quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

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Narração: Manuela.

Aquele pesadelo estava acontecendo de novo. Eu estava trancada no meu quarto, com as braços abraçados ao meu joelho, o rosto encostado no mesmo e tentava tapar os ouvidos com as mãos. Mesmo com a tentativa de não ouvir nada que vinha da sala, era inevitável. Eu podia ouvir os gritos da minha mãe, pedindo para aquele monstro parasse de machuca-la e ele só a batia, como se ele não ouvisse absolutamente nada dos pedidos de socorro dela.
Foi então que, criei coragem, abri a porta do meu quarto com um pedaço de madeira a tira colo que deixei escondido no meu quarto. Gritei: – Se você não parar de bater na minha mãe agora, eu acabo com você.
Meu coração estava acelerado. Eu estava morrendo de medo. Não sabia o que meu pai tinha se tornado. Ou melhor, o que a bebida tinha feito com ele. Era aterrorizante ter que falar com ele naquele tom.
Jorge: Ah, é!? Jura, Manuela? – Ele virou-se de frente para mim e o tom de ironia em sua voz era perceptível. O cheiro de bebida era forte. Olhei para minha mãe, deitava no canto da sala, com o olho direito roxo e a testa sangrando. Foi o fim para mim. – O que você pretende fazer? Me acertar com esse pedaço ridículo de madeira? E depois? – Ele fez uma pausa, olhou para minha mãe e depois volto a me olhar. – Você sabe muito bem que o que está por vir, vai ser muito pior... Então, vai. Siga em frente.
Eu tremia e lágrimas escorriam dos meus olhos. Ele tinha se tornado um monstro, um doente. Como alguém muda tanto? Como alguém que era totalmente entregue a família e ao trabalho se entra pro álcool assim? Eu demorei aproximadamente 20 segundos depois do discurso do meu pai e então dei uma paulada em sua cabeça.
Ajudei a minha mãe se levantar. Ela estava completamente apavorada.
Manuela: Vou arrumar um jeito de te levar pro hospital ou então, vou chamar uma ambulância.
Carla: Não. Não, Manu. Não faz isso. – Ela gemeu de dor após ter dito isso e colocou a mão na barriga, no intuito de amenizar a dor.
Manuela: Olha o seu estado, mãe. Por favor. Ele não pode continuar fazendo isso com você. Comigo. Com a gente. Por todos os santos que a senhora ora, vamos ao hospital.
Carla: Chegando lá, eu vou falar o que? Como vou explicar como me machuquei tanto? Eu não posso, filha.
Manuela: Mãe, pelo amor de Deus. A senhora vai permitir mesmo que ele continue fazendo o que faz? – Levantei a blusa dela e pude ver como estava roxo e haviam outras marcas de outras brigas. – Olha pra você. Olha esses machucados. Olha pra mim. – Foi então que eu virei de costas e levantei a minha camiseta. Haviam marcas de espancamento por toda parte. Virei de frente e mostrei também os ferimentos nas coxas. – Chega, mãe. Chega desse inferno. Eu não aguento mais... – Eu comecei a chorar e a abracei.
Carla: Eu não posso, meu amor. – Ela levou a mão direita pro meu cabelo e fez carinho enquanto falava. – Ele é seu pai e meu marido. Eu não posso entregá-lo assim para a polícia. Ele vai mudar. Eu acredito. Você também deve acreditar. Pela família.

Eu teria mil e um motivos para discutir e tentar convencer a minha mãe de ir até a delegacia e denunciar o meu pai, mas ela estava muito ferida e eu tinha total certeza que ela não iria tão cedo a delegacia. Ajudei minha mãe com os ferimentos. Lágrimas escorriam ao vê-la tão machucada e gemendo de dor cada vez que eu passava remédio em cima dos machucados. Terminei e a deixei deitava em minha cama. Peguei um casaco para sair de casa e passei pela sala, onde meu pai estava estirado no chão, desacordado. 
