sábado, 12 de dezembro de 2015

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1 semana se passou e mesmo que eu tentasse me afastar, eles estavam cada vez mais perto de mim e a noticia era que Karen e Th haviam voltado, fiquei feliz, precisou daquilo para ela saber do amor que sentia por ele, minha mãe estava fazendo uma pequena festinha, bolo, refrigerante e chamou umas amigas minha da escola, 18 anos finalmente, a noite caiu e minha mãe colocou uns funks no som as minhas antigas amigam vieram e Karen que eu havia chamado, disse que talvez e sei que esse talvez era um NÃO bem grande, minha mãe me deu uma melissa de salto flocada vermelha e um vestido lindo, usei ambos, depois a mesma me chamou e disse que tinha um entregador querendo me entregar algo em mãos, sai e abri o portão e ele tirou um pacote de dentro do bau da moto e me deu, ele estava armado e eu me assutei, abri o mesmo e ti ha um cartão e era da Diana.
"Feliz Aniverário minha querida Pâmella, quero que seja muito feliz, estamos com saudades, espero que goste d presente"
Abri a caixinha e estava uma pulseira linda e parecia de ouro com pedrinhas de cristais, só usaria isso em ocasiões especiais, não quero ser roubada, depois peguei a outra caixinha e tinha um cartão do TH e sua letra era linda, mas aposto que foi escrita pela Diana.
"Desculpa Pammy por aquele dia, eu me arrependo, mas não tive escolha, feliz aniverário, espero que me perdoe um dia"
Era um gargantilha de ouro branco o entregador me olhou e perguntou se eu tinha algum recado para dar, disse que queria me encontrar com a Diana e que era para a mesma me ligar, ele saiu e me desejou Feliz aniversário e saiu apressado, entrei e guardei tudo escondido para minha mãe não ver, ela perguntou o que era e eu disse que o entregador era o da farmacia e que eu conhecia ele, depois continuei a festa, estava bom demais, mas faltava algo e eu sábia o que era, depois da festa eu ajudei a minha mãe arrumar as coisas e fui pro face, tinha tantas frase de indiretas da Karen e eu não estava acreditando, ela não ficava of, mas também não falava comigo.
Acordei no dia seguinte e fui me encontrar com a Diana no shopping, fui até ela e fiquei esperando a mesma na praça de alimentação, escrevi um pequeno texto, eu não queria nada que viesse do Thauan, não queria dar motivos para me chamarem de interesseira, logo ela chegou e já estava cheia de bolsas e com a Juliana ao lado, ela se sentou ao meu lado e eu disse:

P- Di não precisava daquele presente!
D- Você gostou?
P- Claro, mas não precisava mesmo.
D- Imagina, para de achar que só porque te dei uma pulseira de ouro significa que pensarei mal de você, você não precisa provar nada a ninguém, sabemos quem você é!
P- Obrigada Diana!
J- A Karen diz que não, mas ela sente a sua falta, vocês precisam conversar! Disse a Ju
P- Mais do que já tentei, convidei ela para a minha festa, não quero ficar me humilhando, mas eu não vim aqui para isso, quero que entregue isso para o TH.
D- Nossa mais ele levou hora escolhendo isso, mandou grava seu nome dentro.
P- É tudo muito lindo, mas aceitarei somente o seu, eu escrevi um cartão para ele, tentem me entender.
J- Claro que agente te entende Pammy! Disse a Ju.
P- Bom, obrigada por sempre estarem ao meu lado, eu amo muito vocês.
D- Nós também te amamos Pâmela, hoje tem baile, você poderia ao menos ir.
P- Vou ver, agora com a minha mãe em casa, tenho que chegar em casa mais cedo.
D- Liga confirmando e eu mando alguém te buscar, aora preciso ir!
P- Eu também vou! Abracei a mesma com ternura e saimos do shopping juntas, peguei o ônibus e voltei para casa


Thauan Narrando
Eu e a Karen estavamos mais firme do que nunca, mas eu sei que ainda faltava algo como ela e a Pâmela voltarem a ser como era antes, eu destrui a amizade das duas e sei o quanto a Karen precisa dela, mas não admite. Ainda sinto Karen fria e distante comigo, mas o que importa é que metade das coisas voltaram ao normal, hoje vai ter baile aqui e está uma correria, estamos ajeitando tudo, logo a Diana chegou e disse que a Pammy não tinha acietado o presente e que ainda tinha um bilhete, abri o mesmo e li.
"Thauan, sinto muito por tudo que tem acontecido entre nós, eu não posso aceitar o seu 
presente, não posso carregar mais um fardo sozinha, saber que eu não tenho mais a Karen é doloroso e eu estou sofrendo e pagando pelas consequências dos meus atos, nunca vou esquecer das nossas conversas chatas e divertidas, nunca vou esquecer de você!"

