segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

19
Guilherme fez um gesto pro garçom e ele trouxe uma caixa aveludada. Era grande, então anulei a chances daquilo ser um anel.
Manuela: O que é isto?
Guilherme: Eu ia te dar uma aliança, mas isso eu vou te dar quando... – Eu coloquei o dedo indicador nos lábios dele, impedindo-o de continuar.
Manuela: Não diz mais isso. – Ele assentiu com a cabeça e abriu a caixa. Era um colar maravilhoso de diamantes. Devia ter custado uma fortuna. Eu fiquei com a boca aberta com tamanha beleza do colar.
Guilherme: Posso por em você?
Manuela: Claro. Claro. É.. É lindo. Eu to encantada. – Eu sorria e virei de costas pra ele. Ele pegou o colar e colocou em mim. Virei de frente pra ele e o abracei. Ele me apertou no abraço. – Muito obrigada por essa noite maravilhosa.
Guilherme: Quem te disse que já acabou? – Ele riu e me deu um selinho. Ele encostou os lábios na minha orelha e sussurrou: – Mas pra continuar, nós teremos que ir em um dos quartos lá em baixo. 
Eu entendi tudo. Sorri em resposta e ele me pegou no colo. Fomos assim até chegarmos no quarto. Ele abriu a porta e entrou no quarto.
Era todo vermelho e preto. Lindo e óbvio, luxuoso. Ele me deitou na cama redonda que tinha ali e trancou a porta. Ficou parado em frente a cama e eu sorria pra ele. Tirou os sapatos e começou a tirar o terno. Tirou primeiro o paletó e depois tirou o cinto. Ele veio na minha direção e subiu em cima de mim.
Eu levei as mãos pro rosto dele e comecei a beija-lo. Ele foi logo colocando as mãos na minha cintura. Alisava e apertava a todo instante. Eu coloquei as mãos na camiseta dele e comecei a desabotoar. Deslizei as mãos pelo ombro dele quando acabei e fiz a blusa deslizar pelos braços dele. Ele tirou-a sem atrapalhar o beijo.
Guilherme passou os carinhos pra minha coxa. Deslizou a mão até a minha bunda e fez com que meus vestido subisse.
O beijo estava quente e acelerado. Ele explorada toda a minha boca com a língua. Eu alisava o peito dele e arranhava a barriga devagar. Desci uma mão pro pau dele e fui alisando por cima da calça. Pude senti-lo começar a se animar. Eu sorri durante o beijo e ele mordeu o meu lábio ao sentir minha mão no pau dele mesmo por cima da toda aquela roupa.
Nós nos ajoelhamos na cama, eu estiquei os braços e ele puxou o meu vestido pra cima. Pelo bojo existente no vestido, não precisei colocar sutiã. Assim que ele tirou meu vestido, meus peitos saltaram. Ele me olhou maliciosamente e colocou as mãos neles. Eu inclinei o rosto pra trás um pouquinho. Ele abaixou o rosto e começou a beijar o biquinho do meu seio. Ele sabia como me deixar louca. Ele mordeu e chupou os biquinhos dos meus seios diversas vezes enquanto apertava o mesmo. Eu aproveitei pra animar ainda mais o pau dele. Alisava e apertava por cima da calça. Enfiei a mão dentro da calça dele e apertava o pau dele por cima da cueca.
Ele levantou o rosto e me beijou. Ambos estavam morrendo de tesão, o beijo só nos provocou ainda mais.
Guilherme tirou a própria calça e a cueca foi junto. Eu abaixei o rosto, passei a língua na barriga dele e segurei firme em seu pau. Ele me olhou com um sorriso sacana no rosto. Eu passei a língua no pau dele e ele soltou um gemido rouco.
Guilherme: Me chupa inteiro, amor. – Ele disse e depois gemeu de novo porque eu coloquei a cabeça do pau dele na minha boca. 
Ele levou a mão pro meu cabelo e afundou a minha cabeça no pau dele. Senti o pau dele crescer na minha boca. Eu chupei até o talo e ele ficou maluco. Não tirei os olhos dele. Aquilo o provocou ainda mais. Masturbava o pau dele enquanto chupava ele todo. Comecei a dar linguadas no mesmo e depois chupei as bolas.
