sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A caminho do Verão 2

Capitulo 16
POV- Arthur
Depois de falar tudo aquilo para a Lua, e ela sair da janela dela, minha prima entrou no quarto.
"Arthur Aguiar, o que você tem na cabeça?" Ela pergunta. "Você ficou louco? Dizer ao AMOR da sua vida que não quer voltar com ela é a coisa mais idiota possível!"Ela esbraveja, e ainda acrescenta, sem me deixar protestar "Você está demente?"
Nem respondo-a, simplesmente fujo do assunto: “Quem você pensa que é para me espionar?”
"Uma pessoa que se importa com você e com a Lua. E além disso, eu sei que vocês se amam."Ela me comunica.
"Cris, vou falar apenas uma vez, e você trate de compreender."Aviso. "Eu e a Lua não podemos viver um romance a distancia, não funciona entrenós dois isso!"
"Então arruma uma forma de ficar PERTO dela e feliz!" Fala a minha prima.
Ignoro os comentários da minha prima. O resto da temporada que a Lua passou na cidade, eu agi como mero conhecido dela, sem jamais me aproximar demais ou puxar assunto. Isso doeu muito, mas não tive escolha.
Quando a Lua retornou para o Rio, minha faculdade começou, e eu enfiei-me nos estudos para esquece-la. Na turma, entrou uma carioca, muito bonita e simpática. Não demorou muito para que virássemos amigos.
Um dia recebi um email, de uma garota, ou melhor a garota que se tornara minha melhor amiga. Ela estava me convidando para ir à Teresópolis, passar a semana do feriadão com ela. A questão era, será que eu ia?
POV-Lua
Quando meu aniversário chegou, decidi viajar para Teresópolis. Chamei alguns amigos, entre eles a prima do Arthur e meus irmãos. Minha mãe estaria viajando para um congresso, e meu pai eu jamais vira ou falara depois de retornar ao Rio.
Como eu precisava arrumar a casa para receber os convidados, fui uma semana antes deles para o local. Dois dias depois da minha chegada, levei um susto. Um forte temporal estava caindo na cidade. e com isso meus amigos não teriam como chegar no dia combinado, mas sim dói dias depois.
Em uma das noites que eu estava sozinha, o temporal piorou ainda mais, e a energia elétrica da casa caiu. Em meio ao escuro ouvi alguém chamando no portão de entrada, assustei-me, pois não esperava ninguém naquele dia.
Quando fui até a janela ver quem era assustei-me, definitivamente não era ninguém que eu imaginava ou esperava.
Todo molhado, iluminado pela luz de um táxi estava o Arthur, meu ex-namorado, esperando-me ali, sorridente, meio sem jeito.
Corri com o coração acelerado, se aquilo era um sonho eu teria que aproveita-lo ao máximo, e se não fosse teria que me beliscar muitas vezes para ter certeza que era real.
Chegando ao portão, antes mesmo de abrir a porta eu consegui apenas falar:
"Arthur!?"
"Feliz aniversário Lua!" Ele falou sorrindo.
"O que você está fazendo aqui? Como sabia que eu estava aqui?" Pergunto.
"Se você não se importa, eu gostaria de primeiro sair da chuva, e depois contar tudo para você." 
Ele fala, colocando uma mão no bolso da calça,enquanto arrumava com a outra a mochila nas costas.
"Ah, claro. Desculpa." Falo, abrindo o portão, e colocando sobre nos dois um guarda chuva.
Entramos na casa escura em silencio. Enquanto andávamos em direção à sala eu escorreguei, Arthur segurou-me antes que eu caísse, e…

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