Amacei aquele papel e a Diana disse que talvez ela viria para o baile, eu vou buscar a Karen mais tarde, depois de ageitar tudo já era tarde e eu nem percebi, meu telefone tocou e era a Karen, me animei:
- Meu amor, daqui a pouco eu chego ai para te buscar.
- Não Th, eu vou ficar em casa hoje!
- Porque?
- Colicas, depois nos falamos, vou desligar.
Me preocupei, afinal ela não sentia essas coisas, decidi fazer uma surpresa e ficar com ela em casa, fui até lá e tomei um banho demorado, me perfumei e coloquei minhas roupas, peguei a chave da moto e sai, todos já estavam subindo e até vi a Pâmela dentro do carro, mas a mesma não me viu, ela realmente veio e eu vou fazer elas se acertarem, não posso deixar ela carregar a culpa sozinha, pilotei até a casa dela e assim que cheguei ela estava beijando o Cadú um traficante rival, sai do mesmo sacando uma arma e gritei:
T- KAREN!
K- Thauan, o que faz aqui?
T- Vim ficar com você já que estava passando mal, mas vejo que arrumou outra companhia.
C- TH seu viado como eu esperei essa oportunidade, a oportunidade perfeita para acabar com a sua vida tão facil e sem nenhum macaco ao seu lado. - Disse puxando um arma. Puxei a mesma apontando para ele e disse: - Então vem que eu vou te mostrar o viado e vou te ensinar a não mecher com a mulher dos outros.
C- Eu não mechi com a sua mulher, mas parece que você não está dando conta do recado para ela ter me ligado me pedindo para levar ela no baile do meu morro.
T- O que??
K- Já cheguem, TH vai embora.
T- É isso mesmo Karen? Você ia no baile com ele?
K- É claro que ia, qual o problema?
T- Você disse que estava com cólicas!
K- Ai Th, chega, vai embora antes que aconteça uma tragédia, não quero que estrague a minha noite.

Me virei saindo dali eu amava tanto a Karen mais não entendia o que realmente ela queria, não chorei pois meu ódio era maior do que qualquer lágrimas, peguei a moto e sai dali, eu corria pelas ruas tão rápida e custurava entre os carros, pensei no que minha vida estava se tornando, eu vivia em torno de Karen e não sábia fazer mais nada que fosse com ela, estava ficando sem moral, peguei o celular e disquei o numero da Pâmela, chamou mais ninguém atendia, ela não estava nem ouvindo por conta da música até que vi um carro na contra mão ele me fechou me fazendo ir longe, bati com a cabeça no chão e acabei desmaiando..

