O jogo continuou e os desafios foram ficando mais pesados. O Samuel girou a garrada e a Regina perguntava pra mim.
Regina: Verdade ou desafio?
Manuela: Desafio.
Regina: Chupa o pau do Gabriel. – Eu ri ao ouvi-la.
Manuela: Ta de caô, né!? Ele é meu namorado, velho. Eu já faço isso. – Todos riram, menos o Guilherme e a Isabela.
Samuka: Manuzinha, independente disso, tem que fazer o desafio. Senão fizer, tu vai ter que chupar o pau de todos os caras da roda.
Gabriel: Ela não vai fazer nada disso. – Ele falou muito bravo.
Manuela: E aquele papo de ser bonzinho comigo? – Eu perguntei brava pro Samuel.
Samuka: Se não quiser chupar o pau do teu namoradinho na frente de todo mundo, vai ter que beijar o Guilherme na frente dele. O que tu acha? – Fiquei olhando séria pra ele. Aquele idiota só podia estar de brincadeira comigo.
Manuela: Ah, vai se foder. To cagando e andando pra esse jogo. – Eu saí da roda pisando duro e o Gabriel veio atrás de mim. Fui até a cozinha. – Eu odeio aquele idi...
Gabriel: Calma, não se estressa... Vamos acabar com esse jogo idiota. Vou chamar a Flávia pra puxar o parabéns.
E foi o que ele fez, chamou a Flávia e ela puxou o parabéns. Todos cantavam e eu estava feliz, apesar das presenças indesejáveis. Quando eu fui assoprar as velinhas, ouvi gritos e sermões vindo do alto da escada. Meu coração acelerou quando eu olhei pra cima e vi a Helen segurando a Bruna pelos cabelos e ela chorando desesperadamente. Engoli a seco.
Helen: Que putaria ta acontecendo aqui? – Todo mundo olhou pra ela, eu estava nervosa. A Helen ia matar a Bruna e ia me matar pela bagunça na casa dela, já que a festa era pra mim.
Flávia: Calma, Helen. É só uma festa, a gente vai arrumar toda a bagunça depois.
Helen: Mas é claro que vão! E muito bem limpo ainda. – Ela me olhou muito brava e começou a descer as escadas segurando a Bruna pelos cabelos. A Bruna gritava e pedia pra Helen solta-la. – Cala a boca, vagabundazinha. Ela chegou até onde a mesa do bolo estava e jogou a Bruna no chão. – Qual foi a merda que deu na cabeça de vocês que resolveram me esconder que essa desgraçada estava grávida?
Nenhuma de nós respondeu, eu estava pálida de nervoso com a situação e preocupação com a Bruna.
Helen: Me respondam, suas... – Eu estava com medo que ela abrisse a boca e contasse que nós éramos prostitutas no meio de tanta gente do colégio. Meu coração estava acelerado.
Guilherme: Calma, mãe... – Ele apareceu na escada e desceu a mesma correndo.
Helen: Guilherme, tu não se mete que eu me resolvo contigo depois. Nem um piu, garoto. – Ela disse brava pra ele. – Eu mandei, porra. Eu mandei mil vocês vocês usarem camisinha. Vocês tem problema? Agora essa daí me aparece grávida. Que merda!
Alguém, no meio de tanta gente que assistia aquele "show" da Helen gritou: – Grávida e com AIDS!
A Helen olhou pasma pra Bruna. Chegou perto dela e a fez levantar só com o puxão que ela deu nos cabelos dela.
Helen: É sério isso? – A Bruna só conseguia chorar, mas assentiu com a cabeça.
Eu vi a fúria nos olhos da Helen, ela tacou a Bruna longe, chegou perto dela e começou a batê-la. Batia com as mãos e chutava com os pés. Eu fiquei desesperada, corri até a Bruna, mas ela já tinha apanhado bastante. Ninguém se atreveu a impedir a Helen, mas eu não ia deixar a Bruna enfrentar aquilo sozinha.
Manuela: Para, Helen. Para. Para. – Eu tentava fazê-la parar, mas ela continua chutando a Bruna. O Gabriel correu na minha direção e me segurou pela cintura.
