sábado, 14 de fevereiro de 2015

A Lucíola moderna

Capítulo 23
Havia se passado três semanas desde o dia que Arthur e Lua se viram pela última vez. O moreno estava disposto a empenhar-se apenas na natação, esquecendo todo o resto.
Um dia, após o treino, recebeu uma carta, onde nela havia o pedido que fosse até o banco central da cidade.
Ao chegar no local, o homem que atendeu ele foi o mesmo que beijou a mão de Lua no outro dia.
“Sr Aguiar, é um prazer finalmente conhecê-lo. Sente-se.” Ele pediu.
“Obrigada, mas eu realmente quero saber de uma vez o por que de eu estar aqui.” Arthur pediu.
“Bem, como você deve saber, eu sou o gerente da Lua. Controla as finanças dela a anos. E ela pediu, após vender quase todos os pertences ao meu banco, que lhe entregasse isso.” Nesse instante, o funcionário do banco entregou ao nadador uma caixa.
“Desculpa a pergunta, mas você e a Lua não são amantes?” Questionou-o Arthur.
“Claro que não.” Afirmou o homem. “Lua jamais faltara o respeito comigo, assim como eu com ela. Somos apenas conhecidos.” Afirmou.
Arthur, sentindo-se culpado por não ter dado a chance para Lua explicar-se, entrou no primeiro táxi que viu e correu para casa dela.
Aquele dia era atípico, estava frio no Rio de Janeiro, o sol escondido atrás das nuvens, e um vento forte estava presente.
Chegando na casa da amada, ele estranhou. O jardim, que sempre foi cheio de flores, estava descuidado, as janelas (todas) estavam fechadas, e uma luz sequer brilhava naquela casa. De repente, a porta se abre e por ela sai….

Nenhum comentário:

Postar um comentário