Pâmela Narrando.
O baile estava bom demais, eu dançava, eu subia e descia, mas ainda não tinha visto Thauan para meu alivio, começou nego do borel - bonde dos brabo , depois fui até o banheiro e tinha várias chamadas de numero desconhecido e uma do Thauan retornei o número e um homem atendeu:
xxx- Alô é a Pammy?
P- Sim quem é?
xxx- Meu nome é Jorge e eu peguei esse número no celular de um homem, ele sofreu um acidente de moto a ambulância está retirando o corpo e levando para o hospital.
P- Moço, pode me descrever como ele é?
xxx- Moreno, olhos claros e forte, Thauan o nome dele, estou vendo sua identidade e achei seu número na ultima discagem.
P- Muito obrigada, para onde estão levando ele?
xxx- Estamos levando ele para o hospital ... - Disse o nome.
P- Obrigado moço, estou indo pra ai.
Desliguei o telefone apressada e sai do banheiro, tentei passar por tudo e Diana me olhava do camarote, acenei pra ela e fiz sinal para ela descer depressa e ela acenou para mim, encontrei ela ali na subida do camarote e olhei apavorada para a mesma, fomos saindo para um lugar mais calmo e logo ela me olhou e perguntou o porque de eu estar tão nervosa:
P- Th sofreu um acidente de moto!
D- Meus deus, onde foi isso?
P- Eu não sei muito bem, mas um motorista me ligou e disse que estavam levando ele para o hospital!
D- Então vamos até lá Pammy, vou passar um rádio por Jhow avisando.
P- Ok
Ela passou o rádio para o Jhow e como ele não poderia ir, ele desceu dando as chaves do carro para ela, disse que tinhamos que manter ele informado e que ele ia rezar pelo mesmo, entrei no carro com a Diana e fomos seguindo para o hospital, ela ligou para Karen no meio do caminho, mas ninguém atendia, minhas lágrimas desciam e eu imaginava o que eu poderia encontrar quando chegasse no hospital, eu rezava no pensamento e pedia para que tudo estivesse e ficasse bem, meu coração apertava e a cada hora minhas lágrimas desciam sem que eu pudesse controla-las e Diana não estava ajudando já que a mesma também estava em plantos, chegamos no hospital e ela parou o mesmo e disse que era pra mim entrar e procurar informações enquanto ela estacionava, entrei e fui até a recepção e pedi informações:
- xXx - Senhorita um homem com essas caracteristicas acaba de dar entrada nesse hosipital, acidente de moto, não posso dar o diagnostico, mas entrarei em contato com o médico.
P- Obrigada! - Sorri

Logo Diana entrou e perguntou por ele, eu disse que ainda não tinhamos noticias, mas que a moça da recepção daria a noticia, Diana ficou ligando para a Karen e a mesma não atendia, sentei ali e tentei olhar uma revista, mas nada me tirava Thauan da cabeça logo o médico veio e não era notica boa pela cara que ele fazia:
xxx- Vocês são parentes do paciente acidentado de moto?
D- Sim, o nome dele é Thauan, como ele está? Disse a Diana.
xxx- Bom, a noticia que eu trago não é muito boa, ele entrou em coma e não sabemos se ele vai ficar bem.
P- Posso ve-lo? Eu perguntei.
xxx- Rápidamente, ele está no CTI, queira me acompanhar.

Fui andando e Diana disse que ia continuar tentando falar com a Karen o médico me fez colocar uma roupa especial e mostrou aonde ele estava no meio de outras pessoas que também estava ali, ele afastou a cortina e me deu cinco minutos, ele estava com aparelhos espalhados pelo corpo e seus olhos que eram lindos estavam fechados e eu me agarrei ao seu corpo e falava com ele, eu sábia que o mesmo estava me ouvindo e pedia a deus que curasse ele e que trouxesse ele de volta para mim, molhei seu rosto com as minhas lágrimas e beijei suas bochechas, segurei em suas mãos e apertei as mesmas levando a mesma até meus lábios e logo o médico disse que meu tempo havia acabado, sai dali e abracei a Diana e ela me perguntou como ele estava, fiquei conversando com ela e depois fomos embora, não podiamos fazer nada lá, ela me deixou na minha casa e voltou para a dela, assim que cheguei em casa eu deitei na minha cama, liguei o ar e fiquei agarrada no travesseiro e minhas lágrimas persistiam, acabei dormindo de tanta choradeira, no dia seguinte eu tive que disfarçar perto da minha mãe, mas passei o dia ligando para o hospital e era a mesma coisa, nada mudava, Diana me ligou e disse que ia passar aqui mais tarde e me buscar para agente visita-lo, mandei ela passar a hora que quisesse, disse pra minha mãe que ia na casa da minha amiga, me arrumei toda e liguei o computador e fiquei esperando a Diana me ligar, minha mãe fez o almoço e eu almocei, ela dizia que minha cabeça estava longe, mas eu estava morrendo de preocupação. Arrumei meu quarto rapidamente e depois a Diana ligou e disse que estava entrando na minha rua, peguei meu celular e uns trocados que não era muito, minha mãe já tinha saído e logo eu sai também. Diana dirigiu até o hospital e assimm que cheguei o médico deixou a Diana entrar e fiquei esperando a mesma.