Manuela: Me solta. Me solta. – Eu fiz o máximo de força que consegui e me soltei. Tentei de tudo pra Helen parar de machucar a Bruna, mas nada adiantava. Eu vi sangue sair da Bruna, mas não conseguia definir da onde.
Helen: Garota, saí do meu caminho. Senão vai sobrar pra tu.
Lua: Não seja por isso, Helen. O que é dela, tu pode dar agora. – Eu olhei pra Lua e ela vinha com o meu teste de gravidez na mão. Entregou pra Helen que olhou pra aquilo sem entender. – Ta aí o teste de gravidez da Manuela. Positivo, como você pode ver.
Helen: Manuela, eu não acredito. – Ela olhou inconformada pra mim. Eu só consegui pensar no Gabriel, ele nem imaginava aquilo e descobriu da pior maneira. Ele me olhou confuso e eu comecei a chorar.
Lua: A melhor parte está por vir... Sabe quem é o pai?
Helen: E isso lá me interessa, Lua? Eu quero a Bruna e a Manuela longe da minha casa agora. To me fodendo pro pai dos filhos delas. Quero que essas desgraçadas sumam.
Lua: Poderia até não ser o seu interesse, se o bebê que a Manuela está esperando não fosse do Guilherme. – Eu não acreditei quando ouvi-la. Eu caí aos prantos de tanto chorar. A Helen pareceu não acreditar, mas depois ficou muito brava. Ela começou a vir pra cima de mim, mas antes dela encostar um dedo em mim, o Guilherme se colocou na frente dela.
Guilherme: Você não vai encostar um dedo nela. Sei que está com raiva e que eu fiz merda, mas agora ela vai ter um filho meu e eu não vou deixar a senhora machuca-la.
Helen: Eu não acredito numa coisa dessa, Guilherme... Eu pedi tanto pra você não se meter com nenhuma delas. – Ela colocou a mão na testa e olhava brava pro Guilherme. – Eu quero as duas fora daqui ainda hoje.
Guilherme: A Manu não vai a lugar algum. Eu não vou deixa-la na rua esperando um filho meu.
Helen: Manda todo mundo sair da minha casa, eu preciso resolver uns assuntos meus e dentro de meia hora eu volto e me resolvo com vocês.
Ela saiu de casa bufando, nós dispensamos todo mundo. O Gabriel me olhava espantado, parecia não acreditar no que tinha ouvido até agora.
Manuela: Por favor, a gente precisa conversar. Por favor. – Eu disse com lágrimas no rosto.
Gabriel: Grávida dele, Manuela? Eu não acredito que tu me traiu. Aquele papo de não sentir mais nada por ele foi tudo história, né!? Como tu pode? Como? – Ele não me deixou falar. Foi só despejando a raiva dele em mim.
Gabriel: Eu sempre fiz de tudo por você, Manuela. Sempre. Eu fui o cara mais compreensivo do mundo contigo e é isso que eu recebo? E o pior, é que tu não teve a decência de tu própria me contar. Olha o jeito que tu me deixou descobrir
Manuela: Me deixa te explicar tudo, por favor. Não é bem assim como tu ta pensando.
Gabriel: E é como então? Me diz... – Ele ficou me olhando sério. – Me diz que tu não me traiu e que não está grávida do Guilherme.
Estava todo mundo na sala. As meninas e o Guilherme presenciavam nossa briga.
Manuela: Eu queria ter te contado antes, Gabriel. Mas eu não sabia como te dizer isso.
Gabriel: Difícil ter que assumir uma traição, né!? Ainda mais quando ela vem acompanhada com um bebê.
Manuela: Para. Para. Eu preciso te explicar direito o que ta acontecendo.
Gabriel: Eu não quero mais explicações. Entendi que tu não me ama e tu me provou isso me traindo. Seja feliz com ele, vocês se merecem. – Ele virou de costas pra mim e começou a andar em direção a porta, mas parou no meio do caminho e voltou pra trás. Eu já estava soluçando de tanto chorar. – Ah, e toma isso... – Ele tirou a aliança de namoro que usava no dedo e jogou no chão na direção dos meus pés. – Faz o que tu quiser com isso. – Ele saiu de casa, a Flávia foi atrás dele. Eu me ajoelhei no chão e peguei a aliança. Eu não conseguia parar de chorar.