Ele me puxou e me deitou na cama. Eu sorria com cara de safada pra ele e apertei meus próprios seios. Ele colocou a mão na minha cintura e apertou toda a lateral do meu corpo. 
Guilherme puxou a minha calcinha pra baixo. Eu levantei o meu quadril e ele tirou-a por completo. Eu abri as pernas pra facilitar. Ele inclinou o rosto e colocou dois dedos na minha buceta. Começou a alisar a mesma e me deixou louca em poucos segundos. Eu gemia e falava sacanagens pra ele.
Ele começou a lamber a minha buceta. Chupou, mordeu e puxou o meu clitóris. Eu senti minhas pernas bambas. Ele não parou, colocou dois dedos na minha buceta e continuo lambendo-a. Eu já não aguentava mais de tesão. Precisava de mais. Precisava dele inteiro em mim.
Manuela: Para de me torturar.
Ele entendeu e se ajoelhou. Ficou no meio das minhas pernas e levantou um pouco o meu quadril. Ele masturbou o pau dele umas duas vezes e colocou só a cabecinha do pau dele em mim. Pra me provocar.
Guilherme: Assim ta bom, amor? – Ele disse com um riso nos lábios. Eu mordi o meu lábio inferior.
Manuela: Vai logo, amor. Me fode.
Guilherme: Tudo que você quiser, ainda mais me pedindo desse jeitinho.
Ele enfiou o pau inteiro na minha buceta. Eu gemi bem alto e ele deitou-se sobre mim. Apoiou os braços na cama e começou a movimentar o quadril. Eu levei as mãos pras costas dele e finquei as unhas na mesma.
Ele segurou na minha cintura e fazia um vai e vem rápido com o pau na minha buceta. Nós dois estávamos loucos. Totalmente excitados. Ele me beijou. Eu mordi a língua dele. Ele fazia o mesmo com a minha língua. Nos beijamos por um bom tempo, até que eu o empurrei e o deitei na cama. Subi em cima dele e coloquei o pau dele na minha buceta. Sentei gostoso no mesmo, e apoiei as mãos no peito dele. Ele não tirou os olhos dos meus seios e colocou as mãos nos mesmo. Eu quicava no pau dele e ele apertava meus seios de uma forma que me deixou ainda mais maluca.
Nós dois não aguentamos e gozamos juntos. Eu deitei exausta ao lado dele. Ele me puxou e eu deitei no peito dele.
Guilherme: Gostosa. – Ele mordeu a parte da cartilagem da minha orelha. Me arrepiei.
Manuela: E sua. – Eu o abracei e nós ficamos assim por um tempo.
Nós cochilamos assim, mas logo eu acordei. Pensei ser bem tarde, mas vi no relógio que tinha no quarto que era meia noite. Guilherme acordou e ficou me olhando.
Guilherme: Passaria a minha vida toda olhando pra você.
Manuela: Só olhando? – Eu ergui uma sobrancelha e prendi o riso.
Guilherme: Você sabe que não. – Ele sorriu e eu também. –Agora eu posso te fazer uma pergunta indiscreta?
Manuela: Pode. – Eu me sentei na cama e ele ficou deitado. Peguei o lençol e coloquei em volta de mim.
Guilherme: Podia ficar com o corpo descoberto. Não ia me importar. – Ele riu e continuou. – Por que não quis ir a festa do Gabriel?
Manuela: Eu fui proibida.
Guilherme: Como assim? – Ele me olhou sem entender nada.
Manuela: A Lua não me quer lá.
Guilherme: E quem disse que a Lua tem que querer alguma coisa? – O que ele estava fazendo? Não entendi nada.
Manuela: Ela está com o Biel agora. Não quero me meter.
Guilherme: Mas não foi você que juntos os dois? Essa Lua tem que parar de marra. Cadê a Manu que eu conheço? A Manu que não obedece regras e que cria as próprias leis? – Ele me olhou sorridente. Eu sorri pra ele.
Ele tinha toda a razão. Eu não podia deixar a Lua me ameaçar ou "mandar" em mim. Ninguém fazia isso comigo. Ela não seria a primeira.
Manuela: Ta afim de ir pra festa?
Guilherme: Se for pra estar contigo, eu vou pro inferno.