Logo ela saiu, eu preferi não entrar, era doloroso demais para mim, perguntei por Karen e ela disse que já tinha avisado, fomos pro morro e estava na casa da Diana, tomamos um susto quando vimos a Karen lá, quer saber de uma coisa, já chega, não vou mais ficar me retirando dos lugares por causa dela, se ela quiser, vai ter que me engolir, fui ver o Jhow e desci e logo ela veio atrás e me chamou, continuei a seguir pois pelo seu tom de voz eu sábia que ela queria cao comigo, desci e a mesma me puxou pelo braço com força, gemi com a dor e olhei para ela, nisso as pessoas já pararam para olhar:
- Você está surda ou o que?
- Eu ouvi você me chamando Karen, mas não estou afim de briga.
- Eu também não, só quero saber o que está fazendo aqui?
- Ué, se você não sabe o Th está mal e precisa de nós!
- Nós? Você quer dizer eu né meu bem!
- Tudo bem Karen, não vou cair nessa! Afinal o que você fez para ele na noite do baile, porque sabemos que não foi distração dele!
- Não te devo satisfações!
- Tem razão, só devo te avisar, você não é a mesma que eu conheci cara, ele ama você e não tá sabendo dá o devido valor a ele se ainda lhe resta um pouco de amor por mim ouça o meu conselho é melhor mudar seu comportamento, Karen eu te amo demais e não sinto ódio de você, eu ficaria feliz se vocês se acertassem. Ela deu cada risada que me assustou e o povo ainda olhava, ela parou de dar gargalhadas e disse:
- Você acha mesmo que o Thauan vai sair dessa vivo? Ele já está morto Pâmela, como você é bobinha cara.
- Claro que ele vai sair.
- Você fala assim porque não encherga que já se apaixonou e olha que foi apenas um beijo, imagina se fosse uma noitada, mesmo se ele sair, ele vai correr para os meus braços como sempre e quer saber, ele me viu beijando outro, o traficante da favela rival e não acietou porque preferi ir pro baile com outro, o Thauan não tem nada, se ao menos fosse o dono disso aqui, mas é o braço direito do Jhow, isso não significa nada, o Cadú já é o dono de um complexo.
- Não acredito que você está dizendo isso, então a questão não é gostar, a questão é status? E tudo o que você me falou de não ligar para grana?
- Mentiras e mentiras, um dia você vai entender.