Sai de casa e estava frio. Muito frio. Fui caminhando pelas ruas de meu bairro. Um bairro simples. Sem muito luxo. Sentei-me num banco de uma pracinha. Apoiei o cotovelo no meu joelho e coloquei a mão na minha testa. Fechei os olhos e fiquei imaginando o que fazer. Aquele inferno não era mais lugar pra mim. Eu não aguentava mais tanto apanhar e não aguentava ver minha mãe naquele estado. Passei a mão livre pelos machucados em minha coxa, senti uma dor horrível. E a pior dor era saber que o autor delas, era o meu próprio pai.
Depois de uma hora sentada naquela pracinha e chorando muito, decidi sair de lá. Não queria voltar mais pra minha casa. Peguei um ônibus e fui para o outro lado da cidade. Caminhei por volta de uma hora e meia. Eu estava distraída enquanto caminhava, de repente alguém esbarrou em mim e pela pressa, acabou não desviando.
Guilherme: Dá pra tu olhar pra onde anda?
Manuela: Foi você quem esbarrou em mim. – Era um menino alto. Lindo, diga-se de passagem. Não que isso fosse importante.
Guilherme: Po, sério, foi mal. Eu to mega pilhado e... – Ele fez uma pausa. Passou a mão no cabelo e parou a mesma na nuca, aparentava estar apertando-a, pela tensão. – Enfim, foi mal. Desculpa mesmo.
Manuela: Tá tudo certo. Relaxa. Mas vai pra casa e tenta relaxar. Você está realmente "pilhado". – Mudei o tom de voz quando disse "pilhado".
Guilherme: Será que eu devo seguir conselhos de uma desconhecida que eu esbarrei na rua?
Manuela: É... – Ele conseguiu me deixar sem graça.– Desculpa. Você tem razão. É, eu vou indo. – Acabei de falar e fui caminhando, o menino seguro meu braço, me fazendo virar de frente pra ele.
Guilherme: Guilherme, estranha. Prazer e desculpa por ter esbarro em você.
Manuela: A estranha te desculpa. Adeus, Guilherme.
Sai andando e peguei o ônibus de volta para casa. Cheguei bem tarde. Meu pai não estava mais desmaiado no chão. Não estava em nenhum lugar de casa. Tranquei a mesma e dormi no quarto da minha mãe. Fiquei com dó de acorda-la e mudar de quarto com ela. 
Foi difícil encontrar uma posição para dormir. Todas as partes do meu corpo estavam machucadas e doíam muito. Depois de muito tempo, eu peguei no sono.

Acordei mais cedo que a minha mãe no dia seguinte. Entrei no meu quarto e peguei todas as minhas coisas com todo o cuidado para não acordá-la. Peguei minha mala e comecei a fazê-la. Dobrei uma boa quantidade de roupas e guardei tudo na mala. Peguei coisas básicas e coloquei junto com as roupas.
Eu tinha tomado a minha decisão. Eu não poderia mais viver no mesmo teto que aquele monstro que meu pai tinha se tornado. Terminei de fazer a minha mala e a escondi debaixo da minha cama.
Já era relativamente tarde, meio dia. Preparei o almoço e levei na cama para minha mãe. Acordei-a com cuidado.
Carla: Bom dia, minha querida. – Ela disse ainda meio sonolenta. 
Manuela: Já é Boa tarde, mãe. – Sorri para ela e dei um beijo em sua testa. – É melhor a senhora se sentar. Trouxe seu almoço.
Carla: Você é maravilhosa, meu amor.
Servi a minha mãe e dei uma arrumada na casa que, por sinal, estava uma bagunça.
O dia passou bem rápido. Nem sinal do meu pai. Eu poderia apostar milhões de reais que ele estaria sentado no fundo de um bar.