Manuela: Eu te faço ir pra lua, precisa de mais? – Ele riu e me deu um selinho.
Guilherme: Vamos direto? Não precisa mostrar o convite não?
Manuela: Ah, eu acredito que tenha uma lista com os nomes dos convidados. É questão de segurança. Vai dar trabalho ir até em casa pra pegar os convites.
Guilherme: Tem razão. Você sempre tem razão. – Eu sorri.
Nós nos vestimos e eu retoquei a minha maquiagem. Meu cabelo estava todo bagunçado e eu deixei-o solto. Estava liso e com as pontas enroladas. Estava melhor assim. Guilherme colocou o terno e me pediu ajuda com a gravata. Eu dei um nó e nós ficamos prontos.
Manuela: To bem?
Guilherme: Eu tenho muita sorte mesmo. – Ele estava sentado na cama. Eu fui na direção dele.
Manuela: Quer me contar o motivo?
Guilherme: Por ter você. – Eu inclinei o corpo e deu um selinho demorado nele.
Nós saímos do quarto, pegamos o elevador e saímos do hotel de mãos dadas. Guilherme chamou outro táxi e nós fomos pra boate onde a festa estava acontecendo. Deixe uma mensagem no celular da Flávia avisando que nós estávamos indo, porque apesar de eu ter ligado umas milhares de vezes, ela não me atendeu.
Nós chegamos na boate onde era a festa e saímos do carro depois de Guilherme paga-lo. Tinham pessoas ainda entrando na festa e por isso, tivemos que ficar na fila por uns 2 minutos, no máximo.
Quando chegou nossa vez o recepcionista perguntou nossos nomes.
Manuela: Manuela Bosi e Guilherme Cardoso. – Falei e Guilherme me abraçou por trás.
Recepcionista: Sejam bem-vindos a festa de 18 anos do Gabriel Porto. Ele espera por vocês na pista de dança. Não esqueçam de tirar fotos pro álbum e pra recordação de vocês.
Guilherme e eu entramos na festa. Passamos pelo hall onde teríamos que tirar as fotos. Foram duas. Podíamos fazer a pose que quiséssemos. Na primeira, nós ficamos com os rosto coladinho e apenas sorrimos. Na segunda, eu continuei virada pra frente. Guilherme virou de lado e me deu um beijo do lado da testa. Foi extremamente fofo. O fotografo tirou a foto e um outro recepcionista nos direcionou pra entrada.
Nós entramos e eu fiquei encantada. Estava tudo lindo e muito bem arrumado também. A decoração era toda no cinza e preto. Ficou divino.
Nós procuramos nossa "turma". Todo mundo da escola tinha sido convidado e mais uns amigos dos Gabriel. E haja amigo. Eu não conhecia a maioria das pessoas ali. Guilherme achou a Flávia e o Felipe sentados em um dos puffs. Andamos até eles.
Flávia: Você veiooooooooo. – Ela estava visivelmente bêbada. O copo que estava na mão dele quando tombou quando ela levantou e me abraçou. Eu segurei o copo dela e correspondi o abraço.
Manuela: Sim! Pra tua felicidade. – Eu dei risada. – E tu já tá bêbada? Tão rápido?
Felipe: Ela não parou de beber desde que chegamos.
Flávia: Manu, devolve meu copo. – Ela disse firme, ela ainda estava nos meus braços. Eu ajudei-a a sentar novamente.
Manuela: Nada disso. Chega de beber por hoje. 
Flávia: Ta bom, mãe. – Ela disse ironicamente e cruzou os braços. Parecia uma criança emburrada. Eu sei risada.
Manuela: Vamos dançar, amor? – Falei pro Guilherme.
Guilherme: Só se for agora. – Ele estava animado. Segurou a minha mão e nós fomos pra pista de dança.
Começamos a dançar uma musica eletrônica remixada que era muito animada. Ele segurou na minha cintura e me beijou diversas vezes durante a música. Depois que ela acabou, nós ficamos nos olhando e eu dei um selinho nele. Nisso, Gabriel passou pela gente e quando me viu, voltou pra trás.
