


Terminei de varrer a casa e fazer outras coisas e depois me sentei no sofá e comecei a fitar a TV, eu havia apagado sem nem perceber, ouvi um falatório e nem isso me acordou, dormi tanto que cheguei a sonhar com coisas variadas e senti uma mão me cutucar, acordei no susto e era a Juliana querendo que eu me arrumasse para o baile, levantei e minha cabeça estava leve e meu corpo mole, eu havia dormido por horas e parecia que só dormi por uns 5 minutos, fui para o banheiro e tomei um banho frio para me acordar e assim que sai eu me sequei e passsei creme por todo meu corpo, depois coloquei meu cordãozinho e coloquei um vestido de oncinha com um scarpin preto, fiz um penteado no meu cabelo e depois fiz minha maquiagem e sai e não esperava o Th na minha porta, ele estava na 300 preta dele e me ajudou a subir, fiquei meia confusa mais decidi ir, já estava lotado demais e ele fez questão de me dar as mãos enquanto todos olhavam boquiabertos sem entender nada, ele se virou ali no meio da pista e me beijou na frente de todos, o baile parou e geral gritou, assoviou, meu rosto corou de vergonha e ele subiu comigo para o camarote, foi até o Jhow enquanto a Diana e a Juliana vinham e ficavam me olhando tudo sem reação:

D- O que foi aquilo? Diana gritou.
P- Beijo ué! Disse sem graça.
J- Ah para, conta logo o que está acontecendo! Gritou a Ju
P- Bom agente resolveu ficar, mas sem compromissos sérios, sem cobrança, só para ver aonde isso vai dar.
J- Genteeeeeeeee! Disse a Ju.
D- Babadooooooo! Disse a Diana.
ele desce devagar vai descendo devagarin ♫ fiz quadradinho enquanto a Juliana descia até o chão e a Diana empinava, descemos até o chão juntas e eu chamei o TH com o dedinho enquanto ele mordia os lábios para mim, do nada ele começou a dar uns passinhos enquanto o Jhow dava gargalhadas, estava bom demais e eu tinha medo de que a qualquer momento tudo aquilo acabar. Agente dançava igualzinho o bonde das maravilhas, todos olhavam.


Jhonatan Narrando
Era bom estar com eles, apesar de não sermos de sangue, somos uma familia, não sou dessas palhaçadas, mas eu sinto que vem chumbo grosso por ai, mas decidi relaxar, fumei vários maços de cigarro e reforcei a entrada da favela, tanto por cima quanto por baixo estava tudo pesado. Fiquei olhando as meninas dançarem e o TH era safado, não esperou nem a poeira abaixar, o moleque é foda, ele ficou lá passando a lábia na pobre da Pammy que estava mais derretida que chocolate. Elas são braba elas são foda, eles tão passando mal ♫ o baile estava um fervo e esse era considerado um dos melhores bailes da comunidade.


Thauan Narrando
Era bom estar com a Pammy e eu não ficava choramingando pelos cantos como eu fazia pela Karen, era só risadas e alegria, espero que eu sinta algo especial por ela até melhor do que senti com a Karen, meu rádio tocou e eu atendi ali mesmo:
PIPI
TH- Fala ae Zoiudo!
ZOIUDO- TH, fudeu, os alemão estão invadindo aqui, já tem homens nosso tudo no chão.
TH- Quem é?
ZOIO- Os homens do Cadú.
- Guenta ae que eu to chegando.
PIPI
Pamy- O que foi TH?
Th- Vou levar você, Diana e Juliana em casa, estão invadindo.
Pamy- O que? Se apavorou.
Jhow- Bora Th, te espero lá embaixo, esse fudido tem que morrer hoje.
Th- Já é


Geral já começou a correr feito doido enquanto os outros bandidos saiam arrancados dali e atirava em tudo, tirei as meninas por trás da quadra e joguei elas dentro do carro, dirigi rápido enquanto só via os traçantes passando, parei e as mesmas foram correndo e logo veio um bandido pegando a Pâmela pelos cabelos, fui mais rápido atirando no ombro dele e ela deu uma cutuvelada na barriga do mesmo que caiu do chão: - Corre! Gritei e depois atirei no mesmo que morreu agonizando. Entrei no carroe fui descendo e depois parei o mesmo no meio da pista e fui entrando pelos becos, eu falava no rádio e depois subi o muro e fui pulando de laje em laje palmiando tudo por cima, atirei em vários enquanto descia da laje e entrava pela janela do meu quarto pegando as armas. Jhow sentava o dedo com a sub metralhadora dele, peguei o armamentos que já estava com ele e atirava em tudo, não vi o Cadú ainda e meu dedo está coçando para mata-lo:

J- TH me dá cobertura, já vi o Cadú!
TH- Palmeia ele ai de cima chefe.
J- Não, quero ficar cara a cara com ele, anda logo TH, me dá cobertura.
TH- Ta bom!
Fui fazendo a contenção enquanto Jhow ia pelos becos escuros e eu seguia atrás dele, atiramos em vários homens e logo o cadú olhou e ele estava pesadão, cheio de macaco atrás dele, Jhow destravou a arma e um apontou para o outro e eu estava sobre a mira de um dos homens do Cadú.


Jhow Narrando
Meus dedos estavam coçando, meu ódio era o suficiente para mata-lo por ele ser tão otário, ele apontou a arma para mim enquanto um apontava para Th, Cadú sorria e dizia que depois de me matar e de matar TH o morro seria dele e que não ia sentir pena de matar toda a minha familia, eu não podia morrer, não podia deixar o TH morrer, minha familia dependia de mim e eu estava cercado, bem que TH disse que era melhor ter palmiado eles de cima, mas estaria sendo covarde em atirar pelas costas dele, senti um tiro ser disparado e na hora do susto só vi os homens do Cadú cair nos meus pés, era alguma homem meu e senti outro disparo quando vi que tinha acertado meu peito e vinha diretamente da arma do Cadú, olhei para TH que se apavorou, mas não se desfez e saiu furando o Cadú que dava impulsos para trás e caia no chão devagar: - Seça fogo que o chefe morreu! Os homens do Cadú gritavam enquanto se retiravam todos e os tiros era intensos, Th me pegou e me arrastou para o beco e dizia que ia me levar para enfermaria e que havia matado Cadú


J- Não vai dar tempo parceiro.
TH- Calma Jhow, para de falar, nós vamos pegar o primeiro carro que eu ve.
J- Escuta! Ele me encostou no chão enquanto me olhava e parecia perdido.
TH- Jhow, aguenta firme.- ele chorava
J- Cara, eu já sábia que isso acontecer, morrer como homem é o prêmio da guerra e eu vou em paz pois sei que você fez o que eu mais queria, mostrou sua honra e sua fidelidade matando Cadú e nunca me apunhalando pelas costas, nunca crescendo o olho.
TH- Você é como um pai pra mim chefe!
J- E você é meu filho, então quero que você me faça uma ultima coisa, cuida da minha familia, não deixa nada faltar a elas, proteja a Diana e a Juliana.
TH- Eu sempre vou fazer isso, mas não vou precisar, você mesmo vai proteger.
J- Eu queria muito, mas a minha hora aqui acabou. O morro é seu cara, você vai dar continuidade ao que construi.
TH- Eu não quero ser dono de nada.
J- Vai ser, cuida bem dele!



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