Eu vi as meninas ajudando a Bruna. A Jack tentava acalma-la, mas ela gritava de dor.
Jack: A gente precisa leva-la pro hospital e rápido.
A Flávia entrou correndo em casa.
Flávia: Bora, Jack. O Gabriel vai leva-la pro hospital. Nervoso do jeito que ele está, vai ser péssimo, mas a gente não pode esperar um ônibus passar pra levar ela e outra que ela não vai conseguir chegar até o ponto de ônibus.
Guilherme: Vamos, Bruna. – Ele pegou-a no colo e levou até o carro do Gabriel. Eu corri até lá fora e o Gabriel estava dentro do carro. Eu ia entrar no mesmo junto com a Bruna, mas ele me impediu.
Gabriel: Não, Manuela. Não entra. A Flávia vai com ela. Fica longe de mim, o mais longe que tu puder. Eu vou ajuda-la porque ela não tem culpa das tuas cagadas, mas depois, tu nunca mais chegue perto de mim.
Manuela: Eu não acredito que você vai me tratar assim... – Eu disse olhando inconformada pra ele.
A Flávia entrou no carro com a Bruna.
Flávia: Eu te ligo e te dou notícias de tudo. Fica calma, amiga. Por favor. A Helen vai voltar e vai acabar contigo por causa do Guilherme, se cuida. Por favor. Não faz mais bobagens ainda. – Ela fechou a porta do carro e o Gabriel saiu com o mesmo.
Eu fiquei ali, no meio da rua, olhando o carro se afastar. Eu só conseguia chorar, a Jack me abraçou e eu estava desesperada. O que eu ia fazer agora sem o Gabriel?
Jack: Você ta tremendo, Manuela. – Ela disse segurando minhas mãos. Ela me puxou pra dentro de casa e me sentou no sofá. – Pega um copo de água com açúcar pra essa menina, ela vai ter um treco.
Eu estava tão nervosa que não conseguia falar nada. A Amanda pegou água pra mim e a Jack me deu.
A Lua apareceu na sala e me olhava com cara de quem tinha vencido uma guerra inteira. Eu me recompus e fui até ela.
Manuela: Satisfeita?
Lua: Ainda não. Mas estarei quando o Gabriel for meu. – Ela piscou e virou de costas pra mim, mas antes dela começar a andar pra sair de perto, eu segurei no cabelo dela e puxei-a pra trás. – Me solta, sua louca.
Manuela: Eu te odeio, sua vagabunda. – Eu derrubei-a no chão e dei uns tapas na cara dela. O Guilherme viu a briga e logo segurou a minha cintura e me tirou de perto da Lua.
Guilherme: Quer mais problemas do que tu já tem?
Manuela: Ela fodeu com tudo, Guilherme. Com tudo... – Eu disse chorando, ele me abraçou. A Lua saiu de casa o mais rápido que pode.
Guilherme: Calma... – Ele fez carinho no meu cabelo e me abraçou mais forte.
Nós limpamos toda a casa enquanto esperávamos notícias da Bruna e esperávamos a Helen chegar. A Helen não apareceu a noite toda e Flávia não me ligava logo. Eu estava morrendo de preocupação.
Manuela: O que custa a Flávia dar um telefonema? – Eu disse olhando pro celular e tentando ligar pra ela.
Amanda: Calma, Manu. Deve estar acontecendo alguma coisa, ela já vai ligar.
Manuela: Isso, me deixa mais nervosa do que eu já estou... – Eu disse andando de um lado pro outro com o celular na mão.
Já eram quase 3 da manhã, a Jack e a Amanda dormiam nos sofás da sala. O Guilherme e eu estávamos na cozinha, sentados na mesa e olhando pro celular, esperando alguma notícia da Bruna.
Guilherme: Não achei que o Gabriel fosse reagir daquele jeito. Ele sempre foi tão louco por você... – Ele disse me olhando. Eu respirei fundo, estava com a cara inchada de tanto chorar já.