Todos ficaram surpresos com a revelação dela, chamaram ela de x9 e os caralhos e minhas lágrimas só sabiam descer, mas pelo menos em algo ela estava dizendo a verdade, eu estava me apaixonando pelo TH e ainda não entendia como ele só tinha olhos para ela, só de pensar que até ontem ele era meu melhor amigo e por conta de um beijo minha vida virou-se completamente de cabeça para baixo, perdi minha melhor amiga na qual eu achei que tinha principios, minha cabeça estava girando e eu estava atordoada demais, ela cruzou os braços e dava risadas enquanto todos olhavam feio para ela, Th era querido demais ali, não tive outra reação e virei a minha mão em sua cara, joguei a mesma no chão e disse: - Para de rir, o que você pensa que é, que tipo de ser humano é você? Minhas lágrimas desciam.
- Me solta sua traidora, quem você pensa que é para fazer isso comigo, para de tentar ser eu, você não consegue.
- Sabe Karen, ser você é comodo demais e eu nunca tive essa intenção, você era a minha melhor amiga e agora descubro que você era pior do que eu imaginava, eu não quero ser como você.
- Sério mesmo?
- Não sou igual a você e não vou me igualar a você. - Pensei em bater nela, mas era ser igual a ela se eu fizesse isso, o povo já estava tirando foto no meio da rua.
- Você é sem graça Pâmela e nem dançar você sabe, é uma puta disfarçada de patricinha.
- Patricinha por não ser como você? Patricinha por não me vestir igual a você, agir como você? Sinto muito, mas se ser você eu terei que agir assim, eu prefiro continuar no meu mundo.
- Então volta pra ele, daonde eu nunca deveria ter te tirado!
- O mundo não gira em torno de você Karen, eu tinha uma vida antes de te conhecer naquele shopping.
- Mais eu te tirei dessa vida monotona e te apresentei a minha familia.
Não disse mais nada, me levantei e sai e ela me pegou por trás puxando meus cabelos, doeu pra caralho pois foi bem na raíz, dei uma cutuvelada em sua barriga e ela caiu, geral começou a gritar no meio da rua, eu não podia sair e deixar tudo como estava, eu estava irritada demais e acabei descobrindo mais coisas do que eu imaginava, primeiro eu e minha melhor amiga estavamos em um impasse e segundo foi a descoberta da minha suposta paixão pelo Th, terceiro, ele estava em coma. Karen arranhou as minhas costas enquanto eu puxei os cabelos dela e joguei ela no meio fio que bateu com as costas no poste, tinha gente gritando meu nome e outras gritando o nome dela, ela veio pra cima de mim novamente e dessa vez mancando e eu não sábia da onde eu tirava forças para bater nela, ela me deu um soco na barriga e quando eu cai no chão ela me chutou, me defendi e fui rápida saindo dali e puxando as pernas dela que caiu no chão, eu estapiei sua cara três vezes, eu nunca imaginei brigar com a Karen e olha o que estava acontecendo, nossa amizade estava numa linha tênue, ouvimos disparos de tiro e todos da rua correram e Jhow pegou no braço de Karen enquanto outro me pegava, ela gritava me chamando de puta e eu apenas olhava para ela com ódio, meu deus o que eu fiz para merecer isso, maldita hora que bebi e beijei TH:
- O que vocês tem na cabeça? Merda?
- Jhow foi a Pâmela que me agrediu. Mentiu descaradamente.
- Claro que não Karen, para de ser falsa, mostra que você não é tão falsa quanto eu imaginei, você está com raiva por eu ter beijado o TH e não consegue admitir e acaba descontando em mim.
- Vocês duas se controlem, Karen dê o exemplo, dessa vez passa, da próxima vez as duas carecas!
- O que está acontecendo aqui? Disse a Diana.
- Não estou a fim de explicar! - Disse Karen e saiu.
A rua voltou ao seu movimento normal e Karen desceu rebolando, Jualiana me viu e veio até a mim com as amigas enquanto Diana ia atrás de Karen, as meninas vieram e Juliana perguntou se eu estava bem:
- Eu estou ótima Ju, muito obrigada! Sorri.
- Nada amiga, o que está acontecendo, minha mãe não me contou o que aconteceu direito.
- Eu beijei o TH uma noite dessa do baile, mas foi um beijo sem sentido sabe, ai a Karen acabou descobrindo isso através do face de fofocas e ai já viu tudo né.
- Ué, e dai, mesmo que seja errado, ela estava lá aos beijos com o Max na frente do cara, ele ta ficando sem moral na favela, ele era o terror, namorou a Paola e se decepcionou e depois ficou o mais galinha da favela, pior que meu pai, ai ele conheceu a Karen e depois você, mas estou achando que tem mais coisas além desse beijo né?
- Pior que isso, eu estou apaixonada por ele, foi rápido demais e aconteceu quando eu menos esperei 

Nossa se mata Pammy! É uma pena que ele não esteja aqui para ouvir isso.
- Haha e você acha que ele ia ligar, ela mesmo disse, que se ele sair dessa vivo, ele vai correr para os braços dela e cara, a Karen é pior do que eu pensei.
- Vou te falar uma coisa que meus pais não sabem, me promete não tocar no assunto.
- Pode falar!
- A Karen é muito pior, você está conhecendo ela agora, Karen entra em tudo que é favela, pode ser rival que ela nem esquenta, o bagulho dela é pegar chefe e o Th é só braço direito do meu pai.
- Mais eu ainda não entendo a importancia dela aqui!
- Bom, vou tentar resumir, o Bamba pai dela, morreu em um confronto, meu pai foi criado pelo pai dela, era como um filho e eles se considera irmãos e quando o pai dela morreu, meu pai jurou cuidar da Karen.
- Nossa, agora entendi, na verdade Karen nunca entrou nesse assunto comigo e eu também nunca tive curiosidade, fofocas não é meu forte.
- Tem muito mais coisas na vida dela que você nem sabe, você pensa que ela te conta tudo, mas você é iludida nas mãos dela.
- E porque você está me contando isso!
- Eu gosto da Karen, mas você deve entender porque sempre que ela está la em casa eu não faço paradeiro por lá, eu prefiro ficar distante.
- Entendi.
- Ih olha a Pâmela no face de fofocas.


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