quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A Bela e a Fera

Capítulo 9
POV- Lua
“Arthur, eu me preocupo de verdade com você. Não quero que você morra. Eu gosto de você, como um amigo.” Falei, segurando uma lágrima no canto do meu olho.
Arthur olhou-me com desdém e falou:
“Para de ser falsa. Essa lágrima é a coisa mais ridícula que eu já vi. Você é apenas uma menina interesseira, vulgar, ridícula e pobretona. É incapaz de gostar de mim, se gosta de algo é do meu dinheiro. Eu tenho NOJO de você.”
Fiquei profundamente magoada. Como ele se atrevera a falar tudo aquilo. Eu sabia que nós brigávamos muito, mas achava que ele não me via de tal forma. Além disso, as acusações dele eram cruéis, mesquinhas.
“Arthur, eu não menti sobre nada disso. Ah e só para seu conhecimento, o Rodrigo beija muito melhor que você.” Falei, e, sem aguentar mais tudo aquilo, sai do quarto.
Fui para cozinha onde pedi um copo de água para a empregada, que tornara-se minha amiga.
POV- Arthur
Eu acusara Lua de tudo aquilo porque estava com raiva da minha vida, que obrigava-me a ficar numa condição tão ruim, e porque eu não queria que Lua me visse no estado que eu ficaria após a cirurgia.
Era de meu conhecimento que eu ficaria muito enjoado, com dores, a aparência fragilizada, enjoado por conta dos remédios anti-inflamatórios e muitas outras coias desagradáveis ocorreriam.
Lua saiu do quarto revoltada, após ferver meu sangue ao falar que o Rodrigo beijava melhor que eu.
Ao retornar, ela olhou-me séria e falou:
“Não aguento mais. Não tenho estudado para o vestibular para poder vim aqui, acompanhá-lo, tento ser legal, mas apenas recebo desaforo. Para mim chega, parabéns Arthur, você conseguiu, estou indo embora.”
POV- Lua
Quando retornei para o enorme quarto, que parecia um centro hospitalar, vir-me-ei para o Arthur, após pegar minha bolsa e meus livros, e falei:
“Não aguento mais. Não tenho estudado para o vestibular para poder vim aqui, acompanhá-lo, tento ser legal, mas apenas recebo desaforo. Para mim chega, parabéns Arthur, você conseguiu, estou indo embora.”


Depois disso, sai do quarto sem ele falar nada. Quando estava na porta, a mãe do Arthur estava entrando de carro. Ela ao me ver, parou o carro e foi, com as mãos na cintura, ricamente maquiada, ao meu encontro….

Nenhum comentário:

Postar um comentário