Anoiteceu. Eu esperei minha mãe dormir, coisa que demorou mais do que eu tinha planejado. Escrevi uma carta de despedida pra minha mãe e deixei em cima do criado mudo dela.
Peguei minha mala que estava escondida e fiquei uns 5 minutos olhando pro meu quarto e para a casa. Era triste e doloroso ter que sair dali e pensar que minha mãe continuaria naquele inferno. Eu ainda iria tira-la de lá.
Sai de casa arrastando a mala. Peguei um ônibus circular e fui pra casa de uma amiga. Clara me deixou ficar na casa dela por essa noite. Ela era a unica amiga que eu tinha. Fui me afastando de todo mundo depois que meu pai começou a me bater. Morria de vergonha dos machucados. A Clara era a única que não me fazia um milhão de perguntas a respeito. Eu gostava disso e ela era uma boa amiga.
A mãe de Clara não era lá muito minha fã e, no dia seguinte, eu fiquei com vergonha de pedir para continuar lá. Eu pedi então, para poder deixar minha mala em sua casa. Ia tentar achar um lugar pra ficar. Clara não viu problema.
Eu tomei um banho e sai para procurar um emprego. Não tinha como eu arrumar um lugar pra ficar, se eu não tivesse condições de pagar.
A falta de um curso e experiência não me deram minimamente nem condições de ir, se quer, para uma entrevista de emprego.
Já era quase 6 da tarde e nada. Decidi voltar pra casa de Clara e buscar minha mala. O desespero começou a tomar conta de mim. O que eu iria fazer dali em diante?
Caminhei por ruas e ruas, até que achei um barracão abandonado. Peguei um moletom na minha mala, coloquei-o no chão e me deitei sobre ele. Não demorou nada e eu adormeci ali mesmo.

Eu continuei procurando um emprego e voltava sempre para o barracão abandonado para dormir. Dias depois e o máximo que eu tinha conseguido foram uns bicos em uma padaria que me deram um pouco de dinheiro. Usava o dinheiro para conseguir tomar banho em bares.
A vida estava difícil. Eu tive sorte de ter, pelo menos, comida. Mas era complicado demais. Voltar pra casa não era mais uma possibilidade.
Vi-me sentada em uma calçada de uma avenida movimentada. Estava desolada e com fome. Morrendo de fome. Era noite e faziam dias que a dona da padaria não me chamava para fazer bicos lá. Olhava a movimentação dos carros, quando me encolhi e fiquei ali, quieta e com medo do que viria a frente.
De longe, pude ver uma mulher alta, com um vestido extremamente curto e grudado no corpo. Um corpo lindo. Ela vestia um salto enorme e veio em minha direção mexendo nos cabelos. Parou na minha frente, ficou com o corpo na rua. Os carros passavam muito perto dela.
Flávia: Tá fazendo o que aí sentada?
Manuela: Tô tentando descobrir ainda.
Flávia: Bacana. – Ela soltou um riso. Andou pra a calçada e se sentou do meu lado. – E essa mala? Saiu de casa?
Manuela: Como sabe? Eu poderia estar esperando um ônibus para viajar. – Virei-me de frente para ela.
Flávia: Jura? Com esse cabelo? E essas roupas? – Segurei meu cabelo e olhei lateralmente para ele. Droga. Ela tinha razão. Estava ridículo. E eu estava imunda – Saiu de casa por que?
Manuela: Meu pai não é bem o pai do ano. – Sorri sarcasticamente. 
Flávia: Sei bem como é. – Ficamos alguns segundos em silêncio, até que ela quebrou o gelo novamente. – E você tem onde ficar?
Manuela: Se você considerar um barracão abandonado e imundo um lar. Sim, eu tenho. 
Ela riu e me fez rir da sua risada.
Flávia: Seu senso de humor é ótimo. Tenho um lugar pra você ficar hoje e talvez, consiga ficar mais uns dias. – Ela se levantou e deu a mão para me ajudar a levantar. – Ou anos.... Ah, eu me chamo Flávia.