Manuela: Nem eu. Mas ele não me deixou me explicar, não me deixou falar. Ele nem sabe que o filho pode ser dele, mas ele acha que eu o traí e não foi o que aconteceu. Eu fiquei contigo antes de namorar com ele... – As benditas lágrimas voltaram. Merda!
Guilherme: Para de chorar, calma! Ele tava nervoso e lógico que não queria explicação, a Lua fez parecer que tu tinha traído ele e o filho era meu. Ela fez de propósito e ela não vai sossegar enquanto não tiver o Gabriel pra ela.
Manuela: Ele precisa acreditar em mim... – Eu disse chorando e ele me puxou, eu apoiei a cabeça no peito dele. Ele deu um beijo na minha testa e foi quando nós ouvimos o celular tocar. Peguei ele correndo e atendi. – Me fala que ta tudo bem, por favor.
Flávia: Manu... – Ela disse com uma voz de choro. – A Bruna... Ela...
Manuela: Fala logo. – Eu falei preocupada.
Flávia: A placenta descolou e agora ela ta com risco de morte. Tiveram que fazer cesariana e o bebê ta bem, mas os médicos não sabem se a Bruna vai sobreviver... – Ela disse chorando e eu olhava pro Guilherme atordoada, deixei o celular cair no chão de tão chocada e o Guilherme pegou o mesmo.
Guilherme: Flávia, que hospital vocês tão? – Ele falava com ela e eu ainda estava em estado de choque. – Eu vou praí com a Manuela... Tô me fodendo que esse merda está aí. Já já chegamos aí.
Guilherme: Mãaaae – Ele falou meio desesperado.
Helen: Garota, tu não faz noção no buraco que tu foi se meter. – Ela me jogou no sofá e eu passei a mão onde ela estava segurando, tava doendo horrores. – Queria tanto me desfazer de você. Merda! Agora tem esse filho que tu ta esperando que é meu neto e eu não vou poder fazer nada contigo enquanto ele não nascer. Mas depois... Depois tu vai sumir, não só da minha vida. Mas da face da terra. Não só você, sua mãezinha também. Ela vai pagar pelos teu erros.
Manuela: NÃO! – Eu falei desesperada. – Minha mãe não. Acaba comigo, eu não ligo. Eu não aguento mais essa vida mesmo, mas a minha mãe não. Ela não tem culpa. Não faz nada com ela, pelo amor de Deus... – Eu fui em direção da Helen, me ajoelhei nos pés dela e comecei a chorar feito louca.
Helen: Sai, garota. – Ela se afastou de mim e riu. – Tu acha que eu sinto pena de você? Eu to com ódio, com raiva. Mas tu vai pagar e tua mãe também. Deixa só esse beber nascer. Eu vou acabar contigo e tu vai implorar pra nunca ter nascido. – Ela falava com ódio.
Manuela: Eu odeio você! Odeio. – Eu estava no chão, ela riu ao me ouvir. Eu olhava com os olhos cheios de lágrimas pra ela e com uma raiva enorme dela.
Helen: Ah, que bonitinha. Me odeia? Que fofinha. – Ela continuou rindo. – Cala essa boca, garota. Tu acha que é quem? Se você não estivesse esperando um neto meu, eu já tinha acabado com a tua vida. – Ela aproximou-se de mim e novamente puxou-me pelos cabelos. Ela me jogou pro outro canto da sala, eu senti uma dor enorme nas costas por ela ter me jogado muito forte e eu ter bati contra o sofá.
Guilherme: Caralho, mãe – Ele gritou. – Não machuca ela...
Helen: Garoto, tu ta me irritando. Cala a boca!
Guilherme: Então deixa ela em paz, por favor. Não machuca ela. Não machuca.
Helen: Tu gosta mesmo dessa vadia, né!? – Ela foi pra perto dele e eu fiquei caída no chão, toda desajeitada por causa da dor que a batida tinha ocasionado. – Tanta menina decente nesse mundo e você foi gostar justo dessa, Guilherme? Justo de uma vadia como ela?
Guilherme: Para de falar assim dela...
