Capítulo 118
#MarianaNarrando
No dia seguinte o Luan estava muito indisposto , tossia sem parar , tomava água direto , levei as crianças na escola e não fui trabalhar para ficar com ele. Já fui procurando o seu remédio , sempre que ficava daquele jeito , sua voz sumia , o Luan ficava com dor de garganta , lhe dei o remédio e ele foi para cama :
- Quer comer alguma coisa ? – perguntei.
- Nada ... – falava um pouquinho e tossia.
- Amor , não pode ficar sem comer , eu preparo uma sopinha pra você , te dou na boca , qualquer coisa , mas come ?
- (risos) Tô sem fome , Mari.
- Não ri isso é sério , você não vai ficar sem comer , vou trazer aqui , tenta pelo menos meu amor.
- Tá bom ... – fui até a cozinha , a Sophi pediu pra fazer a sopa ,mas eu mesma quis fazer , demorou um pouco , arrumei uma bandeja , coloquei a sopa ali e fui levar no quarto.
- Sopa quentinha , cheirosa , gostosa pro meu amorzinho.
Luan se arrumou na cama , fui indo até ele , que afastou um pouquinho coloquei a bandeja em seu colo :
- Vou te dá na boca ...
- (risos) Vai então , gosto de ser mimado por você.
- Não só por mim né ? Por todo mundo ...
- Toda muié né ? – ele riu , e eu bati em seu braço.
- Abre a boca , mô – dei a sopa na boca dele , apenas três colherada , pois a quarta o Luan empurrou.
- Deixa eu ir no banheiro ... – ele foi correndo para o banheiro , e levei a sopa para a cozinha.
- Ele não quis ?
- Vou dá outro remédio pra ele , se não melhorar vou ligar pra Marizete ela sempre me diz um jeito melhor pra passar essas coisas do Luan.
Voltei para o quarto e o Luan já estava deitado :
- Toma esse remédio pra febre já tá ficando ...
- Vou dormir tá ?
- Dormi , qualquer coisa me chama
- Hmrum ... – fechei as cortinas , desliguei o ar , e sai do quarto.
- Sophi , você pega as crianças na escola ?
- Pego sim ...
- Obrigada ! – chegou a hora da Sophi pegar as crianças e ela foi.
Fui no quarto pegar uma blusa de frio , o Luan continuava dormindo.
A noite dormimos daquele jeito com o Luan tossindo muito , e sempre indo ao banheiro dava remédio e parava ele voltava como antes , no dia seguinte levei as crianças para a escola , e quando voltei :
- AMOR ! Minha garganta tá doendo – ele fez bico.
- Então não grita , mô
- Não aguento mais ficar doente ...
- Calma , deixa eu pegar o remédio pra você , ver se essa febre passa logo. – me assusto quando pego no rosto dele. – Pelo amor de Deus , vamos tomar um banho Luan , meio morno.
- Por que ?
- Você tá muito quente , Deus me livre ... – fui com o Luan até o banheiro , onde ele tomou um banho , depois colocou uma roupa , uma blusa com manga cumprida branca de algodão , uma calça cumprida também de algodão :
- Tô com frio ...
- Toma esse remédio , vai passar – ele deitou na cama , peguei um edredom mais grosso , também o remédio , dei ao Luan , ele tomou , depois colocou o cobertor por cima dele.
- Vem aqui ... – fiquei ao seu lado , puxei ele mais pra mim , que colocou sua cabeça sobre o meu peito , passava minhas mãos carinhosamente pelos eu rosto , pelo seu cabelo. Ele levanta a cabeça e fica me olhando , quando ia lhe dá um beijo , o Luan vira o rosto :
- Foi mal ...
- Tô doente , amor não rola.
- Na saúde e na doença ...
- Te amo
- Eu também te amo – selei seus lábios rápido , e ficamos daquele jeito ,até chegar as crianças com a farda da escola , pedi que não ficassem muito em cima do Luan , pois poderiam pegar aquela gripe dele.
E também tinha esquecido que eles iriam sair cedo da escola.
Eu e as crianças tentamos animar mais o Luan , sua mãe e sua irmã foram visitá-lo , depois chegou o Amarildo :
- Tá cuidando direitinho do meu filho né ?
- Tô tentando cuidar desse bebêzão.
- Ele não gosta de ser mimado né ? – Bruna falou , ficamos conversando e rindo com o Luan , a Anna passava as mãosinha no rosto dele , e pedia para que o Luan melhorasse logo para brincar com ela e com o Davi , que também pedia a mesma coisa.
Semana seguinte ele já estava bem e foi até em uma viagem , fazer seus shows pelo Brasil. Era final de semana , um sábado o Luan voltaria hoje , me ligou pedindo para me ir em um restaurante , o qual sempre íamos com a família , me arrumei , coloquei uma calça jeans , blusa branca de manga bufante , coloquei um salto ,arrumei o cabelo , pedi para a Sophi olhar as crianças e fui no meu carro , para o restaurante.
Era a primeira vez que eu dirigia com aquele carro :
- Meu carrinho que lindo – disse toda boba e abraçando o volante , depois parti para o restaurante , estacionei e entrei lá , algumas pessoas me cumprimentaram , o garçom me levou até a mesa reservada :
- Vai pedir alguma coisa ?
- Só uma água ... – ele se retirou , segundos depois chegou com a minha água , era uma garrafinha e tomei ela toda.
Ele disse que iria chegar ás 19:30 , já passava daquele horário. Fiquei olhando para os lado , e quando me virei me assustei pois tinha um senhor na minha frente com um sorriso fechado , chapeuzinho :
- Que susto ! – coloquei a mão no peito rindo.
- Desculpa por assustá-la ...
- Sem problema – sorri.
- Tá sozinha ?
- Tô esperando meu marido ...
- E como ele é ?
- Branquinho , alto , braços forte , cabelo arrepiado.
- Como é o nome dele ? – ás vezes aquele velhinho sorria enquanto falava , parecia está com dificuldades.
- (risos) Luan ...
- Luan ? Acho que não conheço ...
- Luan Santana
- Ah , Luan Santana ? Ótimo rapaz. Mas você não
pode ser casada com ele , a mulher dele é mais bela.
- O senhor acha mesmo ?
- Acho por televisão ela é bem lindona , se eu tivesse a idade daquela mulher eu ficava com ela.
- É mesmo ?
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