Não disse nada, mas foi bem estranho a proposta. Se bem que, eu não estava lá em condições de poder recusar algo assim. Flávia começou a andar e eu simplesmente caminhei ao seu lado. Não fazia a menor ideia de onde ela ia, ou então, em qual bairro a gente já tinha passado. No caminho, fomos conversando. Quer dizer, ela me fez um milhão de perguntas e eu contei todo o meu drama familiar. Pegamos uns dois ônibus e andamos meio quarterão até ela parar de frente para um casarão enorme.
Flávia: Aqui. Seja bem-vinda! – Ela sorriu.
Entramos na casa e haviam três meninas na sala. Uma estava estirada no sofá e as outras prestavam atenção na televisão que estava num volume irritantemente alto.
Flávia deu um berro e na hora, o volume estava no mudo.
Bruna: A manda chuva chegou. – Disse num tom muito irônico.
Flávia: Sendo um amor sempre, não é, Surfista!?
Jack: Uma pausa na briga das madames, mas quem é essa?
Na mesma hora, todas olharam para mim. Eu estava meio suja e com o cabelo detonado. A situação me envergonhou um pouco.

Flávia não deu tempo nem para as meninas pensarem muito e foi logo dizendo:
– Ela é a futura moradora do bor... – Ela mudou rapidamente de palavra. – da casa. – Abriu um sorriso leve ao terminar de falar.
Bruna: Tu bateu com a cabeça, Flávia? Como assim? Você sabe ao menos o nome dela?
Resolvi me manifestar, já que Flávia tinha me trazido ali.
Manuela: Manuela.
Flávia: Viu, Bruna!? Agora todas nós sabemos. E deixem a Manu em paz.
Luana: Cara, claro que não. Não é assim que funciona. Não foi assim com a gente e não é justo ser assim com ela.
Jack: Mas vocês são implicantes, não!? Puta que pariu. Qual o problema de mais uma aqui? É mais grana pra Helen e menos estresse pra gente, para de k.o.
Elas continuaram numa discussão pela minha presença, mas minha mente parou de prestar atenção assim que ouvi as palavras da garota: "É mais grana pra Helen e menos estresse pra gente". Opa, calma aí. Do que ela estava falando? Só podia ser brincadeira, cara. Flávia tinha me trazido pra um bordel? Sério? Isso era inaceitável. Ela estava maluca? Como ela pode acreditar que eu ia vender meu corpo assim? Meu Deus, eu tô em choque. Acompanhava com o olhar as meninas brigando, mas eu estava apavorada. Elas todas seriam prosti... Não, para. Eu não quero pensar nisso. Sacudi a cabeça na intenção de tentar fugir dos meus próprios pensamentos e peguei a fala de uma das garotas.
Luana: Ta legal, ela pode ficar, mas vai ter que passar por tudo que a gente também passou. Nada de moleza.
Manuela: Calma aí. Do que vocês estão falando? Eu não to entendendo nada.
Depois que terminei de falar, uma menina morena com longos cabelos cacheados desceu as escadas. Desceu rebolando e com o nariz totalmente empinado. Ou seja, se achando.
Amanda: Nova integrante? Aposto um boquete que foi a fofa da Flávia que a trouxe.
Jack: Alguém vai ter que pagar um boquete de graça. – Ela riu e duas meninas riram com ela. 
Flávia: Não que seja um sacrifício fazer alguma coisa de graça pra Amandinha, né!? 
Amanda: Só não mando tu se foder, porque tu ia gostar.
Flávia: Não mais do que você e cala essa boca, vagabunda.
Amanda: Me chama assim como se você também não fosse. E cara, a Helen já aprovou a nova integrante do clube da bolinha?
Bruna: Clube do bolinha é de menino. Tu é muito burra, cara.
Todas elas caíram na risada e tenho que confessar que foi realmente engraçado. Dei risada junto com elas.