Gabriel: Po, tu veio. – Ele disse todo alegre. Parecia que estava um pouco bêbado. Pouca coisa. – E aí, Manuzinha... – Ele se aproximou e envolveu os braços no meu pescoço. Me deu um abraço meio desajeitado e me deu um beijo no rosto.
Manuela: E aí, Biel. – Eu ria do jeito desengonçado dele e Guilherme ficou olhando com os braços cruzados pra gente. Aquela carinha de bravo dele me deixava louca. Ele era lindo com ciúmes.
Gabriel: Eu sabia que viria. Tinha certeza que tu não ia decepcionar. – Eu sorria. Não sabia o que dizer. Ele falava as coisas perto do Guilherme e qualquer coisa que eu dissesse, depois, Guilherme usaria contra mim. Preferi só ouvir. 
Regina apareceu na pista de dança. Ela logo viu Guilherme e veio na direção dele. Ele estava meio longe de mim, porque Gabriel tinha me puxado. Gabriel falou, falou e falou. Eu parei de prestar atenção quando a Regina cumprimentou o Guilherme e eles começaram a conversar. Ela colocavas as mãos nos braços dele que estavam cruzados. E ele soltou os mesmos. Ela colocou a mão na barriga dele. Ele tentava tirar, mas ela insistia em por a mão lá. Eu comecei a ficar irritada, mas Gabriel tirou minha atenção de novo.
Gabriel: Alô. Planeta terra chamando Manuela. – Foi inevitável não rir. – Tu não prestou atenção em uma palavra do que eu disse, né!?
Manuela: Desculpa, Biel... – Disse com uma carinha triste. Ele riu.
Gabriel: Tudo bem. Mas só desculpo se tu dançar a próxima música comigo.
Manuela: Mas tá tocando música eletrônica.
Gabriel: A próxima não é. Eu penso em tudo, Manu. – Ele sorriu. O sorriso dele era lindo.
Manuela: Ta legal. – Eu disse sorrindo. Ele segurou a minha mão e me puxou. – Não, não. Vamos ficar por aqui.
Gabriel: Seu namorado parece que arrumou companhia. Vem comigo. Rapidinho. Vamos só buscar bebida. – Eu assenti com a cabeça.
Ele me puxou até o barman. Ele pegou um copo pra mim e outro pra ele. Tinha vodka com morangos no meu copo, eu amava aquilo. Comecei a tomar. A musica começou a tocar e Gabriel segurou a minha mão.
Fomos com calma a pista de dança. Eu olhei pra todos os cantos e não vi Guilherme. Nem a Regina. Minha mente começou a pirar e eu já pensei no pior. Ele estaria me traindo? Eu o mataria.
Gabriel colocou as duas mãos na minha cintura e eu levei as mãos pra nuca dele. Começamos a dançar. Meu olhos não saiam da pista. Nada do Guilherme e nem da Regina. Gabriel percebeu.
Gabriel: Onde ele foi?
Manuela: Me trair. – Disse brava. Gabriel riu.
Gabriel: Como tem tanta certeza disso?
Manuela: Não tenho. Aquela Regina apareceu e os dois sumiram.
Gabriel: Talvez ele não tenha ido de trair. Só tenha ido resolver alguma problema.
Manuela: Se fosse ele no seu lugar, estaria de linchando.
Gabriel: Pra você ver como eu sou melhor do que ele. – Meus olhos ainda estavam voltados pra pista, mas quando ele terminou de falar, eu olhei pra ele. Ele estava me encarando. Sério e lindo.
Gabriel era lindo. Eu não podia negar isso. Era impossível negar isso. Mas eu via como um amigo, daqueles que você pra vida todo. Não imaginava mais tendo algo com ele. 
Ele segurou o meu queixo e meu coração começou a disparar. Eu estava tão preocupada com o Guilherme estar me traindo que eu não lembrei da Lua. Merda! A Lua. Ela não me queria aqui e agora eu estava dançando com o namorado dela.
Foi só eu pensar nela que ela apareceu na minha frente. Contei mentalmente os segundos pra ela vir pra cima de mim. Cinco, quatro, três, dois, um...
Lua: Sua vagabunda, solta o meu namorado. – Ela foi dizendo e tirando minhas mãos da nuca do Gabriel.
Gabriel: Ei, ei, Lua. Por que ta chamando a Manuela assim? Eu quem a convidou pra dançar?
