sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A caminho do Verão

Capitulo 27
"Mel, por favor, me fala o que há de errado com a Lua." Peço, de uma forma que mais parecia um suplico.
"Arthur, não se faça de bobo." Fala a Mel sem nem mesmo me olhar na cara.
Logo em seguida aparece a Sophia, ela me vê e logo fala:
"Na boa, na boa mesmo. Como você ousou fazer aquilo com a Lua? Você foi baixo, um porco, sujo, podre, cafageste, para não usar palavras de baixo calão."Ela fala, e em seguida acrescenta "Você não merece a Lua, afinal, ela é boa demais pra você."
"Eu o que?" Pergunto, espantado.
"Ah, santa paciência!" Exclama a Mel, que começa a se virar para sair de perto de mim, seguida pela brava loirinha (Sophia).
"Eu nem sei o que eu fiz!" Falo, bem alto, para que todos ouvissem.
Saio da escola e caminho pelo parque, penso em tudo que acontecera, nos bons momentos que tive com ela, nos passeios que fizemos no parque que agora eu passeava acompanhado apenas da melancolia. Não consigo compreender o que fiz de errado.
Desisto de aborda-la pela janela nos dias seguintes, afinal, a dela vivia fechada, e nas vezes que eu via frestas de luz no quarto a cortina encontrava-se completamente fechada.
Depois de uma semana tentando descobrir o que eu havia feito de errado, finalmente descubro o que aconteceu de verdade. Na verdade, descubro que quem sofrera a traição havia sido eu.
Estou entrando em casa, junto com o Guga, depois de uma semana de fim de namoro, quando escuto meu primo e a sua namorada conversando.
"Estou até agora sem acreditar que a ex do Arthur é a panaca da Lua." Comenta a namorada do meu primo rindo.
"Somos dois. Lembra aquela vez que eu fingir gostar dela, e até namorei de mentirinha com ela, por causa de uma aposta que eu perdi? E que no final ela descobriu tudo e ficou tão sem graça que até mudou de escola?" Pergunta meu primo, gargalhando.
"Impossível esquecer. O melhor foi a cara de humilhada que ela fez ao descobri tudo." Conta a garota.
"Mas o Arthur deu sorte. Ela esta bem gata agora." Fala o idiota.
Antes que eles falassem mais uma palavra sequer, eu entro na sala gritando:
"Quem é panaca? Repete seu idiota? Então a culpa do fim do meu namoro é você? Eu compreendi direito?"
Antes mesmo dele responde, eu parti pra cima dele. Se não fosse pelo Guga, que me segurara, eu teria quebrado os dentes do maldito.
Resolvido o mistério que cercava o motivo da Lua, basicamente, me odiar, decidi tomar medidas drásticas.

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