Uma mulher alta, bonita e aparentando seus 35 anos entrou na sala, bateu com a mão na estante da tv e gritou:
Helen: Posso saber por que as bonitas estão nessa farra toda?
Flávia: A Amanda demonstrando sua enorme inteligência, como sempre, e nos fazendo ter o prazer de rir da cara dela. 
Helen: Vocês são más. – Ela soltou um riso e caminhou pela sala, passou por mim e depois voltou. Por fim, parou na minha frente. – Você eu não conheço. Não ainda. Quem é você? O que faz aqui? – Ela me olhou de cima a baixo.

Fiquei meio sem jeito com o olhar de Helen. Eu acredito que ela esperava a minha resposta, mas eu travei. Fiquei paralisada enquanto a encarava.
Flávia: Helen, ela estava sozinha na rua e não tem pra onde ir. Saiu de casa. Aí eu pensei que...
Helen não permitiu que Flávia terminasse de falar, a cortou e continuou:
– E aí você pensou que trazer uma desconhecida pra cá seria uma ótima ideia.
A Amanda fez uma cara de satisfação e não fez a minima questão de disfarçar a alegria.
Flávia: É só que eu... Eu... – Ela gaguejou. – Eu pensei que, como ela é gata e tem um corpo bonito, podia trazer novos clientes.
A frase da Flávia me deu calafrios na espinha. Ela estava muito enganada se acreditava realmente que eu ia trabalhar ali, sendo prostituta.
Helen soltou um riso e seguro em meu queixo.
Helen: Você me decepciona com essa reação, Flávinha. Você sabe muito bem que quase sempre concordo com você. Por que deixaria de fazer isso agora? Ela é linda. – Ela falou isso enquanto dava a volta em torno de mim e me olhava. – Espero que haja fila de homens pra ela e muita grana pra mim.
Manuela: Não. Calma aí. – Eu finalmente destravei e tomei coragem de falar alguma coisa. – Eu não quero isso pra mim. Eu não posso e não vou fazer isso. Vocês estão ficando malucas. Eu não vou me prostituir. Não, não e não.
Flávia olhou furiosa para mim e falou extremamente alto.
Flávia: E tu vai pra onde? Pretende fazer o que? Morar naquele barracão nojento o resto da tua vida? Ou voltar pra casa dos teus pais e continuar com essas manchas roxas pelo corpo? – Uma enorme vontade de chorar tomou conta de mim. As lembranças de casa e dos espancamentos do meu pai. Foi horrível relembrar aquilo tudo. Sempre vai ser. – Isso aqui é a sua única opção, Manu. Eu sei que não é a melhor e nem a mais digna, mas é o que resta pra você. Acha mesmo que vão te contratar em algum lugar? Maltrapilha e sem lugar pra morar? Nunca. Se você sair por essa porta agora, dou um mês pra você entrar pra prostituição, ou então, um cafetão de pega na rua e te obriga trabalhar pra ele. Nós aqui, não temos uma vida de rainha, mas ninguém trabalha escravizada não, Manu. A gente ganha nosso dinheiro. Não é uma fortuna, mas da pra viver bem, poxa. Eu só queria te ajudar, por isso te trouxe pra cá. Mas a decisão é toda sua. Tu sabe o que faz.
Helen: Só que tem um porém nisso tudo. Se sair por essa porta, não volta mais.
Eu estava com medo e tudo o que Flávia falou piorou meu medo. Eu não sabia o que fazer. Eu não queria aquilo pra mim, mas eu sabia que o que viria, era muito pior.
Manuela: Eu fico.
Jack: Isso, garota. Seja bem-vinda! – Ela sorriu pra mim e deu uma piscadinha.
Luana: Tá tudo certo pra mim, se ela passar por tudo que a gente passou. Fim de papo.
Bruna: Vocês cansam a minha beleza.
Amanda: Não dou algumas semanas pra ela desistir.

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