Lua: Com você eu me entendo depois... – Ela nem olhou pra ele pra falar. Ficou vidrada em mim. – Por que você apareceu aqui? A festa estava ótima sem você, mas você fez questão de me provocar, né!? Eu falei. Ou melhor, eu mandei você não aparecer aqui.
Gabriel: Ei, você o que? – Ele a cortou e ela ficou pálida.
Lua: Ela sabe que não é desejável aqui. Nós não a desejamos aqui.
Gabriel: Fale isso por você. – Ele me olhava.
Lua: Da pra você disfarçar só um pouco que é apaixonado por ela? Da pra fingir que você me ama? – Ela começou a chorar.
E lá vamos nós pra mais um showzinho da Lua. – Pensei.
Gabriel: Tu começou a namorar comigo sabendo que eu não te amava. Não faz drama, Lua. Eu curto muito você, mas não sou apaixonado por você. Tu aceitou mesmo assim. Não vem me cobrar o que tu tinha aceitado.
Lua: Eu não aceito mais isso. Não aceito mais essa humilhação. Cada vez que você olha pra ela, eu me sinto inferior. Como se eu nem existisse pra você.
Gabriel: Eu curto você. Lua, não faz esse drama no meu aniversário. Não estraga tudo isso. Não hoje.
Lua: Não estragar a sua festa? Relaxa, eu não vou. Só vou estragar a cara dessa vagabunda.
Lua mal terminou de falar e me atacou. Eu fui pro chão direto e ela subiu em cima de mim. Ela começou a me bater e eu fiquei meio sem reação. Ela tinha realmente me pego de surpresa. Eu cobria meu rosto, mas ela me encheu de tapas. Eu finalmente tinha recuperado a força e virei-a. Fiquei em cima dela e comecei a batê-la.
A essa altura, já tinha um circulo de pessoas em volta da gente. Gabriel gritava com a Lua, pra ela me soltar. E depois gritou comigo.
Senti alguém segurando meu braço e me puxando pela cintura. Olhei pra trás e era o Guilherme. Eu estava brava. Ele me tirou de cima da Lua e Gabriel segurou a Lua, porque ela veio na minha direção.
Manuela: Me solta. Eu to falando sério. – Falei pro Guilherme que segurava a minha cintura. – Onde você estava?
Guilherme: Longa história. Depois te explico.
Lua conseguiu sair dos braços do Gabriel e veio pra cima de mim. Eu tentei chuta-la, mas só acertei de raspão o pé na coxa dela. Guilherme me puxou mais pra longe dela e Gabriel correu segura-la.
Lua: Vagabunda. Piranha.
Manuela: Você é louca, cara. Louca.
Lua: Por que não da pra sossegar só com o que é teu? Por que tem que dar em cima do que é meu?
Manuela: Tu fala isso como se eu desse muito em cima do Gabriel. Acorda, garota.
Lua: E não da? Não se faz de cínica, Manuela.
Manuela: Ah, quer saber de uma coisa? Eu cansei de você, garota. Pra que eu ia querer o Gabriel se fui eu que juntei vocês dois?
Lua: Do que você está falando? – Ela pareceu bem surpresa.
Manuela: É, droga! Aquela festa foi eu que organizei. Eu fiz tudo sozinha. Dei os créditos ao Biel porque sabia que isso ia ajudar vocês dois. Fora que fui eu quem pediu pra ele te chamar pra sair. Eu. Eu. Eu.
Lua olhou extremamente triste pra mim e depois olhou pro Gabriel. Ele a soltou e ela ficou olhando sem reação pra nós. Guilherme me soltou também.
Lua: Isso é verdade, Gabriel? – Ela virou de frente pra ela.
Gabriel: É. A Manu fez tudo sozinha. Ela que quis me dar os créditos. Eu não tinha entendi direito na hora, mas aceitei. Agora tudo faz sentido. Tu me jogou pra Lua, Manu? – Ele me olhou desolado.
Lua: Eu não acredito nisso. Pensei que tinha sido você. Que tinha partido de você. Por isso insisti tanto pra namorarmos. Eu achei maravilhoso o que você tinha feito. Mas... Não foi você. Nada pariu de você. Nada.

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