Helen: Ih, garoto, larga de frescura pro meu lado. – Ela riu e voltou na minha direção. – Isso aqui é pra vocês aprenderem a não desobedecerem uma ordem minha... – Ela me segurou pelo queixo, me fez olhar pra ela e bateu duas vezes sequencialmente na minha cara. Eu não fiz nada, só chorei. Não tinha como lutar com ela, o "segurança" dela viria pra cima de mim e eu ia apanhar mais se me manifestasse.
Guilherme: PARAAAAA! – Ele berrou com ela.
Helen: Foram só tapinhas na cara, meu filho. Ela não vai perder o bebê com isso, mas vai servir de lição. – Ela me deu mais três tapas na cara. – Vagabunda. Piranha. Vadia. Prostituta. Puta de esquina. – Ela me xingava enquanto me batia. Eu só chorava e o Guilherme gritava pra mãe dele parar.
Eu não sei como, mas mesmo com um cara enorme segurando o Guilherme, ele se soltou e foi em cima da Helen. Ele empurrou-a e impediu dela me bater ainda mais.
Guilherme: Chega. Já deu. – Ele disse segurando os pulsos dela.
Helen: Que bonitinho, você protegendo sua amada... – Ela riu irônica pra ele. – Tobias, segura ele... – Ela ordenou pro "segurança". Ele veio na direção do Guilherme e segurou ele pelos ombros.
Guilherme: Me solta, cara. Me solta.
Tobias: Só quando tua mãe mandar... – A voz dele era grossa, dava medo só de ouvir.
Helen: Fique longe do meu filho a partir de agora. Ouviu bem, Manuela? E eu to falando bem sério contigo. Não se atreva a ter qualquer relação com ele. Tu só está viva ainda, porque está grávida de um neto meu. Só por isso. Senão, eu já teria te aniquilado. Se fizer alguma gracinha, eu juro pra você que sua mãe morre na mesma hora. Tem caras meus rodeando sua casa todos os dias e basta um telefonema meu que eles matam sua mãe sem dó nem piedade.
Manuela: Não! – Eu senti um frio na espinha ao ouvi-la. – Eu não vou fazer nada. Eu juro. Vou ficar longe do Guilherme. Eu prometo. Não quero mais nada com ele.
Guilherme: Manuela, eu não acredi... – Ele me olhou decepcionado.
Helen: E você fique longe dela também. – Ela falou pro Guilherme. – Senão quiser que eu acabe com a vida dela e com a vida do teu filho que ta na barriga dela.
Guilherme: Como você tem coragem?
Helen: Você não tem noção das coisas que eu tenho coragem... A Lua vai ficar de olho em vocês por mim, ela será meus olhos e ouvidos dentro dessa casa. Não achem que você conseguirão me esconder algo, porque não irão. Tobias, solta ele e vamos pra boate. Quero ver como as coisas estão por lá. Manuela, manda tuas amiguinhas irem pra boate. A Flávia também, porque eu to me fodendo pra Bruna ou pro bebê dela, mantenham-na longe daqui, senão eu acabo com a vida dela também. Tu pode ficar em casa, Manuela. Só por hoje, porque não pense que a vida vai ser molinha pra tu só porque tu ta grávida. Ninguém mandou engravidar, agora vai ter as consequências que merece.
Tobias soltou Guilherme e junto com a Helen, eles saíram de casa. O Guilherme saiu correndo na minha direção e ajoelhou-se na minha frente. Eu estava meio em choque com tudo ainda.
Guilherme: Tu ta legal? Ta machucada?
Manuela: Eu to bem. Eu só preciso que ela fique bem longe da minha mãe. Guilherme, ela vai matar a minha mãe. – Eu chorei e o Guilherme me abraçou.
Guilherme: Calma!
Manuela: Me solta. – Eu me levantei e fui pra longe dele. – Fica longe de mim. Eu não quero mais problemas com a tua mãe. Chega! Não chega mais perto de mim, não fala mais comigo. Se der, nem olha mais pra mim... – Ele me olhou sério e respirou fundo.
Guilherme: Tu ta de brincadeira comigo, né!? Eu não acredito que tu vai deixar a minha mãe mandar em você, Manuela.
Manuela: Eu vou deixar ela fazer o que quiser comigo, contanto que ela não encoste a mão na minha mãe.
A Jack desceu as escadas desesperada e a Amanda veio atrás.
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