terça-feira, 5 de janeiro de 2016

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► Narrado pela Manuela. 

Eu acordei, naquele dia, muito mal. Não era nenhum problema de saúde, estava mais pra problema do coração. Minha cabeça doía só de pensar que o Guilherme ia se mudar daqui e eu ia ficar tão longe dele. Eu não consegui nem me despedir dele. Eu sabia que tinha decepcionado muito ele. Muito mesmo. Eu não consigo me lembrar o número de vezes que ele pediu pra voltar pra mim. Eu não achei justo ir me despedir dele. Eu já tinha machucado ele demais pra isso.
A Flávia apareceu em casa depois do almoço.
Flávia: Ta triste, né!? – Ela sentou do meu lado no sofá.
Manuela: Bastante. Eu vou sentir muita falta dele.
Flávia: Não entendo você, sabia!? Você é doida por ele e ta deixando ele escapar pelos seus dedos.
Manuela: Ele merece algo melhor.
Flávia: Ele pode merecer o que for, mas ele continua querendo e amando você, sua idiota! – Ela falou brava.
Manuela: Agora é tarde. Já era. Ele deve estar voando essas horas já. Vou fazer o que? Parar o voo e mandar voltar? – Falei irônica.
Flávia: Você iria mesmo atrás dele agora?
Manuela: Eu não sei o que fazer, mas ficar longe dele não me parece uma opção que me agrade.
Flávia: Eu vou resolver isso. – Ela pegou o celular e mandou uma mensagem. Depois de uns segundos ela falou: – Ele é um pouco, credo! – Ela me mostrou a mensagem e eu comecei a rir. – Vai, garota! Corre se arrumar e vamos pra esse aeroporto. Vou ligar pro Felipe, pra ele levar a gente.
Manuela: Eu te amo, cara! – Abracei ela e corri pro quarto.
Peguei uma roupa melhorzinha e me troquei. Coloquei uma sapatilha e penteei o cabelo super rápido. Em pouco tempo, o Felipe chegou. A Flávia mandou novamente mensagem pro Guilherme.
Carla: Por que essa correria toda, minha filha? – Ela perguntou.
Manuela: Eu vou atrás do amor da minha vida, mãe! – Disse feliz. Abracei ela e ela me deu um beijo na testa.
Flávia e eu corremos pro carro do Felipe. Ele dirigiu muito rápido pra chegarmos na hora certa no aeroporto. Eu não conseguia parar de olhar pro celular pra conferir o horário. 16:45, mais 15 minutos e seria tarde demais. O Felipe estacionou na frente do aeroporto e eu sai correndo louca. Perguntei pra balconista onde saia o voo pro Rio de Janeiro. Ela me indicou e me disse também que eu não poderia passar lá sem uma passagem. Eu simplesmente ignorei-a. Sai correndo na direção e me interditaram no detector de metais.
Segurança: A senhorita não pode passar aqui sem uma passagem.
Manuela: Eu não quero voar. Me deixa passar! Eu só quero conversar com um passageiro. Por favor! – Eu gritei a ultima parte. Gritei o mais rápido que consegui. Eu tentei ver o Guilherme de onde eu estava, mas eu temi que ele já tinha entrado no avião. Eu comecei a discutir com os seguranças e vários deles vieram pra ver o que estava acontecendo.
A Flávia e o Felipe apareceram atrás de mim.
Flávia: Calma, Manu! Você não vai conseguir nada assim.
Manuela: Eu preciso falar com ele e esses brutamontes não me deixam, Flá! – Falei irritada e bem alto.
Eu não vi outra solução a não ser gritar o nome do Guilherme. Comecei a gritar feito louca e em poucos segundos, ele apareceu na minha frente. Eu fiquei sem ar naquele instante. Não me lembrava nem como respirar mais. Ele ficou meio segundo me encarando e depois correu na minha direção.
Ele passou pelo detector de metais e mesmo o segurança tentando coloca-lo pra dentro de novo, ele se soltou deles e veio me abraçar.
Abracei ele o mais forte que consegui. Eu não aguentei de emoção e comecei a chorar. Chorei como sempre fazia, mas naquele momento, era choro de felicidade. Eu estava feliz por estar ali e estar junto com ele.
Manuela: Achei que não ia dar tempo. – Ele alisou o meu rosto quando me ouviu e me beijou.
Eu senti aquele beijo como se fosse o primeiro beijo que ele tinha me dado. Eu aproveitei cada segundo daquele beijo e no final, abracei ele;
Guilherme: Você é maluca!
Manuela: Desculpa, Gui! Por tudo. Eu só não achei que tinha o direito de empatar sua vida de novo. Eu jamais quis isso, por isso eu resolvi não voltar mais pra você.
Guilherme: Xiu! – Ele colocou o dedo na minha boca, tapando-a. – Não fala mais nada. Eu amo você. And I forgive you for being away for far too long so keep breathing, cause I'm not leaving you anymore! – Ele cantou no ritmo da musica.
Manuela: Eu amo essa música.
Guilherme: Eu sei. Foi difícil pra caramba lembra dessas palavras estranhas. Mas eu faço tudo por você.
Manuela: Eu te amo. Sempre te amei e sempre vou te amar.
Guilherme: Tirou as palavras da minha boca. – Ele sorriu e me deu um selinho.
Segurança: O senhor precisa ir pra fila, o voo já vai sair.
Guilherme: Valeu, parceiro, mas eu vou ficar.
Eu segurei a mão dele e nós saímos de lá junto com a Flávia e o Felipe.
Guilherme: Bem que eu estranhei aquelas mensagens que a Flávia estava me mandando.
Flávia: Eu sou demais, diz aí.
Nós fomos pra casa do Guilherme e todo mundo ficou surpreso por ele ter voltado. Ele explicou tudo pra todo mundo e todo mundo ficou feliz pela gente. Todo mundo sabia o quanto eu amava ele e vice versa.
Eu arrastei o Guilherme pro quarto e o fiz deitar na cama.
Guilherme: Vai fazer o que comigo?
Manuela: O que a séculos eu queria fazer.
Guilherme: Linda.
Eu sorri e fui deitando em cima dele. Comecei a beija-lo e ele me correspondeu. Senti as mãos dele percorrendo meu corpo todo e apertando cada curva do mesmo. Ele tirou a roupa e eu também. Ele apertou os meus peitos e começou a chupa-los. Eu fechei os olhos e deslizei uma mão pro pau dele. Eu comecei a masturba-lo e logo o pau dele ficou duro. Ele enfio o pau devagar na minha buceta e eu soltei um gemido.
Guilherme: Gostosa!
Manuela: E sua! – Eu disse quase como um gemido.
Ele começou a fazer vai e vem com o pau na minha buceta. Senti o pau dele inteiro dentro de mim. Não demorou muito pra que nós gozássemos. Depois nós ficamos agarradinhos e acabamos dormindo assim.

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